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Touradas em Madri e outras praças |
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Rui Sá Silva Barros |
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Como era previsto, o trânsito de Marte em Libra estimulando a quadratura Urano/Plutão causou bastante estrago: atentados violentos no Afeganistão e Iraque, bombas no QG de segurança em Damasco e num ônibus com turistas judeus na Bulgária, e os americanos não podiam ficar de fora, portanto um deles prontificou-se a fazer um massacre num cinema. Tudo isto em apenas uma semana.
A quadratura Júpiter/Netuno não quis ficar atrás e deu o ar da graça. O banco inglês Barclays foi multado por manipulação da libor, uma taxa de referência para muitos contratos, e outros aguardam sua vez. O HSBC também foi multado, mas por lavar dinheiro do narcotráfico mexicano, e um relatório recente estimou em 21 trilhões a quantia depositada em paraísos fiscais, aqueles que o G-20 ia acabar. China e Rússia encabeçam a lista, nós estamos em quarto lugar com 520 bi de dólares. Mas se eles conseguissem contabilizar a soma dos depósitos do crime organizado, ele estaria em primeiro lugar. Há muito tempo o crime prospera com total cumplicidade dos bancos. Uma indústria farmacêutica também foi multada (Glaxo) porque um dos medicamentos produz danos e mortes. E quem nunca teve problemas com produtos e serviços, comprando gato por lebre? Lentamente a meliância toma conta do mundo empresarial.
Oriente Médio – Causou surpresa o início de conflitos armados em Damasco e Alepo, sinal que as oposições estão progredindo na Síria, mas o atentado no QG, onde acontecia uma reunião da cúpula de segurança, mostrou a vulnerabilidade do regime e desencadeou boatos e rumores de uma fuga de Assad. Estão enterrando o homem precocemente, ainda há gás neste botijão. Damasco é uma cidade de três milênios e foi um dos centros políticos e culturais do Islã, sua mesquita e mercado central são notáveis. No final da primeira guerra os aliados haviam prometido aos árabes a independência da Síria, mas por razões de estado acabaram cedendo o Iraque e deixaram os sírios aos cuidados dos franceses. Encontrei três mapas para o país: 1941, 44 e 46, três fases no processo de independência que foi turbulento e repleto de governos instáveis. Tanto na Síria quanto no Iraque, o partido Baath (nacionalista árabe) não conseguiu estabilidade até o surgimento de lideranças pessoais com alianças minoritárias étnicas ou religiosas. No Iraque com Sadam Hussein e na Síria com Hafez Assad, pai do Bashar. Ele conseguiu soldar uma aliança de alauítas, cristãos e curdos com os grandes empresários sunitas (maioria, 60% da população) e construiu um aparato de Segurança extremamente bem armado (armas químicas também) e estruturado em lealdades familiares. O regime sírio se apresenta como República com um Congresso aberto e eleições periódicas. Na substância é uma monarquia absolutista, pois o sistema tornou-se hereditário. Eis o mapa do início do regime:
Mapa da Répública da Síria - Damasco, 13 de novembro de 1970, às 6h12 Oito planetas escalonados em 60 graus, um stellium impressionante, com o bloco Vênus Júpiter e Sol em oposição à Lua/Saturno na linha do horizonte. Os nós lunares estão no eixo vertical e a conjunção Mercúrio/Netuno em quadratura a ambos. O Sol rege o MC (executivo) e oposto à Lua não promete muita simpatia entre governantes e governados. Outra conjunção explosiva é a Marte/Urano em Libra na casa XI, de onde surgiu a oposição: em 1982, a Irmandade Mulçumana síria iniciou uma revolta em Homs que foi reprimida violentamente com o resultado de 20 mil mortos. Saturno passava por ali como passou em 2011 iniciando uma nova rebelião, só que desta vez geral. Logo mais Marte e Saturno se encontram na casa 12. As minorias pensam com horror na possibilidade de um regime sunita e preferem apoiar Assad. Com este mapa dificilmente haverá transição pacífica e o tumulto pode atingir o Iraque, Turquia e Israel, além de isolar o Irã. Quanto ao Líbano já está em turbulência. Aumentam os refugiados, as dificuldades de abastecimento e as deserções ao regime diariamente, mas os dirigentes sabem que uma derrota pode significar um massacre dos alauítas. Mesmo que Bashar, num instante de sensatez, resolva abandonar o país, mesmo assim o risco de guerra civil posterior é alto, pois as oposições estão fragmentadas. O regime líbio de Gadaffi durou 42 anos, meia revolução de Urano, o de Bashar completa o mesmo tempo agora em novembro.
Em Israel um homem insolvente ateou fogo ao próprio corpo e até onde sei foi o primeiro. O Kadima rompeu a coligação pelo problema dos haredim e a isenção do serviço militar. Dando continuidade a uma tradição milenar judaica, o governo de 1948 concordou em subsidiar 600 religiosos que se dedicam ao estudo da Torah e isentá-los de servir ao exército. Agora são muitos milhares e com famílias grandes totalizando 600 mil pessoas, isto pesa no orçamento. O Likud de Bibi depende do Shaas e de Israel Beitenu, partidos religiosos, e vacila em acabar com os subsídios. A questão pode ser resolvida tranquilamente estipulando um teto nos subsídios e trabalhos no exército que sejam compatíveis com a religiosidade das pessoas, mas ninguém quer ceder nada. O trágico atentado aos turistas na Bulgária foi logo debitado na conta do Irã e depois do Hezbollah, sem qualquer investigação, mas com a fulgurante intuição de Bibi. Em agosto Marte e Saturno estarão conjuntos no Ascendente da carta do país, as intenções ficarão claras. No Egito, os militares dissolveram o Parlamento, anunciaram a vitória de Mursi (Irmandade Mulçumana) que reconvocou os deputados para redigir a Constituição, mas a Alta Corte de Justiça ratificou a decisão da impugnação. Nova eleição legislativa deverá acontecer. O caminho dos egípcios será longo e tutelado pelas Forças Armadas que não querem ceder nenhum dos privilégios que têm: domínio de 20% da economia, orçamento próprio sem fiscalização, decisão final sobre paz e guerra.
ESPANHA – Acordo europeu para financiar bancos quebrados, anúncio do governo de cortes de 65 bilhões de euros com aumento de impostos e cortes no décimo terceiro, no seguro desemprego e ou traz malfeitorias. Tudo em vão, pois os investidores desconfiam cada vez mais que a conta é impagável e cobram juros de 7% para rolar a dívida pública espanhola.
Os bombeiros espanhóis de Mieres tiram a roupa em protesto contra os cortes no orçamento O anúncio de problemas de solvência em Valência e Murcia (autonomias) foi a gota d’água para a nova escalada, o governo nega peremptoriamente qualquer plano de resgate geral, mas é o próprio comportamento do mercado financeiro que empurra o governo nesta direção. O resgate da Espanha é impossível com os atuais fundos europeus, no fim os alemães e franceses terão que pagar a conta ou deixar a coisa ir ao default e fazer uma eurozona restrita ao Norte. Frau Merkel tem eleições no ano que vem e anda aflita, pois nas regionais seu partido tem perdido feio. Paul Krugmann anda furioso com a teimosia dos políticos e economistas que receitam austeridade e recessão. Ele continua a achar que as pessoas deveriam ser sensatas e evitar sofrimento desnecessário, e não consegue entender que a atual receita é perfeitamente lógica para o capital financeiro, pois quando você tem o mercado de derivativos girando 600 trilhões de dólares em apostas, não faz mal que empresas e países quebrem, no final aparecem umas pechinchas boas. E se o povo sair do torpor e resolver tomar as ruas? Polícias bem treinadas e tropas de choque antitumultos estarão a postos. Algumas criaturas, que ainda se dão ao trabalho de pensar, estão cogitando como estarão estes jovens desempregados daqui a 10 anos. É melhor não pensar. Na Espanha a fuga não é só de capitais, mas de pessoas também.
EUA – As enquetes de pesquisas (invenção americana) indicam empate até agora, e a campanha começa a esquentar, em setembro deve engatar. Obama não consegue dizer aos eleitores o desastre que foi a política econômica de Bush Jr e assim é responsabilizado pela atual encrenca. Seja quem for o vencedor algumas coisas não mudarão: Guantánamo, os drones matando civis aleatoriamente, mentiras e mais mentiras sobre a atuação no exterior, déficit no orçamento, elevação do teto da dívida pública, degradação da infraestrutura, queda na qualidade escolar básica e outras mazelas. Um país que sacralizou o porte de armas como segunda emenda da Constituição (um atestado de barbárie) só pode apresentar violência no noticiário. Júpiter está novamente em Gêmeos, agora transitando Urano natal, da última vez foi em 2000 quando Bush Jr ganhou as eleições na Suprema Corte, pois a contagem dos votos revelou empate contra Al Gore. A melhor notícia dessa eleição: um grupo de freiras está percorrendo o país para explicar à população a importância do sistema de seguridade social, elas têm uma experiência milenar de cuidados com desamparados e sabem bem o que significa ausência de cuidados públicos. A seca está devastando as plantações de cereais e os preços de soja, milho e trigo dispararam, péssima notícia para os pobres do mundo, já os candidatos não deram um pio sobre o assunto.
<-- A seca nos Estados Unidos CHINA – Seca de um lado e chuvas torrenciais de outro, com mortes e muitos estragos. O prefeito de Beijing renunciou e os irados comentários na internet, acusando o governo de desleixo, estão sendo rastreados pelo governo com represálias. Esta transição chinesa está bem difícil! A estagnação na Europa e EUA pressiona a balança comercial, a bolha imobiliária está desinflando lentamente, a política de filho único precisa ser revertida para não criar problemas adiante, os camponeses (quase metade da população) sobrevivem com um pequeno pedaço de terra e remessas que os filhos mandam das cidades, os filhos dos burocratas do partido enriquecem de uma maneira suspeita e lideram as contas em paraísos fiscais. Durante alguns anos ainda a quadratura Urano/Plutão pressionará a tripla conjunção que o mapa do país tem na casa 8.
TERRA BRASILIS – Saturno na casa 9 está realmente fazendo um estrago, além dos tropeços do Judiciário, Mensalão, Comissão da Verdade, greve de professores federais, bagunça no Mercosul e Unasul, temos ainda alvissareiras notícias: o país fabricou e vendeu bombas de fragmentação e condenou seu uso pelos governos que compraram o material, agora o governo não quer assinar um Tratado sobre transparência na venda de armas; para complicar as coisas a Vale em Moçambique resolveu concorrer com os chineses para ver quem depreda mais a África: deslocamento de populações, agrados aos políticos, silenciamento de opositores, tudo em nome do progresso.
Se você é empresário e percebe que a renda popular está aumentando, o que faz? Investe na ampliação de seu negócio, certo? Certo, numa economia capitalista, mas vivemos num mercantilismo-oligopólio de compadres, logo: vamos faturar sem gastar com capital fixo. O resultado são as filas que vemos nos aeroportos, supermercados, bancos etc. e pilhas de processos contra planos de saúde e empresas de telefonia. E as agências de regulação que deveriam estar acompanhando isto, entram em ação proibindo a emissão de novos planos e chips para celulares. Os ricos chiam com esta invasão popular, ai que saudades da senzala quando um escravo era comprado por 50 mil réis na África e vendido a 500 no patropi para os serviços essenciais, sem aporrinhações de INSS, FGTS, férias e outras benesses, as ruas eram desimpedidas e ninguém sofria por ataques à bolsa ou tílburi. Verdade que eles se rebelavam ou fugiam de vez em quando, mas a presteza das ordenanças colocava tudo no lugar. Belos tempos aqueles quando um presidente do conselho de ministro (o marquês de Paraná) podia colocar o filho e o genro na diretoria do Banco Mauá & McGregor sem causar burburinho. São pensamentos saquaremas, matriz dos dirigentes de pindorama, se não fosse a pressão dos ingleses teríamos escravos até hoje.
O governo está agoniado com esta maré montante de problemas, vendo o saldo da balança comercial e os investimentos minguarem. O emprego desacelera e os trabalhadores endividados refugam crédito novo, com razão. A sequência de greves no setor público pressiona o orçamento, cuja receita desacelera também. Mas a queda da taxa de juros e o câmbio acomodado na paridade atual são boas notícias para o futuro, bem como o reforço na malha viária e o corte de impostos na energia elétrica. Não há porque desarvorar, é só ter paciência e persistir. O SEGUNDO ATO – Quando olhamos para os mapas dos EUA e UE verificamos que o vimos de 2007 para cá é apenas o primeiro ato da Ópera, com o Sol a 12 de Câncer e 4 planetas a partir de 15 de Capricórnio esperando a passagem de Urano/Plutão, teremos um segundo ato trepidante. Uma recessão geralmente acaba com falências, fusões e desemprego alto e consequências políticas desagradáveis. Ocorre que sob a conjunção Júpiter/Netuno em Aquário, o G-20 conseguiu conjurar os perigos estimulando as economias com políticas econômicas de sustentação, o resultado foi uma elevação das dívidas públicas que se tornaram insustentáveis e agora provocam solavancos e turbulências diversas. Tome-se o setor automotivo como exemplo, todos os governos trataram de protegê-lo e assim a capacidade industrial instalada é imensamente superior à capacidade de consumo, especialmente agora com a renda popular em contração. A salvação dos bancos, para evitar uma hecatombe, não destruiu os ativos tóxicos insolventes, cujo montante desconhecemos, pois os bancos tratam de escondê-lo como o mais precioso segredo de estado. As políticas de austeridade em curso na Europa tendem a produzir os efeitos esperados para um final de recessão, o único problema é que os países têm eleições. A Grécia foi efetivamente um balão de ensaio, ali se testou a capacidade de impor sofrimento sem que ocorresse uma convulsão social. Até agora funcionou, apesar de todas as manifestações de rua, das greves, suicídios públicos, desemprego em massa, falta de medicamentos básicos em hospitais, fuga de capitais e pessoas, apesar disto tudo o povo grego votou num partido que quer prosseguir no euro e aceitar as draconianas condições impostas por Bruxelas. Será assim também na Espanha? Aí algo mudou, os indignados deram lugar a grandes manifestações de funcionários públicos, vamos ver o quanto resistem. Foi chocante a facilidade com que os jovens desempregados egípcios foram afastados da cena política nos últimos meses.
O entorpecimento popular é uma das grandes características dos últimos trinta anos. A automação na indústria, com a consequente diminuição da mão de obra, minou completamente os sindicatos e partidos populares (trabalhistas, socialistas e social-democratas), muitos deles viraram gerentes competentes da nova ordem neoliberal. A isto se deve juntar a ideologia destilada na indústria do entretenimento que consagrou um individualismo social darwinista: se você é pobre a culpa é toda sua, a violência faz parte da vida, a ganância é coisa boa, goze hoje e pague amanhã, o mundo está pegando fogo, mas você pode ser feliz, a recessão é uma oportunidade para os empreendedores. As coisas chegaram a um ponto que um semiletrado como Dawkins escreveu algo com o título de “O gene egoísta” e foi levado a sério. Saturno em Escorpião dará mais força a Plutão, os diplomatas sairão de cena e entram os falcões propondo remédios drásticos. Hildegarda de Bingen (ilustração ao lado) foi uma mística renana do século XII. Poeta, musicista, médica, muito consultada durante sua longa vida. Deixou pensamentos registrados de suas experiências:
Deus deseja que o mundo todo seja puro a seus olhos. A terra não deve ser danificada. A terra não deve ser destruída. Deus criou a humanidade para que ela pudesse cultivar o terreno e, assim, criar o celestial. Deus permite que a humanidade o perturbe.
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28/07/2012 18:03:29
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André - 29/07/2012 12:03:44
Olá, Rui, Esse Saturno entrando na casa 9 trouxe várias reportagens negativas sobre o Brasil em jornais econômicos internacionais. Quando um planeta passa por uma casa, todos os temas que ela representa serão ativados ou depende das circunstâncias? Fico imaginando quando passar por marte..
O que você diria do júpiter que passou pela conjunção Lua + Júpiter do mapa natal? Ele vai voltar por ela ano que vem. Será que tem a ver com o agronegócio (casa 4)? A elevação de preços dos alimentos é boa notícia para eles? Uma boa safra (mas o começo do ano foi ruim)? Por outro lado a Lua representa a população, não? Esse júpiter pode aumentar a demanda?
Sobre os probemas da indústria, eu sou um tanto cético, pois em 2010 o câmbio estava muito desfavorável e mesmo assim ela cresceu bastante (e não havia algumas das desonerações atuais). A crise na UE está deprimindo nossos empresários, mas se olharmos a demanda interna não faz sentido frear os investimentos.
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Rui Sá Silva Barros - 29/07/2012 20:10:19
Olá André: Sempre com comentários e perguntas pertinentes. É às vezes tudo vem à tona, especialmente com Saturno. Os comentários da imprensa estrangeira andam meio terrorista, mas depois que a Economist tomou partido na eleição de 2010, nada é mais estranho. Que o Brasil se transforme de novo numa roça e deixe o capital financeiro cuidar do resto. A agricultura está bem com a seca nos EUA, preços e renda subindo. Observe que a Lua representa também os trabalhadores, regente da casa 6. E apesar do fraco crescimento, o emprego e a renda popular se mantém, por conta do comércio e serviços, onde os salários em média são mais baixos que na indústria. Quanto ao investimento é notório que os empresários querem ganhar mais com o mesmo capital fixo (sem precisar investir). Naturalmente não vai dar certo. O país tem uma excelente perspectiva pela frente, mas aqui o que pode ser feito em 5 anos, é feito em 50, devagar e sempre. O que tentou inverter a coisa nos legou Jânio Quadros. E não se preocupe muito com a passgem sobre Marte, isto já aconteceu 7 vezes e o mundo não se acabou, é duro, mas não imagine o pior. O governo precisa tomar coragem e fazer o que precisa ser feito e todo mundo diz: diminuir a carga tributária, investir e patrocinar investimento na infraestrutura, cuidar da educação (sem engessar com 10%) e vetar as tolices e populismo dos deputados. Aceite um abraço fraterno, vc está enriquecendo o debate. Rui.
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VOLTAIRE VIANNA - 29/07/2012 23:02:09
Prezado Rui, Saturno vai ficar na casa 9 até quando? Como vai influenciar o Julgamento do Mensalão?
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Bete Torii - 30/07/2012 00:29:39
Olá Rui, Mais uma vez obrigada. Adorei ver Hildegarda de Bingen aí no fecho. Uma vez, há uns 10 anos, tropecei nuns textos de e sobre ela e fiquei meio fascinada, mas nem sei onde coloquei isso.
Na segunda linha do parágrafo inicial sobre a Espanha, não está errada a colocação do "e ou"?
Abraços
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Rui Sá Silva Barros - 30/07/2012 11:51:00
OI Voltaire: Ainda por 2 anos, o julgamento já é uma manifestação da posição do planeta e começa com Vênus em Gêmeos e pouco depois em Câncer, quer dizer clima emocional. O processo de investigação não foi suficientemente a fundo para revelar todo o circuito do dinheiro. O governo foi tolo naquela ocasião, era muito mais barato e legal liberar as emendas dos deputados. É isso que dá quando a discussão política sai de cena e os deputados são largados às miúdezas e ao clientelismo. Espero que Saturno traga racionalidade ao julgamento, a menção à Vênus é porque ela rege Libra, onde começa a casa nove, depois Saturno estará em Escorpião em outubro, mais emotividade no palco. Abs, rui.
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Rui Sá Silva Barros - 30/07/2012 11:54:57
Oi Bete: A Editora Gente lançou uma coleção, "Meditações com...". Um pessoal de alto coturno como a Hildegard. Essas coisas deviam ser distribuídas nas igrejas. Quanto a mim vou divulgar um pouco da Matilde, Juliana e outras mestras. São tônicos e fortificantes, alimento sólido para estes tempos difíceis. Bjs, rui.
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fausto fuser - 30/07/2012 16:06:44
Sua análise é uma viagem apaixonante!
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VOLTAIRE VIANNA - 31/07/2012 00:29:30
Prezado Rui, Considerando que Venus é um planeta rápido e se o mensalão for julgado em 1 mes, de agosto a setembro de 2012, o resultado será emocional sim. O STF vai se guiar pela mídia, não é? Mas se o Governo e o Lula conseguirem com manobras adiarem o final do julgamento para 2013 como Saturno atuará na visão do STF? Será frio, racional como o Senhor do Karma ou outros planetas poderão influenciar Saturno e/ou o STF de forma que os mensaleiros escapem da Lei Humana pelo menos? Abçs Voltaire
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Rui Sá Silva Barros - 31/07/2012 09:24:28
Olá Fausto: Obrigado, da próxima vez acrescente algo que deixei passar. um abraço fraterno. Rui.
Olá Voltaire: Um juiz se aposenta em setembro e eles querem liquidar a fatura logo, mas com a quantidade de réus vai ser difícil. Certamente alguns vão ser condenados. O chato disto tudo é que os STF virou um circo com juízes se pegando em frente às câmeras e dando entrevistas diariamente. Virou uma coisa midiática e esta já condenou todo mundo antes do julgamento começar. Um processo destes levaria a reformular as condições de doações para as campanhas, mas por aqui acho que não dá em nada. Certamente o julgamento levará a reformulações no PT e na relação da Dilma com o partido, o que não será nada mal. Penso que 4 partidos dão conta da realidade brasileira e uma cláusula de barreira mais firme para os nanicos que só alugam tempo. Sim, é uma reforma meia-boca, mas atualmente a fragmentação leva a alianças espúrias e o toma lá dá cá cresce desenfreado.
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VOLTAIRE VIANNA - 31/07/2012 10:05:35
Prezado Rui, Obrigado pela sua análise política. Mas o que eu quero saber é se astrologicamente é se Venus, Saturno e os demais planetas vão influenciar e como vão influenciar e em que intensidade cada um vai influenciar ( principalmente Saturno) o julgamento do mensalão f pelo STF. O STF vai se guiar pela mídia? Ou o Governo e o Lula vão conseguir com manobras adiarem o final do julgamento para 2013? Saturno será frio, racional como o Senhor do Karma ou outros planetas poderão influenciar Saturno e/ou o STF de forma que os mensaleiros escapem da Lei Humana pelo menos?
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