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02 de maio de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


A Torre: segurança ou colapso?
Simone Gomes Omega
Desde os tempos mais remotos o homem se questiona acerca do seu futuro, seja em relação à vida após a morte, conquistas materiais, amorosas, carreira, até mesmo relações com amigos e colegas de trabalho. Esses e outros questionamentos são os que permeiam o imaginário do homem, frutos de suas crenças particulares ou mesmo daquela ideia de que parece existir “algo” além do que ele conhece ou daquilo que lhe fora ensinado.
Então, surgem as perguntas: “ficarei rico?” “comprarei minha casa própria?” “poderei realizar aquela viagem que planejei no ano passado?” “terei um casamento feliz?”  “como será essa união?”  “o que os astros e as cartas revelam?”.
Leituras de cartas
Leituras das cartas
Imagens incluídas pela Autora
A partir de tais questões, podemos pensar: como se dá a relação do homem com os processos divinatórios e seus mistérios? Qual é o papel de tais processos e do homem nessa relação? Pensando nisso, Bruce Dickinson e Roy Z criaram uma letra cuja narrativa mostra essa vontade do homem em saber sobre seu futuro. Como o homem faz isso? A quem ele recorre? Quais são os possíveis resultados que esses questionamentos mostram? Eram os resultados esperados?
Diante desses questionamentos os autores se basearam, de forma mais simplificada, em assuntos já conhecidos do grande público metaleiro: Astrologia, Mitologia, Simbologia e Tarô.
A análise da letra foi realizada com base em textos de Tarô Thoth de Aleister Crowley e Tarô de Marselha – por serem geralmente os mais utilizados em tiragens –, e em tópicos do Dicionário de Símbolos de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant. Assim, o objetivo maior é relacionar a letra da música com os arcanos e seus significados.
Os Amantes e a busca da união: o que as cartas revelam?
Uma letra emblemática em que verificamos a relação do homem com os métodos divinatórios é The Tower, canção do 5º álbum de estúdio da carreira solo de Bruce Dickinson, The Chemical Wedding, lançado em 1998. A letra narra a ida de um casal a uma cartomante para saber a respeito de sua união amorosa. Tratar dos desdobramentos e resultado de tal consulta é o nosso propósito e desafio neste artigo.
Bruce Dickinson, Roy Z e The Chemical Wedding
Bruce Dickinson segurando uma carta ao lado de Roy Z.    Capa do álbum The Chemical Wedding
A letra inicia nos falando sobre os doze signos do zodíaco, fazendo-nos pensar como estes influenciam a vida e a espiritualidade dos consulentes.
Os “doze mandamentos” e as “doze divisões” que “mapearam o céu” se referem aos 12 signos do Zodíaco. O “círculo” mencionado na letra pode ser entendido como os signos no Zodíaco geralmente são representados. Tal sistema é utilizado para auxiliar aquele que o utiliza no caminho da espiritualidade de forma constante, ininterrupta, como um ciclo sem fim, desde o início até o “fim dos tempos”. É o que podemos ver no conjunto da 1ª estrofe: “Há doze mandamentos / Há doze divisões / Doze são os pagãos que mapearam o céu / No círculo externo para o lugar sagrado espiritual / Da oitava ao fim dos tempos”.
  The Tower   A Torre  
  1.There are 12 commandments
There are 12 divisions
12 are the pagans who have mapped the sky
In the outer circle to the inner sanctum
From the octave at the end of time
  1. Há doze mandamentos
Há doze divisões
Doze são os pagãos que mapearam o céu
No círculo externo para o lugar sagrado espiritual
Da oitava ao fim do tempo
 
  2. The fountain, the trinity
The pilgrim is searching for blood
(Searching for your blood)
To look for his own free will
The stone of infinity
Washed in the flood
  2. A fonte, a trindade
O peregrino está procurando por sangue
(Procurando pelo sangue dele)
Para procurar o livre arbítrio dele
A pedra da infinidade,
Banhada no dilúvio
 
  3. Lovers in the tower
The moon and sun divided
And the hanged man smiles
Lovers in the tower
The moon and sun divided
Let the fool decide
  3. Amantes na torre
A lua e o sol divididos,
E o homem enforcado sorri
Amantes na torre
A lua e o sol divididos,
Deixe o tolo decidir
 
  4. In the atom circle
Where we break the stars
Hammer into anvil snuffing out the sun
Witness all the killing,
see the birth of Mars
Our religion thrown into the fire
  4. No círculo atômico
Onde nós quebramos as estrelas
Martelo na bigorna, enchendo o sol
Testemunhe toda a matança,
veja o nascimento de Marte
Nossa religião lançada ao fogo
 
  (Repeat 2)   (Repete 2)  
  5. Lovers in the tower
The moon and sun divided
The hanged man smiles
Lovers in the tower
The moon and sun divided
The magician laughs
  5. Amantes na torre
A lua e o sol divididos,
o homem enforcado ri
Amantes na torre
A lua e o sol divididos,
o mago ri
 
  6. Lovers in the tower
The moon and sun divided
And the priestess kneels
Lovers in the tower
The moon and sun divided
Let the fool decide
  6. Amantes na torre
A lua e o sol divididos,
e o homem enforcado ri
Amantes na torre
A lua e o sol divididos,
Deixe o tolo decidir
 
  (Repeat 3)   (Repete 3)  
  7. Lovers in the tower
The moon and sun divided
The priestess kneels to receive
Lovers in the tower
The moon and sun divided
The magician laughs
  7. Amantes na torre
A lua e o sol divididos,
e a sacerdotisa se ajoelha para receber
Amantes na torre
A lua e o sol divididos,
O mago ri.
 
 
Para mais informações, acesse:
http://letras.mus.br/bruce-dickinson/10798/traducao.html. Acesso em 26/05/15.
http://www.clubedotaro.com.br/site/r63_0_astrologia.asp. Acesso em 04/10/15.
http://www.portalbrasil.net/esoterismo.htm. Acesso em 04/10/15.
O Louco e O Mago: quem decidirá pela união do casal?
A partir da 3ª estrofe, podemos imaginar as cartas, ou trunfos, sendo retiradas e dispostas na mesa pela cartomante: Os Amantes, que representam o amor, a beleza, a harmonia e a perfeição, a união e o matrimônio, o casamento alquímico, isto é, a união do masculino com e feminino, do Rei e da Rainha; A Torre, prenunciando ao casal o significado que sua figura encerra: perdas afetivas, destruição de planos, separação, ruína, fracasso, fatalidade, separação repentina, modificações traumáticas; A Lua, que representa o mistério, a ilusão, a obscuridade, a desilusão, o perigo, a advertência; O Sol, que representa a emancipação da consciência humana, a liberdade, o sucesso, a harmonia, o amor, o casamento feliz. Porém, na própria carta existe a figura de uma muralha que pode significar o controle sobre a aspiração de uma nova era, isto é, da união do casal, como veremos no final da narrativa; O Enforcado, ou O Pendurado, que representa a mudança, o reajustamento, a esperança no amor, “o sacrifício por algo valioso”. A retirada dessa carta mostra que ainda há uma chance, um caminho, isto é, a esperança no amor, o reajustamento, por isso O Pendurado ri.
Os Amantes, a Torre, A Lua, o Sol e o Louco
Os Amantes, a Torre, A Lua, o Sol e o Louco
Imagem: acervo da autora
No casal da narrativa, o homem representa O Sol, isto é, senhor da luz, da vida, da liberdade, do amor, da emancipação, do casamento feliz. A mulher, por sua vez, representa a Lua, que simboliza obscuridade, penumbra, perigo, armadilha, limiar da vida e da morte. Por isso, este casal – Sol e Lua – está dividido, separado (“A lua e o sol divididos”). Então para que essa situação se reverta, o narrador sugere que o destino do casal seja decidido pelo Louco, o representante do amor, do “equilíbrio inicial e final dos opostos”, “da escolha intuitiva acertada”, da liberdade, isto é, o senhor de Tudo. É o que podemos ver no conjunto da 3ª estrofe: “Amantes na torre / A lua e o sol divididos / E o enforcado ri / Amantes na torre / A lua e o sol divididos / Deixe o louco decidir”.
É então, mencionado o nascimento de Marte, o deus da Guerra, cujas características principais são a agressividade, a violência e a tensão, por isso é também chamado “o pequeno maléfico”. Não seria essa agressividade, essa violência vivida no final da consulta às cartas pelo casal? No Dicionário de Símbolos, encontramos: “É a situação primeira do struggle for life (luta pela vida), cheia de goelas, dentes e garras, em um mundo feito de riscos, quedas, ferimentos, cicatrizes, defesas, desafios e ‘galos’” (CHEVALIER e GHEERBRANT: 595). Esse é o cenário retratado no arcano de Thoth-Crowley A Torre, que também significa Guerra, desmoronamento, e é representada por Marte, daí sua referência no trecho “Testemunhe toda a matança, veja o nascimento de Marte”.
 
Para mais informações acesse:
http://www.clubedotaro.com.br/site/m31_0_apresenta.asp. Acesso em 29/06/15.
http://www.astrologosastrologia.com.pt/Tarot_CartasdoTarot_LaminasdoTarot_
significadoCartasTarot.htm
. Acesso em 26/07/15.
A Sacerdotisa e o Louco sucumbem ao Mago
Ao lermos toda a 5ª estrofe, podemos perceber que a decisão partirá do Mago o senhor da Vontade, do conhecimento e da Palavra. O Mago tem a capacidade de escolher o que se deve fazer, é astuto – “O Mago ri” –, dominador, como veremos mais adiante, exercendo sua influência sobre o destino do casal, que ao que parece, não poderá ficar junto, como podemos ver no conjunto da estrofe: “Amantes na torre / A lua e o sol divididos / O enforcado ri / Amantes na torre / A lua e o sol divididos / O mago ri”.
O casal e o Louco no vídeo da Bruce Dickinson
O casal em consulta e Edson, o mascote de Bruce Dickinson, representando o Louco
Cenas do vídeo "The Tower" : www.youtube.com/watch?v=GVTeN4xs7Do
Temos então o trunfo da Sacerdotisa, que representa a luz, a verdade através da luz, a sabedoria, o julgamento correto, a serenidade, “a segurança de triunfo sobre o mal”. Apesar de todos esses atributos, “a sacerdotisa se ajoelha”, ou seja, sucumbe à decisão do Mago, pois apesar do seu bom senso e da sua sabedoria, do seu “julgamento correto”, não é ela quem decide, mas o Mago, com o riso da ironia, do triunfo, que confirma o fracasso e a fatalidade prenunciados pela Torre, no início da narrativa. E mais uma vez o narrador pede que a decisão de unir o casal seja do Louco, como nos mostra a 6ª estrofe: “Amantes na torre / A lua e o sol divididos / A sacerdotisa se ajoelha / Amantes na torre / A lua e o sol divididos / Deixe o louco decidir”.
 
Para mais informações acesse:
http://www.astrologosastrologia.com.pt/Tarot_CartasdoTarot_LaminasdoTarot_
significadoCartasTarot.htm
. Acesso em 26/07/15.
www.clubedotaro.com.br/site/m31_0_apresenta.asp. Acesso em 29/06/15.
Epílogo – A Torre: o desejo que se desfaz
E mais uma vez, com a repetição da 3ª estrofe, o narrador pede que a decisão seja do Louco – que o amor seja o vencedor –, mas para a infelicidade do casal, quem decide é o Mago – como podemos ver pela repetição da 5ª estrofe –, o verdadeiro condutor das cartas e senhor do fim inevitável da separação. Aqui, verificamos que havia a “vontade” dos astros e toda a simbologia representada nos trunfos consultados, na divindade que as cartas evocam, no arranjo formado e em sua interpretação, e não a “vontade” do casal em permanecer unido, mas de algo superior e inquestionável.
No vídeo, a música tem início com a imagem da Torre, que será retomada no final. Isso significa que a torre não é apenas o arcano maior do tarô, mas também um lugar edificado, que ao invés de proteger os Amantes – ou o casal – desmoronou destruindo duas expectativas e sonhos. As cartas estão na mesa, mas o personagem (Bruce Dickinson) está amarrado. Dickinson representará O Louco e O Pendurado. Como veremos adiante, este não poderá fazer nada quanto ao arranjo das cartas e seu resultado pelo fato de estar amarrado. O Pendurado/Bruce Dickinson tenta a todo custo se desamarrar e mudar a posição das cartas, mas o esforço é inútil.
Torre
Imgem de uma Torre
Foto do acervo da autora
Depois da imagem de uma torre e da fonte jorrando o sangue, a figura do Eremita, passa em frente ao Louco e aos demais personagens. O Eremita, no Tarô, representa a iluminação, a busca incansável, o esclarecimento, o alcance de soluções, a prudência. Sobre o Eremita, encontramos no Dicionário de Símbolos: “Esse velho sábio, um tanto curvado, apóia-se num bastão, que simboliza simultaneamente sua longa peregrinação e sua arma contra a injustiça e o erro que encontra” (CHEVALIER e GHEERBRANT: 375). Por outro lado, relaciona-se com a obscuridade, a separação, o isolamento; é o espírito de sacrifício, enganoso. O Eremita também pode ser reconhecido na figura do peregrino. A Sacerdotisa – que é a própria cartomante – tira sua máscara e enquanto O Mago – o assistente – se aproxima, vai dispondo as cartas sobre a mesa.
Ao longo do vídeo, o Eremita passa algumas vezes pelo cenário, demonstrando o seu papel antagônico, com o alcance de soluções e iluminação, de um lado, e a separação e o sacrifício de outro: o Eremita passa com sua lanterna na 1ª cena (um lugar parecido com um cinema ou teatro); no local onde o Bruce Dickinson, que viverá O Pendurado, está amarrado e tentando se soltar para salvar o casal; no lugar será realizada a consulta.
Cruz Ansada e o Eremita
A Cruz Ansada no peito do consulente.    Aparições do Eremita.
Cenas do vídeo "The Tower" de Bruce Dickinson : www.youtube.com/watch?v=GVTeN4xs7Do
Quando A Sacerdotisa começa a colocar as cartas sobre a mesa, vemos que o moço tem pendurada no pescoço uma cruz ansada. A cruz ansada, de acordo com os hieróglifos egípcios representava a vida terrena e também a vida eterna. A haste superior da cruz possui a forma de uma alça oval, no lugar do braço vertical. As alças unidas relacionam-se com o princípio masculino e feminino, Osíris e Ísis, isto é, fundamentais para a manutenção da vida e sobrevivência. A extremidade vertical inferior, expressa a união desses opostos. Hoje, é utilizada por bruxos como um amuleto de proteção.
No Brasil, a cruz ansada ganhou popularidade no início dos anos 1970, “quando Raul Seixas e Paulo Coelho – o entre outros – criaram a Sociedade Alternativa. Sua forma adaptada, com duas alças na parte inferior simbolizava os ‘Degraus da Iniciação’, ou a chave que abre todas as portas”. Por outro lado, a haste pode ser entendida como “o laço da sandália do peregrino, ou seja, aquele que deseja caminhar, aprender e evoluir”. Sendo adotada por diferentes culturas, a cruz ansada também ganhou características negativas: foi associada ao vampirismo, à magia negra e à morte.
De volta à consulta, primeiro é tirada a carta O Sol e depois A Torre. A Lua, O Sol, O Pendurado, Os Amantes. A cartomante retira mais uma carta que não é mostrada. Em um jogo de Tarô tradicional, as cartas não se repetem, mas talvez no vídeo O Sol se repita para mostrar o desejo do amor realizado, do casamento feliz. Nessa hora, entra o assistente (O Mago do início) e faz uma espécie de imposição de mãos, um truque sobre as cartas que estão sobre a mesa, enquanto os noivos olham fixamente para ele.
A carta seguinte é passada, de cabeça para baixo, para o casal, e quando a moça faz menção de virar para cima, o noivo a impede. E então, por um truque de mágica, o assistente tem nas mãos aquela carta oculta: A Morte (a mesma carta virada pela cartomante), isto é, a mudança inesperada, a dissolução, o fracasso, a morte propriamente dita.
Casal foge da Morte
A Morte e o casal em fuga
Carta do tarô de Claude Burdel e cena do vídeo "The Tower" de Bruce Dickinson
Nisso, o casal sai correndo da sala de consulta, tentando fugir do local enquanto A Sacerdotisa/cartomante manda O Mago/assistente ir atrás deles. O Pendurado consegue se desamarrar, mas depois da fuga do casal, é amarrado e “pendurado” novamente.
A seguir, temos a imagem da fonte jorrando sangue para lembrar o desejo inicial do casal de confirmar sua união, mas que se mostrou completamente o contrário, uma vez que o casal estaria condenado a não permanecer junto. Durante a fuga, o casal se separa. O noivo é detido pela Sacerdotisa e a noiva é capturada pelo Mago, confirmando a separação, e O Pendurado nada pode fazer para impedi-los. Nesse momento, podemos retomar os aspectos negativos da cruz ansada como, por exemplo, a morte, e da carta O Eremita: o espírito de separação, de sacrifício e o isolamento. Além disso, a Sacerdotisa revela toda a natureza negativa: mostra-se enganosa, hostil, falsa, dissimulada, revelando suas intenções secretas; o Mago, por sua vez, aparece como enganador, impostor, inescrupuloso, além de fazer mau uso de seu poder em relação ao casal consulente. “Como aquele que abre e anima o espetáculo, não será o mago, na verdade, senão um ilusionista que se burla de nós?” (CHEVALIER e GHEERBRANT: 582).
Como vimos tanto a letra quanto o vídeo, foram construídos de forma elaborada para narrar a ida de uma casal a uma cartomante. Desejosos de que a união se consumasse, o arranjo das cartas mostrou-lhes que a decisão não dependia apenas da vontade do casal, mas daquilo que fora dado por tal arranjo das cartas e os significados particulares de cada uma delas e do seu conjunto.
Bruce Dickinson e Keep Calm
Bruce Dickinson e o convite Keep Calm
Para mostrar tanto essa tentativa do casal em ficar junto como o resultado da consulta – a destruição e a separação –, Dickinson e Roy Z escreveram uma letra complexa, com referências astrológicas, tarológicas e baseada nos mistérios egípcios, a exemplo da cruz ansada no pescoço do rapaz. Ao invés de simplesmente escreverem uma letra com temática “frustrada” e “ressentida” se levarmos em conta a separação do casal, os autores mostram todo um conhecimento simbólico muito bem explorado, característica que podemos observar em outras composições de Dickinson e Roy Z.
E esse tem sido um dos papéis do Heavy Metal: levar entretenimento e cultura aos ouvintes, que aqui e ali, curiosos ou estudiosos, sempre se debruçam de forma descontraída ou mais aprofundada sobre os temas que o estilo aborda, seja em rodas de amigos metaleiros, participação em redes sociais ou em grupos de estudos acadêmicos.
A nosso ver, os autores cumpriram esse papel.
Agora que chegamos ao final, podemos apreciar a canção e a letra, para entendermos melhor os desdobramentos da narrativa, nos links:
Vídeo: www.youtube.com/watch?v=GVTeN4xs7Do. Acesso em 04/10/15.
Letra: www.letras.mus.br/bruce-dickinson/10798/traducao.html. Acesso em 04/10/15.
 
Para saber mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ankh. Acesso em 27/07/15.
http://www.astrologosastrologia.com.pt/Tarot_CartasdoTarot_LaminasdoTarot_
significadoCartasTarot.htm
. Acesso em 26/07/15.
www.clubedotaro.com.br/site/m31_0_apresenta.asp. Acesso em 29/06/15.
 
Referências:
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos: mitos, costumes, gestos,
formas, figuras, cores, números. 24ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.
CROWLEY, Aleister. O livro de Thoth: um curto ensaio sobre o tarô dos egípcios. Ed. em PDF, 1945.
Contato com a autora:
Simone Gomes Omega
gommes78@gmail.com e
www.facebook.com/simonegomes78
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
Edição: CKR – 16/10/2015
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