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17 de novembro de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


A escolha do baralho ou deck
Virginia Gaia
O mercado oferece baralhos ou decks de Tarô de todos os tipos. Dos tradicionais, como o Marselha, aos inspirados nas histórias em quadrinhos, o tarólogo pode encontrar as mais diversas opções de conjunto de cartas. Diante de tanta variedade, fica a dúvida: qual o melhor deck?
A verdade é que não há uma resposta pronta a essa pergunta. A escolha do baralho é uma das decisões mais pessoais do tarólogo. Há, inclusive, aqueles que optam por utilizar diferentes decks, colecionando baralhos. Mas há alguns itens a se considerar na hora de eleger o seu deck, pois a escolha das cartas pode influenciar significativamente na assertividade das previsões.
A escolha do baralho ou deck por Virginia Gaia
Jogos para escolher existem às centenas
Em primeiro lugar, a simbologia do deck precisa estar alinhada às mais profundas crenças e visões pessoais do tarólogo. Não adianta usar um tarô com orixás ou anjos, por exemplo, se você não está familiarizado com esses sistemas. A arte e a estética também são importantes: as cartas precisam dialogar com a percepção sutil de quem vai interpretá-las. Se o deck apresentar palavras chave nas cartas, é importante também estar atento a esse detalhe, pois às vezes uma palavra mal colocada pode confundir a interpretação.
Por isso, conhecer e pesquisar um pouco da história e dos autores de cada deck é tão importante. De qualquer forma, como orientação geral, parta de um princípio básico: se você é um adepto dos estudos Herméticos, descarte imediatamente decks que tragam alterações na estrutura geral do Tarô (22 Arcanos Maiores e 56 Menores), pois é a partir dessa base que podemos traçar as correspondências com a Cabala Hermética. Também desconsidere aqueles que só trazem Arcanos Maiores, já que ignorar os Arcanos Menores significa limitar o seu universo como oraculista.
De qualquer forma, para começar, escolher uma opção entre os decks mais populares e utilizados é uma decisão sábia. Estes carregam a credibilidade de anos de uso por tarólogos ao redor do mundo. Afinal, se até os artistas começam com a arte figurativa para depois buscar a abstração, adotar uma postura mais tradicional nas artes divinatórias, em um primeiro momento, talvez seja de grande ajuda. Por fim, há sempre aquela dica que transcende o racional: escolha um deck pelo qual você se apaixone! O amor ainda é a melhor receita para transformar qualquer ofício em arte.
Informações e aquisições de baralhos podem ser feitas pela loja virtual
especializada em tarô e parceira do Clube do Tarô: www.simbolika.com.br
Virginia Gaia é astróloga, taróloga e coach holística.
www.virginiagaia.com.br  e  www.facebook.com/estudosgaia
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
Edição: CKR – 4/08/2018
  Baralho Cigano
  Tarô Egípcio
  Quatro pilares
  Orientação
  O Momento
  I Ching
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