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21 de novembro de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


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O estudo e a intuição
Constantino K. Riemma
  Os papéis do estudo e da intuição na leitura das cartas. As relações entre o pensar e o sentir. O esforço intelectual para compreender os diferentes significados dos símbolos. A inteligência emocional para traduzir e ampliar o sentido das imagens.  


Caminhos de estudo
 

Alberto Ribeiro - 18/10/2010 23:22:44
"Sinto muita afinidade em ler as cartas do tarot. Estudo sempre os significados das 78 cartas e creio que eu esteja me preparando bem por intuição. Gostaria de saber se estou no caminho certo."

Marcele Pinheiro
- 18/10/2010 13:43:58
"Há muito tempo sinto uma ligação forte com o Tarô. Inicialmente era pela oportunidade de saber o futuro, ou se estava no caminho certo, mas depois se tornou uma forma de autoconhecimento também. Não tenho nenhum tipo de estudo, mas comprei um tarô e tenho recorrido a ele sempre. Gostaria de saber se pelo fato de não ter estudado mais profundamente (desejo muito isso) e não ter feito nenhum curso, se não é indicado que tire as cartas e se não tem problema, quais os cuidados que preciso tomar. "

Marcele e Alberto, no caso do Tarô, um jogo de cartas com infindáveis aplicações e modos de uso, quem poderia se arvorar em ditar regras? O que observamos ao nosso redor é que aqueles que dispõem de facilidade intuitiva, de sensitividade, têm nesses dons o apoio principal para compreender os arcanos. Do mesmo modo, quem tem intelecto forte, utilizará seus dotes de inteligência para traduzir os significados dos símbolos. Em suma, cada qual utiliza principalmente suas habilidades inatas. Mas podemos concordar que o resultado será mais consistente se combinarmos os diferentes dons. Seguramente, valerá a pena para um sensitivo estudar e "quebrar a cabeça" com os textos disponíveis; uma pessoa com muita força racional ganhará muito se exercitar uma abertura sensível diante dos símbolos.

Diria que um bom caminho para o estudo das cartas está no casamento da prática com o estudo. Não apenas utilizar as "receitas" prontas encontradas nos livros, nem só permanecer com o que me vem à mente. Muitas vezes, ao invés de seguir explicações prontas, descobrimos os significados da carta pela prática repetida. Outras vezes, a prática não nos esclarece e a compreensão vem pela leitura de um manual ou pelo comentário de alguém mais experiente.

Um bom exercício, que combina diferentes caminhos, é o de sortear uma carta toda manhã para retratar como será o transcurso do dia. No final do período, avaliamos como se passaram as coisas na realidade e comparamos com a carta. Esse exercício poderá ser muito revelador e ganhar força com a repetição. As conclusões obtidas em cada experiência também poderão ser comparadas com o que diz um manual ou os textos disponíveis no Clube do Tarô. Tais exercícios combinam prática, vivência direta e leitura, ampliando assim os conhecimentos sobre os significados práticos e simbólicos do tarô.

Estudar, ler, experimentar, jogar para si mesmo e para os amigos, acolher as experiências dos outros, etc, são práticas que se complementam e que nos ajudam a aprofundar os conhecimentos.

Se não formos pretensiosos, "donos da verdade", e se estivermos interessados em aprender com a experiência, com os dados reais que os nossos amigos e nossa própria vida propiciam, estaremos bem mais afastados de problemas e equívocos.



Cursos de formação Kabbalah e Tarô
 

Camila Batestusso - 11/11/2009 10:25
"Caro Constantino, tenho me interessado cada vez mais pelo tema Kabbalah e Tarô. Já há algum tempo quero aprender a numerologia cabalística e a leitura de tarô completamentar à Kabbalah. Onde encontro cursos de formação desses temas?"

Em resposta à sua questão, a primeira coisa a lembrar é o curso de Joana Trautvetter sobre Tarô e Cabala que se encontra disponível no Clube do Tarô: http://www.clubedotaro.com.br/site/m33_joana.asp.
Em segundo lugar, convido você a espiar o que respondi para o Oswaldo, mais abaixo sobre uma questão próxima à sua.

Não conheço cursos formais para aprofundar as relações entre Cabala e Tarô programados para São Paulo. O que, no entanto, está ao nosso alcance são os livros, como é o caso, por exemplo, das duas obras de G. O. Mebes sobre os arcanos maiores e os arcanos menores publicadas pela Editora Pensamento.

Quanto à relação consistente entre a Numerologia Judaica e o Tarô, vejo um extenso caminho que está ainda para ser percorrido. Existem muito mais coisas para serem compreendidas do que a simples inclusão das letras do alfabeto judaico nas cartas do tarô. Não sei de cabalistas autênticos que, neste momento, estejam oferecendo cursos sobre a aplicação da numerologia ao Tarô. Mesmo assim, existem portas de aproximação: para quem está interessado em saber o que os rabinos realmente têm a dizer sobre o assunto, recomendo o livro Numerologia Judaica e Seus Mistérios de David Zumerkorn, publicado no Brasil pela Editora Maayanot.

Um dos colaboradores do Clube do Tarô, Laer Passerini, está muito próximo dos estudos da tradição judaica e poderá oferecer a você algumas informações de programas de estudos que vão ao encontro do seu interesse. O endereço dele, para contato, aparece no final do texto que preparou recentemente para o nosso site sobre Raquel e o Mau olhado: http://www.clubedotaro.com.br/site/p58_7olhogordo.asp



Cabala e Tarô

Oswaldo Pezzarine - Juiz de Fora (MG) - 8/10/2009 19:23:15
"Gostaria de receber por e-mail resumo das maneiras mais importantes que a cabala ensina para o crescimento intelectual de cada pessoa. Pois o que mais procuro há muito tempo na cabala, é o perfil simples deste conhecimento. Um forte abraço, muito obrigado."

Na seção de SIMBOLISMO / Cabala do C.T. você encontrará algumas correlações simples entre alguns conceitos da Cabala e o simbolismo das cartas do Tarô: http://www.clubedotaro.com.br/site/r64_0_cabala.asp
Um resumo mais em aberto e igualmente confiável pode ser visto na Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabala

Aproveito a oportunidade para lembrar que apenas fazer a leitura de informações sumárias nos deixa muito longe do espírito de qualquer ensinamento. Uma coisa são as informações e outra bem diferente a qualidade viva que só pode ser passada pelos legítimos praticantes do ensinamento.

É importante não confundirmos os ensinamentos de uma tradição com a simples transferência de alguns símbolos para outro contexto, como é o caso das letras hebraicas introduzidas nas cartas do Tarô. Boa parte do que se intitula como estudos cabalísticos do tarô, não passa de meras transposições de sinais que funcionam simplesmente como enfeites exóticos, como adereços decorativos, mas que quase nada revelam dos fundamentos ou das verdadeiras correspondências entre o ensinamentos tradicionais e a simbologia do tarô.



"Dizem que sou bruxa"

Vilma da Cruz - São Luis (MA) - 7/10/2009 15:04:59
"Encontrei uma cigana de uma tribo libanesa, que mora aqui em São Luis e quer abrir minha ”clara” por x coisas que aconteceram comigo. Preciso de ajuda; nada sei sobre o tarô e gostaria muito de aprender. Todos dizem que sou bruxa pelas coisas que vejo e sonho. Estou com medo."

Quando não conhecemos as pessoas que se oferecem para prestar algum serviço, um bom caminho é tomar informações. Com o tempo e a experiência podemos simplesmente estabelecer contato direto para avaliarmos as propostas, o estilo do profissional, e para sentirmos se o que nos é oferecido se harmoniza com o nosso modo de ser. Nada devemos aceitar que vá contra nossos princípios e nossa linha religiosa ou espiritual.

Treinar a intuição ou a "bruxa" como você diz, é um assunto delicado. Um primeiro passo é o de se aproximar de pessoas sensitivas com experiência e que vivam em comunidades próximas à sua. Na área religiosa, também podemos encontrar orientadores sérios e competentes em núcleos espíritas e cultos afro, que se dedicam ao desenvolvimento dos dons.

Existem outros caminhos de estudo. Muitos tarólogos com experiência oferecem cursos básicos e de leituras sem qualquer pré-condição de os alunos serem “bruxos” ou não. É bom lembrar ainda que um bom curso universitário de Psicologia poderá ser de grande ajuda para se aprender a traduzir os significados simbólicos e psicológicos dos sonhos, portanto das imagens e das cartas do tarô. Existem terapeutas e psicólogos que utilizam o tarô num contexto terapêutico e ensinam a aplicar o simbolismo dos arcanos.

O site do Clube do Tarô oferece bastante material informativo e até ordenação básica de conteúdos, que podem ser trabalhados como cursos de iniciação. Veja as alternativas oferecidas gratuitamente:
http://www.clubedotaro.com.br/site/v83_eventos.asp#CT
                                                                                                Imagem acima de autor desconhecido



O espírito não influencia?

Sueli Lima - Rio de Janeiro - 29/9/2009 20:26:30:
"A respeito da leitura do tarô, se é ensinado que não é adivinhação, nem vidência, se não é necessário ser médium ou paranormal, então de onde vem as respostas? Nenhum espírito influencia na hora que a pessoa está jogando as cartas?"

No campo da minha experiência posso afirmar com segurança que para utilizar corretamente o tarô não é obrigatório ou necessário ser vidente, médium ou paranormal. As respostas vêm por intermédio das próprias cartas; elas são utilizadas exatamente para essa finalidade. Reciprocamente, um médium bem desenvolvido poderá ser o portador de mensagens sem a necessidade do tarô. Ou seja, do mesmo modo que o tarô não depende da vidência, o vidente não depende do tarô.  Nada impede, entretanto, que um vidente ou paranormal utilize o tarô e com isso obtenha uma dupla segurança em sua leitura das cartas.

Vejo o tarô como um instrumento, um sistema aberto, pronto para ser utilizada por todos. O tarô, em si, não depende nem impõe ritos. Os ritos e cerimônias tem significado preparatório para a pessoa que vai trabalhar com as cartas. E as invocações serão muito mais eficazes quanto mais naturais e em harmonia estiverem com a prática religiosa do operador.

Quando um médium invoca um espírito protetor no momento de utilizar o baralho, ele está sendo coerente com o seu sistema de crença e prática religiosa, mas essa invocação não pode ser imposta como norma para quem segue outra orientação religiosa. Para um católico, por exemplo, ao invés de invocar algum espírito ou entidade de culto afro, é compreensível que recorra à Nossa Senhora ou ao santo de sua devoção para inspirar sua leitura.

Podemos ficar tranqüilos, cada um na sua. O tarô não tem preconceitos sociais, culturais ou religiosos e se adapta facilmente às mais diferentes linhas de trabalho.

Sueli Lima - 30/9/2009 20:08:11
Oi Constantino, Li sua resposta para mim, mas não consigo entender como as cartas por si só podem responder corretamente às indagações. Como as respostas vem?

Cada carta tem um significado simbólico, traz uma mensagem, um sentido próprio que pode ser aprendido. Isso exige estudo e prática, pois não basta decorar os significados: trata-se de treinar o pensamento simbólico e a capacidade de combinar os significados. É um trabalho consciente, como acontece com a astrológia: é possível aprender a interpretar os símbolos sem ser vidente.

Sueli Lima - 1/10/2009 18:16:36
Há pessoas que usam radiestesia para responder perguntas (com respostas "sim" ou "não") e elas dizem que o nosso inconsciente é que responde para nós. No tarô então isso não é possível acontecer?

Sueli, sim, é possível e relativamente comum encontrar pessoas ligadas ao nível do inconsciente. E aquelas que treinam seus dons podem usar o tarô, pêndulos, conchas, pedrinhas, moedas e inúmeros outros instrumentos para sortear uma resposta.

Mas acho importante deixar claro que existem outras vias, além da inconsciência, para revelar os mistérios. É o caminho da consciência. Estudar, praticar, aprender com mestres compassivos que tocaram a sabedoria, é uma via segura para obter a compreensão, que pode igualmente ser aplicada às linguagens simbólicas e às mancias. O caminho da consciência não é fácil de ser encontrado e percorrido, mas ele existe.

Sueli Lima - 2/10/2009 15:16:43
Obrigada, Constantino. Abraços.
 


Falta de intuição

Questão de Leonora Farias - RS (22/09/2009 10:06):
"Por mais que eu estude meu tarô, eu noto que falta a intuição. Tenho mais intuição longe dele que perto. Até entendo algumas mensagens, mas falta a visão além do alcance. Tem algum ritual?"

Como o tarô é um instrumento em aberto, cada executante utiliza as habilidades que lhe são próprias. É como no violão: alguns artistas são bons para tirar melodias, outros são imbatíveis no ritmo. Mas todos precisam praticar bastante até alcançar um nível aprecisável de execução. Por analogia, se você não é do tipo sensitivo-intuitivo, significa que poderá se aplicar ao estudo e busca de compreensão cartas, ou seja, "chegará lá" pelo seu caminho natural de compreensão e de inteligência.

Ritual? Como na música, acredito que isso depende mais do executante e da situação e, menos, do instrumento em si. É a prática e a utilização frequente de um instrumento que lhe dá maturidade e não os rituais. Mas, se você é religiosa e vê sentido em se preparar desse modo, o bom senso recomenda a utilização dos ritos de sua própria religião, da expressão que lhe é mais espontânea, sem artificialidades.

Em suma, aceite partir do ponto em que você se encontra. A prática indicará o seu caminho mais natural. É bom saber que existem diferentes habilidades que poderão ser utilizadas e que para alcançar competência existem diferentes percursos.

     [Ilustração: A garota e o violão  de Marcel Melfi, in www.marcelmelfi.com]


Leonora Farias (11/10/2009):
"Mesmo fazendo a leitura das cartas pelo sentido do livro, sem intuição fica muito difícil, porque os sentidos são diversos. Sobrepostas umas às outras, piora a situação."

A dificuldade que você menciona é real e todos os aprendizes passam por ela. O primeiro passo, estudar o sentido das cartas, é essencial mas não soluciona completamente o desafio.

Treinar a aplicação, experimentar as técnicas de tiragens é o segundo passo, pois permitirá avaliar as alternativas. Se a técnica de superpor cartas piora a situação para você, a solução é evidente: utilize outras técnicas, encontre aquela mais natural para o seu tipo. Existem dezenas delas. Comece pelas mais simples.

Finalmente, procure aprender com aqueles que sabem tirar as cartas. Tal como acontece no campo da arte, para desenvolver as habilidades simbólicas é indispensável o contato direto, vivo, com praticantes mais experientes. Quanto maior for o número de pessoas que você estabelecer contato, melhor será, pois poderá aprender a exercer diferentes talentos. Alguns instrutores treinam melhor a intuição, outros o pensamento simbólico e há, ainda, aqueles que nos ajudam a desenvolver a inteligência compreensiva. No tarô, todos os talentos têm seu lugar e podem ser bem aplicados.




Seguir a intuição

Comentário de Karoline - BA (17/5/2009)
"Menino, é muita informação. Posso esquecer tudo e ir pela intuição? Acho que não consigo gravar tanto detalhe, interpretação... e funciona, anyway."

Tomo sua observação como um reconhecimento de que existe bastante material de estudo no site.

Também tenho uma questão que talvez vá em direção do que você disse: há muito material importante ao lado de outros relativamente contraditórios. Mas como escolher com segurança? Só depois de estudar o que existe e de ter respondido a essa questão é que ficará um pouco mais fácil reconhecer o que vale guardar e o que é de importância secundária ou descartável.

Intuição?! Sim, ela tem um papel importante. Mas tenho visto que ela fica muito mais forte quando é confirmada pelo conhecimento que nos vem pelo estudo e pela experiência.

[Imagem obtida em http://s201.photobucket.com/albums]



Clarividência

Questão de Gesiane Ferreira - MG (29/4/2009):
"Eu estou frequentemente visitando o site Clube do Tarô e tenho utilizado do material disponível no site para o meu estudo.
Porém, as vezes me acometem dúvidas à respeito do meu desenvolvimento. Gostaria muito de saber se a clarividência está relacionada ao tarô, e se a prática com as cartas podem ajudar a desenvolver este potencial.
Aliás, antes de tudo, pra mim é muito importante saber de alguém com experiência, se o domínio destas técnicas são dons divinos, possuídos somente por aqueles que nasceram com esta predestinação, ou se podem ser denominados talentos, que são desenvolvidos e aprimorados com a disciplina e prática."

Pelo que sei, o dom denominado “clarividência” pode se relacionar a qualquer conjunto simbólico e, igualmente, encontrar um caminho de expressão que não depende de qualquer instrumento. Conheci muito sensitivos, que ajudavam as pessoas, captando diretamente impressões sem precisar de baralhos, bolas de cristal, conchas, pó de café e por aí afora.

Para estudar o tarô, o site “Clube do Tarô” oferece, por exemplo, muito material que não depende de clarividência, mas tão somente de estudo e aplicação. 

Já para trabalhar dons, o que julgo o mais importante é encontrar pessoas experientes que possam nos ajudar a compreender e desenvolver tais talentos. Tal empreitada dificilmente podemos completar sozinhos. As escolhas dependem de cada um: pode ser algum instrutor ou terapeuta com experiência psicológica. Também podem ser os médiuns espíritas ou praticantes de linhas religiosas de origem africana, que dispõem de técnicas próprias para desenvolver a clarividência ou mediunidade.

Se você for cristã e tiver sorte de encontrar algum orientador dentro do seus próprios princípios e crenças será melhor ainda. Há muitos anos trabalhava aqui em São Paulo o Frei Albino Arezzi, franciscano, que ajudou muitos católicos a desenvolverem seus dons de clarividência, sem precisar trocar de religião! Não podemos esquecer, também de muitas pessoas simples das comunidades em que vivemos, que utilizam rezas e benzeduras para ajudar seus próximos e que, quase sempre, têm algum dom da vidência; estas pessoas muitas vezes poderão ajudar num plano bem prático aqueles que estão interessados nesses temas. 

Desejo a você boa sorte e que encontre pessoas honestas que possam dar uma ajuda.

[Imagem obtida em www.clearsightaura.com]



Livros e cursos

Questão de Raimunda Nonata Rodrigues - CE (29/4/2009)
"Tenho 58 anos, gostaria de conhecer mais o tarô. Pediria que me orientasse qual o livro que poderia comprar e com quem aqui em Fortaleza pudesse fazer um curso. Agradeço".

O site Clube do Tarô pode ser considerado um grande livro, uma enciclopédia, de ensino do Tarô. Pelo “Menu”, a coluna esquerda do site, você poderá acessar informações sobre cada carta e utilizar os links para estudos de aprofundamento.

Para quem quer começar de uma visão de conjunto, de modo mais simples, dispomos de alguns caminhos ordenados, como é o caso do Curso Completo do Betoh Simonsen:
    http://www.clubedotaro.com.br/site/m31_0betoh.asp
Para uma visão mais específica da tradição cigana, leia a Sarani :
    http://www.clubedotaro.com.br/site/m31_0sarani.asp
Os livros que mais utilizei estão na bibliografia, no final da página:
    http://www.clubedotaro.com.br/site/z91_3_autores.asp. 

Nesse sentido, a minha sugestão é para você ir a uma livraria com tempo e folhear os livros dessa lista e escolher com calma o que mais lhe agradar.
Na Lista de Tarólogos, temos referências de profissionais de Fortaleza. Veja:
    http://www.clubedotaro.com.br/site/v82_0_tarologos.asp#ce.
A Capital do Ceará está bem servida.



As diferenças de interpretações

Questão de Leonardo Torres (9/04/2009):
"Vi sua pagina no Clube do Tarô, muito interessante, mas como não tenho muita experiência (há um ano estudo essa maravilhosa arte de ler as cartas) e não sei sobre varias coisas, muitos autores falam sobre o mesmo assunto de formas e interpretações diferentes, o que me deixa muito confuso. A pessoa que me mostrou o tarô pela primeira vez, hoje mora longe e nós quase não nos comunicamos mais, assim as minhas duvidas só aumentam, ela sempre disse que a intuição vale mais do que as regras, nisso eu sempre acreditei, e o meu baralho nunca mentiu pra mim, mas quando alguém me pede uma leitura eu fico confuso, as respostas não batem."

De fato os textos sobre o tarô, além das freqüentes contradições entre eles, têm níveis de qualidade muitos diferentes. E, aí, não é muito fácil encontrar uma direção segura.

O que posso sugerir é que você enfrente essas contradições e leia todos os artigos e livros que conseguir. O site do C.T., por exemplo, procura oferecer o máximo possível de informações, sob o ponto de vista de vários autores. Com o tempo a suas escolhas pessoais vão se definir.
Outra coisa muito importante é o contato direto com quem tem experiência prática. E aí, também, é necessário conhecer várias pessoas até reconhecermos qual é o estilo que nos fala mais diretamente.

Concordo com a sua professora: quando estamos diante dos símbolos as regras, muitas vezes arbitrárias, podem significar uma prisão. Mas se não estudarmos e não aprendermos com quem sabe mais que a gente, nossa intuição corre o risco de permanecer acanhada e imatura.

A palavra "intuição" tem vários sentidos. Se for entendida como mediunidade, vidência, paranormalidade, sim, de fato pode ser uma grande ajuda, que dispensa maiores estudos. Mas um paranormal ou médium bem trabalhado não depende do tarô, da bola de cristal, dos pêndulos ou de qualquer outro recurso para exercer seus dons. É um dom que, sim, pode se apoiar em instrumentos específicos, mas que não se prende necessariamente ao instrumento utilizado.

     [Imagem obtida em http://media.photobucket.com/image]

O tarô, pelo que indica a sua história, não foi feito para os videntes e sua aplicação simbólica está ao alcance de qualquer pessoa. Neste caso, o estudo e a prática têm um papel fundamental, ao lado da ajuda que os praticantes mais experientes podem oferecer.

 
13/08/2009 21:30:01

Comentários

Constantino K. Riemma - 03/12/2011 15:17:04

Genival,
não sou especialista em paranormalidade (mediunidade, sensitividade, transes), mas pelo que estudei e experimentei no correr da vida posso dizer que esses dons se manifestam de formas muito diversas e com diferentes coloridos psíquicos. Antes de tentar emitir uma opinião é muito importante obter a descrição mais clara possível do fato mencionado. Por exemplo, o que é se passa nessa “espécie de transe durante o atendimento” que você relata? O que de fato as pessoas viveram? Impressões de claridade, leveza? Ou de peso e obscuridade? De adormecimento? Sensações desconfortáveis ou agradáveis?
É muito importante reconhecer a proveniência, o nível do qual essas impressões vêm. Podem ser repressões psíquicas que permaneciam ocultas, de certo modo envenenando a pessoa; nesse caso, encontrar ajuda terapêutica ou psicológica para trabalhar as emoções difíceis pode ser uma ótima indicação.
Se os relatos falarem de espaço, de alívio, de libertação, significarão possivelmente momentos em que a troca estabelecida entre profissional e consulente favoreceram a descontração e a aproximação do lado luminoso do ser.
Do ponto de vista evolutivo, as duas situações representam oportunidades de ajuda e de trabalho de auto-transformação. O importante é que o profissional que faz atendimento reconheça o que de fato acontece e dê uma contribuição na medida do seu próprio conhecimento, indicando ao cliente outras fontes específicas de ajuda. Para cuidar a fundo de problemas físicos existem os médicos, para os problemas psíquicos contamos com os psicólogos e psiquiatras, para os problemas de natureza religiosa existem sacerdotes e orientadores.

[continua abaixo]


Constantino K. Riemma - 03/12/2011 15:25:00

[continuação]

Outro ângulo interessante se volta para nós próprios que damos o atendimento. Qual é o perfil mais frequente das pessoas que me procuram? Ou seja, que tipo psíquico eu tendo a atrair? E o que isso significa? Teria eu que admitir que existe aí um desafio para me compreender melhor e me trabalhar mais a fundo para crescer interiormente? Ou teria eu que aceitar que talvez me corresponda a tarefa de atender certo tipo de problemas? Seria minha “especialidade”? Neste caso, em que pé se encontra meu nível de preparo para dar conta do recado? Devo ainda buscar ajuda de quem tem mais experiência e ampliar meus conhecimentos?
Quanto á sua última questão – se é possível ficar em transe? – eu responderia com outra pergunta: e por quê não?! Seja o que for entendido por transe, ele ocorre nas mais diferentes situações de vida, em momentos próprios ou impróprios, em situações desejadas e indesejáveis.
Portanto...

Genival - 03/12/2011 17:00:59
Olá Constantino,
Geralmente, o que se passa nessa “espécie de transe durante o atendimento” elas relatam adormecimento, alegria, sensação de paz e leveza. Alguns dizem estarem melhores da depressão, outras sentem vontade de chorar, rir, como se estivessem em estado de êxtase. Tudo isso me faz lembrar o Ágape, citado no livro Diário de Mago do Paulo Coelho.
No final do atendimento, me perguntam... Você fez alguma oração especial para eu me sentir melhor? Respondo: nada, o mesmo de sempre... Fiz uma oração para Santa Sara, Rezei um Pai Nosso e três Ave Maria, incenso, velas, tudo como manda o Ritual.
Mas tem um detalhe... Todos que conversei após o atendimento, relataram que estavam completamente conscientes. Mas se os mesmos no dia seguinte me perguntarem o que eu disse para eles, eu os digo que lembro vagamente, como tivesse sido um sonho; e isso os deixa muito decepcionados, por não ter dividido a mesma sensação.
Obrigado pela Atenção.


Genival - 03/12/2011 18:07:53
[continuação]
Em 1994, quando eu tinha apenas 22 anos ,comprei quatro pedras (Quartzo Rosa), como eu tinha lido sobre o seu poder de canalização de energia, resolvi fazer uma experiência... Pedi para uma consulente segurar uma pedra em cada mão e fechar os olhos, acreditando eu, que ela iria se sentir melhor, que leitura das cartas iria fluir melhor; ela ficou por uns cinco minutos em transe; eu para variar, fiquei apavorado, mas estalei os dedos e ela votou a si. Nunca mais quis fazer tal experiência.

Dessas pedras que comprei, só sobro uma.

Preciso ser mais bem orientado...


Genival - 03/12/2011 18:39:25
[continuação]

Sobre as pedras de Quartzo Rosa, só foi uma experiência que quis relatar de um jovem curioso.
Tenho 39 anos...e tudo que contei antes, foram experiências recentes , todas involuntárias.
pelo menos é o que eu estou tentando descobrir...


Constantino K. Riemma - 05/12/2011 17:43:49
Meu caro Genival,
é bom saber que você tem um dom de ajuda e que pode ser cultivado cada vez mais. Acredito que esse desenvolvimento não é feito só por meio de livros, mas principalmente em contato direto com outras pessoas que estão na mesma sintonia. Trocar vivências ao vivo, com pessoas mais experientes, é de grande proveito.
Faço votos que você continue crescendo em seu trabalho de auxílio.

LUCIA MARIA FRANCISCO - 03/01/2012 23:48:31
ola boa noite gostava que me desse uma informação.a uns 3 anos estava a falar com o meu companheiro e de repente só o ouvia mas eu estava sentada e fiquei paralisada e não conseguia falar parecia que tinha alguem dentro de mim .o que foi aquilo pode me explicar por favor bem haja

Constantino K. Riemma - 26/01/2012 14:58:31
Lúcia Maria,
acredito que ocorrências dessa natureza, para serem bem compreendidas, devem ser trabalhadas direta e pessoalmente com algum orientador experiente: parapsicólogo ou psicólogo especializado em estados alterados de consciência.
Dependendo da filiação religiosa, existe ainda a alternativa de recorrer a integrantes de linhas espíritas ou de culto afro que tenham familiaridade com os fenômenos de sensitividade ou mediunidade.
Boa sorte

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