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Tarô de Crowley-Harris ou Tarô de Thoth |
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Cláudio César de Carvalho |
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Aleister Crowley |
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[www.altreligion.
about.com] |
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O Tarô de Crowley & Harris, também conhecido como Tarô de Thoth, foi elaborado pelo ocultista inglês Alexander Edward Crowley, conhecido como Aleister Crowley († 1947), e pintado artisticamente por Lady Marguerit Frieda Harris, née Bloxon, ou apenas Lady Frieda Harris († 1962).
Crowley após ter lançado um opúsculo sobre o Tarô em 1912, baseado nos ensinamentos da The Hermetic Order of the Golden Dawn, da qual fez parte, resolveu produzir um novo modelo pictórico que pudesse abranger e tipificar as influências que advinham, segundo ele, de uma nova Era assim chamada Aquarius-Leo.
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Frieda Harris |
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[www.altreligion.
about.com] |
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O encontro |
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Existem duas teorias sobre o encontro entre Crowley e Lady Harris nos anos 30. A primeira diz que seu amigo Clifford Bax, que servia naquele momento de “olheiro” o apresentou a duas artistas, Meum Stewart e Leslie Blanche, contudo não houve um retorno delas quanto ao trabalho oferecido, assim Bax convidou Frieda Harris para tal tarefa. E a segunda, através de uma artista e socialite de Londres, Greta Valentine, Crowley foi apresentado a Lady Harris. Seja qual for a teoria correta, em um destes encontros terminou sua busca por uma pessoa talhada para desenhar uma nova formatação tarótica que estava para vir à tona.
O projeto inicial de preparação das lâminas deveria durar apenas três meses, no entanto por causa do perfeccionismo de Lady Harris e da teimosia de Crowley e principalmente da extensa pesquisa realizada por ambos, o projeto levou cinco anos (1938-1943) para sua efetivação.
No campo das artes, Lady Harris estudou um modelo denominado Traçado de Bordas, utilizado para justificar uma simetria de linhas e traços geométricos, e foi aperfeiçoado em 1937 sob a direção de Olive Whicher and George Adams em um curso particular chamado Projective Synthetic Geometry (Geometria Sintética Projetiva). Este tipo de desenho foi aplicado extensivamente nas lâminas de Thoth a fim de restaurar as imagens hieráticas produzidas nos Atouts. |
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Publicação |
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No inicio dos anos 40, Lady Harris escreveu dois ensaios para exibição das cartas, o primeiro baseado nos escritos de Crowley, e o segundo de acordo com seu ponto de vista sobre o Tarô, especificamente para a exposição nas galerias de arte de Berkeley, Londres em Agosto de 1942, sem aquiescência de Crowley.
Em 1944, as lâminas foram apresentadas ao público através de uma edição limitada em 200 cópias do Livro de Thoth, publicado pela O.T.O. (Ordo Templi Orientis) Britânica.
Frieda Harris junto com Louis Wilkinson foram os executores literários de Aleister Crowley, e após a morte de Lady Harris, o seu filho doou quase todo material artístico do Tarô para o Instituto Warburg, que tutora a maior parte dos originais. |
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Originais em aquarela |
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Os quadros originais são em aquarela, variando entre 30 e 40 cm x 29 cm de largura.
O material que Lady Harris tinha em mãos era muito pobre devido às dificuldades do período da segunda Grande Guerra, e muitos dos originais necessitam hoje de uma restauração.
Reproduzimos aqui dois de seus quadros originais: à esquerda, aquarela do O Hierofante (Atout V) e, à direita, O Mago do Prestidigitador (Atout I). |
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Fonte das imagens: www.occultartgallery.com |
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As cores |
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As quatro escalas de cores aplicadas nas lâminas de Thoth tem como função, manifestar as forças que são atribuídas aos Quatro Mundos da Árvore da Vida, e assim conferindo as cartas um poder vibracional que provém dos planos interiores.
Crowley as definiu como escalas do Rei (Olahm Atziluth – Mundo do Arquétipo ou Arquetípico), da Rainha (Olahm Briah – Mundo da Criação), do Imperador (Olahm Yetzirah – Mundo da Formação) e da Imperatriz (Olahm Assiah – Mundo da Ação), diferentemente dos títulos da Corte, Cavaleiro (Rei), Rainha, Príncipe e Princesa. A Escala do Rei é considerada a mais pura, enquanto a da Rainha seria o espectro desta Pureza, ou seja, seu reflexo. Quanto à escala do Imperador, é derivada da união das duas Escalas anteriores, e a da Imperatriz seria uma complementação da Escala do Imperador, demonstrando claramente a união complementar equivalente de Vav e He (duas das letras do Tetragrammaton). De uma certa forma, como se pode notar, existe um perfeito intercâmbio entre as Escalas do Rei e da Rainha e do Imperador e Imperatriz.
Todas as 78 lâminas de Thoth estão pintadas por Lady Harris seguindo estas Escalas. |
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As Primeiras Edições do Tarô de Thoth |
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Não houve uma publicação do baralho até o fim dos anos 60, quando a antiga Simpson Printing Company de Dallas, Texas, publicou uma versão pirata conhecida como Sangreal One-Color Tarot limitada em 250 cópias. Este baralho foi fotografado da 105ª edição limitada do Livro de Thoth, 1944, e foi impresso em apenas duas cores, azul na parte frontal da lâmina e vermelho atrás. Estas são as cartas do Tarô de Thoth mais raras que existem.
Em 1969, um homem chamado Lee Heflin viajou para Inglaterra e tirou algumas fotos das aquarelas de Lady Harris a fim de publicar a primeira versão colorida do Tarô de Thoth, esta foi a edição da Samuel Weiser, quatro delas estão expostas neste escrito. Oito anos depois, Stephen Skinner em colaboração com Gerald Yorke re-fotografou em 1977 o baralho com os novos recursos da época, esta edição foi colocada ao público pela U.S. Games de Stuart R. Kaplan no ano seguinte. O tamanho das lâminas impressas em várias publicações varia de 9,5 x 14 cm (large size); 7,0 x 11 cm (medium size) e 6,7 x 9,0 cm (pocket size), além das diferenças de tipografia utilizadas na impressão, quanto a cores, nitidez, padronização das bordas, a ausência nas primeiras edições dos símbolos astrológicos e das letras hebraicas e posteriormente a presença destes entre outros motivos. |
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Comparação tipográfica da lâmina 17 - A Estrela, do Tarô de Thoth, em três publicações:
à esquerda, a edição Samuel Weiser, de 1969;
ao centro, a edição da U.S. Games, conhecida como “Green Thoth”,
devido a cor esverdeada das bordas da carta, de 1978; e,
à direita, a edição das U.S. Games e AG Müller, de 1986. |
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Caixas do Tarô de Thoth |
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Há uma diversidade nas caixas que guardam os baralhos. As primeiras edições eram brancas até 1988, elas faziam parte das publicações do fim dos anos 60 e de 1978. Quando Stephen Skinner em colaboração com Gerald Yorke re-fotografou em 1977 o baralho com os novos recursos da época, esta edição foi colocada ao público pela U.S. Games de Stuart R. Kaplan no ano seguinte. |
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[Fonte das imagens: www.tarotgarden.com/library/decks/thothtable.php] |
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Depois surgiram as caixas azuis da AG Müller, e em seguida a caixa verde “green box” tamanho grande e a caixa púrpura “purple box” em tamanho médio, também pela U.S. Games. |
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A edição dos Três Magos |
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A variação dos Três Magos foi inicialmente publicado pela AG Müller em 1986 na Caixa Azul. Posteriormente outras edições também os lançaram.
Existem ainda várias especulações sobre a feitura deles, algumas variam desde a lenda dos Três Reis Magos até as três linhas de magia, negra, branca e cinzenta. Contudo, alguns pesquisadores chegaram a conclusão que o arithmo 80 (78 + 2 Magus) tem uma profunda relação com a Deusa da Justiça e da Verdade, Maat que é o complemento de Thoth na mitologia egípcia e desta forma se revela um processo coerentemente arithmológico. |
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O Mago |
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O Magus |
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O Prestidigitador |
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Werner Ganser foi o responsável pela nova edição dos Três Magos. Em uma de suas visitas ao Instituto Warburg, Ganser constatou que havia três cartas referentes ao Mago, e que segundo ele próprio, poderiam ser duas peças a mais para colecionadores, deixando a escolha de qual o Mago a ser usado para o comprador.
Crowley rejeitou O Magus que apresentava o macaco Kaf, também conhecido como o Babuíno de Thoth, cuja variação ou equivalente estaria bem representado no deus macaco hindu Hanumann. Seu comentário é que este glifo estava “muito explícito para ser passado ao público”.
Há uma outra referência para o macaco kaf, este seria na verdade um outro animal e provavelmente uma ursa de modo que seu poder estaria diretamente ligado ao significado oculto e mágico deste animal. Um dos significados seria a associação com a constelação da Ursa Maior, cujo movimento helicoidal faz o universo girar de acordo com sua rotação. |
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Os 22 Atouts ou Arcanos Maiores, também conhecidos como Trunfos |
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Os Atouts são vinculados, desde a época de Eliphas Levi Zahed, aos 22 Caminhos da Árvore da Vida, e geralmente relacionado com o Sepher Yetzirah, conhecido como o Livro da Criação, conferindo uma forma de estrutura pelo qual o universo foi criado.
Nas lâminas do baralho de Crowley, as diferenças são notórias em relação aos baralhos tradicionais do período Medieval e da Renascença, contudo houve uma certa influência hermética dos baralhos do período Romântico, sendo seu maior parâmetro os ensinamentos do Livro T, elaborado por MacGregor Mathers. No entanto, pode ter havido uma outra possível influência através dos Manuscritos Cifrados, supõe-se que Levi teve acesso aos documentos que poderiam ter mais de 150 anos. Segundo alguns, nestes escritos o valor numérico de acordo com as letras qabalísticas estariam corretamente dispostas, como por exemplo, a letra Aleph seria equivalente ao 0 (Zero) e não ao 1 como muitos acreditavam. Crowley ‘reestrutura’ todo um sistema já estabelecido por eruditos e hermetistas, ao apresentar nas lâminas do Thoth O Louco com a gravação da letra Aleph. Além disto, o Tarô de Thoth foi o primeiro baralho que trouxe as três letras Mães (ligadas aos três elementos primordiais, Ar, Água e Fogo), mais as sete letras Duplas (ligadas aos 7 planetas da antiguidade) e as 12 letras Simples (ligadas aos 12 signos zodiacais) gravadas na própria lâmina. |
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Outra importante modificação realizada foi a troca de posicionamento do Imperador com a Estrela nos Caminhos da Árvore da Vida, não obstante, este tema será abordado em um outro escrito.
Existem vários esquemas de seguimento com referência aos 22 Atouts, por exemplo, uma seqüência quanto as três fases de trabalho iniciático, os corredores da Iniciação aplicada por Paul Christian, a inter-relação existente entre os ternários, ativo, formativo e equilibrador e etc. Contudo as lâminas neste trabalho estão de acordo com os Setenários distribuídos na seqüência numeral em ordem decrescente.
O terceiro setenário é representante dos aspectos primeiros da Iniciação, portanto é referente ao trabalho da personalidade sobre os planos psíquico e emocional do Neófito.
O segundo setenário é representante dos aspectos avançados da Iniciação, nesta fase é trabalhado o plano mental ou individual do Adepto.
E no primeiro setenário, é representado o plano mais Interno ou Divino do Mestre ou Mago, nesta etapa ocorre a Neutralização das Polaridades.
O representante mediador e ao mesmo tempo aquele que percorre o Caminho, chama-se O Louco, todos aqueles que são levados por sua Aspiração a Realização de Si-Mesmo, é a Imagem do Atout Zero.
Os Atouts tipificam as Forças Divinas, que estão além do espaço-tempo conhecido. Eles estão vinculados por vias muitos sutis à consciência humana, mesmo que não se tenha a menor ciência disto. Os Atouts influenciam as forças naturais a que o homem é subordinado devido ao seu não entendimento do que eles sejam ou signifiquem como um todo, portanto para trabalhar diretamente com os Arcanos Maiores é necessário ter acesso aos estratos mais profundos do nosso Ser. |
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Cartas da Corte |
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Nas lâminas da Corte, os tarôs tradicionais adotaram os Reis, Rainhas, Cavaleiros e Pajens. No Thoth os títulos são Cavaleiros, Rainhas, Príncipes e Princesas, formando os elementos funcionais da antiga fórmula IHVH ou (Yod, He, Vav, He). Antes do Tarô de Thoth, S.L. Macgregor Mathers elaborou uma reestruturação nos títulos da Corte como, Rei, Rainha, Príncipe e Princesa.
Quando Crowley idealizou as cartas de Thoth, percebeu que havia duas importantes questões que permitiam uma mudança de duas peças consideradas vitais na Família Real, ou seja, o Rei e o Cavaleiro. Segundo ele, a energia dinâmica do Cavaleiro é mais equivalente ao posto principal, do que pelo Rei dos antigos baralhos, e através do Casamento Místico a Rainha desperta os velhos tempos do Rei, conferindo-lhe a juventude do Cavaleiro e desta forma o ciclo se renova perenemente. Por isto houve uma necessária troca de títulos segundo os aspectos de cada um. No caso das Princesas, elas não possuem qualquer atribuição astrológica como os outros membros de sua Família, no entanto, Aleister Crowley achava que as Princesas poderiam indicar temperamentos ou ‘classes’ de seres humanos, segundo as combinações dos elementos. |
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Cavaleiro de Paus |
Rainha de Paus |
Príncipe de Paus |
Princesa de Paus |
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Há referência astrológica dos 36 decanatos do zodíaco inserida nos três primeiros títulos da Corte, ou seja, Cavaleiro, Rainha e Príncipe, além disso, o intercâmbio dos 4 elementos que permutam a cada instante suas tendências, inclusive com a Princesa. Não foi Crowley que criou esta associação, um antigo jornalista e erudito do Tarô no século XIX, Jean-Baptiste Pitois, conhecido como Paul Christian, desenvolveu um esquema astrológico associado aos doze signos do zodíaco e os quatro elementos relacionados as dezesseis Cartas da Corte. Esta associação provavelmente inspirou MacGregor Mathers e posteriormente a Crowley na formação das lâminas da Família Real.
Tecnicamente, as Cartas da Corte indicam pessoas associadas a uma situação ou condição, e também as nossas escolhas ou tendências que nos levam a uma ação em um determinado momento. Também tipificam determinados tipos de persona. |
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Ases |
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A pictografia dos Ases no Tarô de Thoth é baseada no Livro T, que é um conjunto de textos sobre o Tarô publicado pela Golden Dawn. Deste livro proveio a base dos baralhos do Tarô de Waite e da Golden Dawn pintado por Robert Wang a partir das fotografias de Israel Regardie.
No Ás e nos 9 Arcanos Menores de Moedas ou Ouros, Crowley denominou para o naipe, a palavra Disco, sendo uma alusão reconhecida no passado pelos antigos sacerdotes Amonitas, do deus Amon, o Oculto, que viam o disco como fonte original de todos os deuses, por isto muitas esculturas zoomórficas e antropomórficas possuem geralmente um disco em seus toucados gravados em ‘estelas’ egípcias. Desta forma, as lâminas que representam o elemento Terra tornaram-se as cartas de Disco. |
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Às de Paus |
Às de Copas |
Às de Espadas |
Às de Discos |
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Tecnicamente os Ases tipificam as Forças originais dos Elementos Primordiais do universo. Eles são a própria origem da Fórmula IHVH, isto quer dizer, são as forças invocadas do mais alto para a manifestação delas em nossa consciência. Os Ases são o ‘veiculo’ entre os Atouts e as Cartas da Corte e os Arcanos Menores. |
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Os Arcanos ou Cartas Menores |
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Os 36 Arcanos Menores estão diretamente relacionados aos 36 decanatos. O céu zodiacal é dividido em 36 zonas ou seções de 10° cada. Cada uma das doze casas do Zodíaco possui três decanatos, e cada decanato tipifica a influência atribuída a um Arcano Menor.
Este modelo baseado na Ciência Astrológica foi projetado por S.L. MacGregor Mathers, como dito anteriormente, talvez inspirado por Paul Christian, ainda que houvesse diferenças visíveis entre os dois modelos. Quanto a Crowley, ele inseriu nas lâminas menores os signos astrológicos e as influências planetárias, o que jamais havia sido feito antes.
Tecnicamente os Arcanos Menores são as forças colocadas em questão, seja no dia-a-dia ou em um momento apenas, a fim de sabermos lidar com as situações ambientais ou internas e na ajuda ao discriminarmos em como superar os desafios que surgem em nossas vidas. |
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Material indicado para a pesquisa do Tarô de Thoth |
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O material de pesquisa referente ao Thoth é ainda muito reduzido. Com exceção dos livros, correspondências e tarôs citados na bibliografia, as publicações sérias são escassas. Na internet não há muita novidade. Outros livros já foram publicados, mas são muito limitados no que se refere ao contexto histórico e científico do Tarô de Thoth, pontos de vista referente ao significado das lâminas são diversos, mas há necessidade de uma pesquisa muito mais aprofundada e isenta do tema. A Simbologia e Iconografia deste baralho envolvem muitíssima pesquisa e estudos detalhados de cada, traço, linha, contorno, perspectiva, cor, símbolo, aspecto e assim por diante. Este tipo de análise genuína da Ciência Tarótica é muito carente de adeptos aqui no Brasil, mesmo para outros Tarôs.
Para se conseguir novas e importantes informações sobre o Thoth, o ideal é ser afortunado em ter acesso ao material não publicado que ainda existe em demasia nas mãos de colecionadores particulares e em posse de pouquíssimos estudiosos destas lâminas. Muitos destes documentos ajudariam a ‘tapar alguns buracos’ na pesquisa histórica, houve muitas pessoas envolvidas nisto, antes mesmo da elaboração e publicação do Livro de Thoth, Crowley teve ajuda e orientação de pessoas chaves para o desenvolvimento do livro e baralho e a maior parte deste projeto iniciou-se em um importante ano para ele, 1912. Apesar deste titulo não ter sido difundido e nem mesmo criado por Aleister Crowley (Antoine Court Gebelin e principalmente Jean-Baptiste Alliete já haviam feito referências sobre este nome), é notório vasculhar os meandros desta ‘nova’ pictografia que só podem ser compreendidos por uma ampla observação científica e profunda vivência interior.
Outro meio, talvez mais fácil, é entrar em contato com museus ou qualquer outra instituição que seja responsável pelo acervo a ser pesquisado, mesmo em coleções particulares. É necessário enviar uma correspondência ou e-mail antes de sua visita, para expor o propósito de sua pesquisa ou qualquer outro tipo de interesse.
The Warburg Institute<, em Londres, não está cedendo qualquer visitação as aquarelas de Thoth, devido ao pobre material usado por Harris, dificultando seu estado de conservação, e também por causa dos vários furtos de alguns originais que ocorreram durante os anos de livre acesso a eles.
Sinceramente, espero que através deste escrito, o leitor brasileiro possa iniciar uma interessante pesquisa sobre o Tarô de Thoth. |
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Estou aberto a novas informações: www.technutaro.blogspot.com |
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Bibliografia |
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Akron e Hajo Banzhaf: The Crowley Tarot, the handbook to the cards (by Aleister Crowley and Lady Frieda Harris), U.S. Games Systems, Inc: 1995. Stamford.
Aleister Crowley: Correspondence between Aleister Crowley and Frieda Harris. (mostly regarding Thoth Tarot designs). Original key entry by Fr.H.B. in New York 1/26/90 e.v. ASCII conversion by Bill Heidrick, T.G. of O.T.O. Copyright (c) O.T.O.
--, 777 and other Qabalistic Writings of Aleister Crowley. Including Gematria & Sepher Sephiroth. Edited with an Introduction by Israel Regardie, Samuel Weiser, Inc: 1977, rpt . 1994. Maine.
--, The Book of Thoth. (Egyptian Tarot), by The Master Therion. Samuel Weiser, Inc.: 1969, rpt. 1996. Maine. Também traduzido em português como (O Livro de Thoth), Editora Madras Ltda e Anúbis Editores Ltda: 2000. São Paulo.
--, Thoth Tarot Deck: Designed by Aleister Crowley and artist executant, Frieda Harris. Distributed by Samuel Weiser, 734 Broadway, N.Y. 10003, Printed in U.S.A. [1969].
--, Thoth Tarot Deck:Designed by Aleister Crowley and painted by Lady Frieda Harris. Booklet of Instructions [Two essays by Lady Frieda Harris & foreword by S.R. Kaplan]. Complete 78-Card Crowley Tarot Deck in stunning new edition based upon the original pintings. Cards printed in Belgium. Booklet and box printed in U.S.A. Published and distributed by U.S. Games, Inc: 1978. New York
--, Thoth Tarot Deck: In small card size. Booklet of Instructions [Includes essays by Lady Frieda Harris and foreword by Stuart R. Kaplan]. Complete 80-Card Crowley Tarot Deck Includes Three Renditions of The Magus/Magician Cards. Published and distributed by U.S. Games Systems, Inc, Stamford and AGMüller & CIE, Switzerland, 1986.
Cavendish, Richard: The Tarot. Crescent Books, New York: 1975.
Kaplan, Stuart R.: The Encyclopedia of Tarot, Vol. III, U.S. Games Systems, Inc: 1990. Stamford.
Knight, Gareth: Guia Practica Al Simbolismo Qabalistico. (Los Senderos y El Tarot) Vol. 2, Luis Cárcamo, Editor: 1981. Madrid.
Wang, Robert: O Tarô Cabalístico, um manual de filosofia mística, Editora Pensamento: 1996. São Paulo. |
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jun.07 |
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