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ESTÁGIOS
EVOLUTIVOS |
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Texto de
G. O.
Mebes
in Os Arcanos
Menores do Tarô |
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Alguns estudiosos
apresentam o conjunto das dez cartas numeradas
de cada naipe como o esquema básico
dos quarenta passos do processo evolutivo.
É o caso de G. O. Mebes, em Os
Arcanos Menores do Tarô
(Ed. Pensamento).
Em resumo, cada naipe
representa um degrau ou uma oitava da escala
do desenvolvimento possível ao homem. |
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O estágio
de Ouros
corresponde à transformação
da matéria comum da personalidade
humana numa substância mais sutil.
O progressso
dessa transformação, denominada
processo iniciático, depende
de dois fatores: o esforço pessoal
do discípulo e a penetração
nele da Luz Espiritual. |
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Cada naipe
(Paus, Ouros, Espadas e Copas) tem quatro
graus, representados pelas figuras (Valete,
Cavaleiro, Dama ou Rainha e Rei).
A iniciação
do grau Valete
abrange somente o plano físico
e resulta de uma decisão de se
trabalhar para a própria evolução
espiritual ou para a evolução
do ambiente no qual se encontra.
A iniciação
do Cavaleiro
é mágica e concede domínio
sobre as manifestações
astrais.
As iniciações
do terceiro e quarto graus — a
da Rainha
e a do Rei
de Ouros — são, na sua
essência, uma só iniciação
possuindo dois aspectos diferentes,
dependendo do predomínio, no
iniciando, do elemento masculino ou
feminino. |
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No entanto,
simultaneamente a todos os processos
e realizações internos
e externos, o mundo vai perdendo seu
valor para o iniciado de Ouros.
Ele descobre
que tudo o que realizou com tanto esforço,
não passa de ilusão. Então,
internamente nu, como um recém-nascido,
começa a procurar o real.
É a passagem
para o naipe seguinte, de Espadas. |
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No estágio
de Espadas
o peregrino espiritual não mais
tem um mestre. É um período
de solidão completa. O crescimento
interno não é mais incentivado
por cerimônias ou rituais.
Esse estágio
consta também de 4 graus, mas
puramente esotéricos e perceptíveis
somente aos observadores dos planos
superiores. A
etapa de Espadas pode ser atravessada: |
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a) |
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pelo caminho da fé, positivo,
aspirando e procurando servir o Logos
em Seu trabalho redentor e, |
b) |
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pelo caminho negativo, também
chamado de “caminho dos fortes”,
da rebelião contra o Logo e o
estado do mundo. |
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Esses sofrimentos
e o vazio interno ao chegarem ao auge,
despertam no peregrino uma imensa sede
e a necessidade de saciá-la com
algo perfeito e totalmente puro. É
a passagem para o naipe de Copas.
No estágio
de Copas
a afirmação da personalidade
(Ouros) e da Individualidade (Espadas)
não mais existem.
Os sofrimentos
se desvaneceram, queimados em seu próprio
fogo. |
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O lugar da autoconsciência
foi tomado pela consciência do Divino.
O espírito une-se ao Logos. |
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Não
é mais o homem que vive; vive
o Cristo dentro do homem. |
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O estágio
de Paus
reapresenta a mais alta realização
humana. Sempre receptivo às irradiações
da Luz Divina, o homem colabora conscientemente
com o plano Divino sobre a Terra.
Transmite a
outros a Luz que agora possui em abundância
e que, embora sempre repartida, nunca
diminui. |
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