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Água: a música celebra a vida |
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Jamais se desespere em meio às sombrias
aflições
de sua vida,
pois das nuvens
mais negras
cai água límpida e fecunda.
Provérbio Chinês |
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A água lava todos os males dos mortais.
Erasmo de Rotterdam |
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A água – que com o ar, o fogo e a terra forma os quatro elementos que regem o planeta Terra – aparece nas mais diferentes culturas com extenso significado espiritual-metafórico. Representada pelo naipe de Copas, a água relaciona-se com a intuição e a imaginação. A água está presente nos ritos de purificação e batismo das mais diversas manifestações religiosas. |
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De acordo com o Dicionário de Símbolos de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, a água é a fonte de toda vida, é o meio de purificação e de morte simbólica. É um “reservatório de energia” e regeneração. Confere vida, força e pureza para o corpo e para o espírito, além de proteção e vida longa. Lava os pecados, os malfeitos e as mentiras. |
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O símbolo da água está presente nas mais diversas culturas. Na Ásia, é a origem da vida, símbolo da regeneração do corpo e do espírito, da pureza, da sabedoria, da graça e da virtude. É o veículo de toda vida, da fertilidade e da fecundidade. Além disso, é o medicamento para a imortalidade, uma vez que purifica e regenera. É utilizada nos mais diversos rituais religiosos, contidas em taças ou diretamente na natureza, em rios, lagos ou mar. |
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A água e seu simbolismo nas diferentes culturas: Batismo no Judaísmo e no Cristianismo;
purificação no Islamismo e origem da vida para os asiáticos e demais crenças. |
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No Islã, a água como fonte de todos os seres viventes criados por Alá, é utilizada para a purificação ritual e ablução antes das orações realizadas nas mesquitas. No Hinduísmo, as águas do rio Ganges são fonte de purificação e rituais. Para as tradições judaico-cristãs, a água é a origem da criação e fonte de todas as coisas, fonte de vida e morte, criadora e destruidora. É o instrumento do batismo e da purificação, benção e fonte da juventude. Na Bíblia figura no Dilúvio (característica destruidora, desagregadora); no rio Jordão onde Cristo foi batizado; no mar da Galileia, quando Cristo andou na sua superfície e nas Bodas de Caná, quando foi transformada em vinho (características construtivas, doadoras de vida) (CHEVALIER e GHEERBRANT, 2009). |
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“Á água apaga todas as infrações e toda mácula” (CHEVALIER e GHEERBRANT, 2009). Por meio do batismo lava os pecados para que daí saia um homem novo. A imersão nas águas regenera e cura todas as dores; dilui todas as tristezas e sofrimentos. Resumindo, a água é um elemento sagrado para a maioria das religiões e culturas. |
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Representação alquímica da água: triângulo azul sem corte com a ponta voltada para baixo. |
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Na Biologia e na Química, a água tem papel essencial: constitui aproximadamente 60% do corpo humano em massa; participa da fotossíntese; atua no transporte de substâncias no organismo, dentre outros. Na Alquimia a água é representada por um triângulo com a ponta voltada para baixo. Na Astrologia, é o elemento rege os signos de Câncer, Escorpião e Peixes. |
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Para mais informações veja : https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua. Acesso em 19/05/16.
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_(elemento). Acesso em 19/05/16. |
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Água e Power Metal: elemento poderoso! |
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Além das tradições religiosas e do papel alquímico-biológico, como citado acima, o simbolismo da água é também utilizado na composição de letras de música de Heavy Metal. Como exemplos de uma simbologia espiritual-metafórica, trago as letras Wash Away The Poison e Holy Water, da banda de alemã de Power Metal Edguy. As canções fazem parte dos álbuns Mandrake (2001) e Hellfire Club (2004, como bônus), respectivamente. |
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Mandrake (2001) e Hellfire Club (2004): álbuns de Wash Away the Poison e Holy Water, respectivamente.. |
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Edguy, banda de Power Metal alemã fundada em 1992 em Fulda por Tobias Sammet e Jens Ludwig, possui 11 álbuns de estúdio: Savage Poetry (1995), Kingdom of Madness (1997), Vain Glory Opera (1998), Theater of Salvation (1999), The Savage Poetry (2000) – regravação de Savage Poetry, Mandrake (2001), Hellfire Club (2004), Rocket Ride (2006), Tinnitus Sanctus (2008), Age of the Joker (2011), Space Police: Defenders of the Crown (2014), Ghostlights (2016). |
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A banda é composta por Tobias Sammet (21/11/1977 – vocal), Jens Ludwig (30/08/1977 – guitarra e vocais de apoio), Dirk Sauer (01/09/1977 – guitarra rítmica, Felix Bohnke (02/09/1974 – bateria) e Tobias Exxel (27/02/1973 – baixo). Os principais temas das letras – de conteúdo hermético e metafórico na maioria das vezes – são: Alquimia, Esoterismo, Magia (de salão e cerimonial), Crowley/Thelema, dogmas da Igreja e perigos da civilização moderna. |
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O quinteto Edguy |
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Fonte: http://www.edguy.net/eng/index.php |
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Holy Water possui um andamento mais acelerado em relação a Wash Away The Poison, que é mais lento, porém as letras em questão – de autoria de Tobias Sammet – tratam da mesma temática: são uma súplica, um pedido para que aconteça uma purificação espiritual por meio da água, elemento sagrado que acalma as dores, purifica e lava todo o veneno que existe na vida do narrador, como podemos ver nas traduções abaixo: |
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Água Sagrada
Tobias Sammet |
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Esperando todo o tempo para apagar isto de minha mente
Eu sinto como se eu fosse deixado para trás, meu coração está congelado
Castigado para me atirar e cair e de novo, rastejarei
Realmente não há retorno da vida escolhida? |
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Você quis mais de mim do que eu poderia ser |
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Chuva está caindo, derramando sobre mim
Água sagrada para acalmar minha dor, purifica-me
Chuva está caindo, derramando sobre mim
Água sagrada para acalmar minha dor |
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Estou cruzando meu caminho para digerir o ontem
Sob nuvens de chuva rumo ao pôr do sol para ser devorado
E então voltar vivo
Ensopado, mas purificado
Pronto para suportar as memórias de horas douradas |
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Não, não há mais nada a fazermos
Nós temos que prosseguir além |
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Chuva está caindo, derramando sobre mim
Água sagrada para acalmar minha dor, purifica-me (3x) |
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Chuva está caindo, derramando sobre mim
Água sagrada para acalmar minha dor |
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Lave o Veneno
Tobias Sammet |
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Aqui sozinho agora eu estou olhando para o mar
Por trás do longínquo horizonte
Há algum lugar melhor para mim? |
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Com medo de me afogar
Com medo de mergulhar
Assustado por temores
E pela quente luz do sol, sim |
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E eu danço na chuva,
Mergulho na piscina da vida
Lavo o veneno
E eu danço através desta dor, meu corpo em uma noite sem estrelas
Para lavar o veneno de minha alma |
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Entre o demônio e o profundo mar
Eu não sei como continuar
Eu apenas sinto aquela força interior
Que está me empurrando para frente |
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As marés da vida
Trazem claridade à minha mente bagunçada
Eu mergulharei para ver, me liberte
(Repete 1x) |
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E transformá-la em ouro (2x) |
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E eu danço na chuva,
Mergulho na piscina da vida
Lavo o veneno de minha alma |
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Água sagrada: lava o veneno, purifica e liberta |
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Na primeira letra, o narrador conta com a ajuda do tempo para apagar coisas de sua mente, que nesse caso podem ser negativas, já que seu coração está “congelado” e ele pode cometer seus erros novamente (“Castigado para me atirar e cair de novo”) e questiona: “ Realmente não há retorno da vida escolhida?”. Dizer que seu coração está “congelado” é o mesmo que dizer que leva uma vida de pecados, malfeitos e mentiras (CHEVALIER e GHEERBRANT, 2009). |
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Assim, o narrador pede que a água, num sentido espiritual-metafórico, caia sobre ele, acalme sua dor e o purifique. Por isso afirma e pede insistentemente: “Chuva está caindo, derramando sobre mim / Água sagrada para acalmar minha dor, purifica-me / Chuva está caindo, derramando sobre mim / Água sagrada para acalmar minha dor”. Somente assim ele terá ânimo, estará disposto, preparado e firme diante das dificuldades da vida. |
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O narrador segue, então, seu caminho meditando, fazendo uma avaliação de sua vida pregressa. Passa por caminhos escuros e tortuosos (“nuvens de chuva”) e decadentes (“pôr-do-sol”) para finalmente compreender e superar suas dificuldades, seus temores. Neste caso temos a chamada “morte” espiritual e o renascimento por meio da água quando o narrador diz que deverá ser “devorado” para voltar “purificado”, como podemos ver no trecho: “Estou cruzando meu caminho para digerir o ontem / Sob nuvens de chuva rumo ao pôr do sol para ser devorado/ E então voltar vivo / Ensopado, mas purificado”. Ao dizer que está “Pronto para superar as memórias de horas douradas” significa que o narrador teve momentos satisfatórios e tranquilos, porém que tiveram curta duração (assim como aquele espaço de tempo muito pequeno que os fotógrafos têm para captar o momento perfeito para uma foto: mais ou menos uma hora depois do nascer do sol e uma hora antes do pôr-do-sol). |
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É, então, chegada a hora de seguir em frente, com o com o auxílio e poder da água, elemento sagrado, calmante e purificador; de regenerar-se corporal e espiritualmente. Água que “possui, por si mesma, uma virtude purificadora e, por mais esse motivo, é considerada sagrada” (CHEVALIER e GHEERBRANT, 2009). |
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Na segunda letra, a água também ganha um sentido espiritual-metafórico, porém mais intimista: se Holy Water trata de limpar o corpo, o lado exterior, Wash Away The Poison vai mais além, pois o narrador pede que sua alma, seu íntimo sejam lavados de todo mal, simbolizado pelo veneno.
Nesta letra, o narrador contempla o mar, enquanto se questiona sobre seu futuro, que está muito longe dele: haverá um lugar melhor? Haverá uma saída para sua vida? Pode-se dizer que há um questionamento sobre a vida e a morte, pois o mar é o “lugar dos nascimentos, das transformações e dos renascimentos”, além de simbolizar a dúvida e a incerteza, “que pode se concluir bem ou mal” (CHEVALIER e GHEERBRANT, 2009). |
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Por isso o narrador tem medo de se afogar, de mergulhar em suas águas profundas, ou seja, de fazer esse exame de consciência, pois os medos sofridos em sua vida pregressa o assustam, assim, como a “luz quente do sol” que o faz ver com mais clareza as falhas antes cometidas. |
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Então, o veneno é lavado na chuva, na “piscina da vida”, como se ele mergulhasse em suas águas profundas e voltasse renovado, como podemos observar nos versos de ambas as letras: “Sob nuvens de chuva rumo ao pôr do sol / para ser devorado / E então voltar vivo / Ensopado, mas purificado” (Holy Water) e “E eu danço na chuva, / Mergulho na piscina da vida […] / Para lavar o veneno de minha alma” (Wash Away The Poison). |
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A ideia de que sua vida passada o atormenta pode ser confirmada quando o narrador diz que dança “através dessa dor”, e se encontra na escuridão (“uma noite sem estrelas”). Mais adiante o narrador se coloca entre o “bem” (o mar profundo, que lavará o veneno de sua vida) e o demônio (os erros, “os pecados, os malfeitos e as mentiras”) admitindo não saber qual rumo tomar, mas que no seu íntimo há a certeza de que existe uma “força interior” que o leva para frente, no sentido positivo. |
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Então, entra o “poder” dinâmico do mar, que é movimento e por isso as “marés da vida” desempenham esse papel de ir e vir, de reflexão, trazendo “claridade”, entendimento sobre os fatos de sua vida e, de acordo com o Dicionário Caldas Aulete, a “capacidade de elevar, purificar, clarificar os pensamentos ou sentimentos”. Por isso o narrador decide que fará essa reflexão (mergulhará) para que a sua “mente bagunçada” seja transformada em ouro, isto é, tenha um grande valor, volte-se para o aperfeiçoamento e a transformação para alcançar a sabedoria e a felicidade (CHEVALIER e GHEERBRANT, 2009). Para que tudo isso seja possível, pede que as marés da vida esclareçam sua mente e o libertem. Finalmente, que lavem o veneno de sua alma. |
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Para mais informações veja:
https://www.letras.mus.br/edguy/91923/traducao.html. Acesso em 16/05/16.
https://www.letras.mus.br/edguy/98892/traducao.html. Acesso em 16/05/16.
http://www.aulete.com.br/claridade. Acesso em 20/05/16. Acesso em 20/05/16.
http://www.13profecias.com.br/dicionario/index.php/a/234-agua. Acesso em 20/05/16. |
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… e eu danço na chuva… |
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Como vimos, a água faz parte da vida e da cultura da humanidade, seja ela religiosa, alquímica, biológica, astrológica, e no caso das letras em questão, da criação artística. Tobias Sammet explorou o simbolismo da água de forma especial mostrando que além de purificar e lavar o veneno físico e espiritual, ela também está estreitamente ligada com a morte e o renascimento simbólicos. |
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No contexto das letras, a água ganha um significado especial, pois ao mesmo tempo em que o narrador tem medo de se “afogar”, de “mergulhar”, ainda assim, ele celebra esse momento (“Eu danço na chuva”) e deseja que essa água caia sobre ele, que lave esse “veneno”, isto é, os temores, as dores e as coisas ruins que o atormentam. Nesse caso, a água proporciona “clareza” à sua “mente bagunçada” conferindo-lhe o equilíbrio que precisa para seguir em frente. Por isso a água é sagrada. |
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Como dizemos, depois da tempestade, vem a calmaria. Em outro contexto, não seria o momento do banho também uma oportunidade para reflexão? Não é um banho que nos renova quando chegamos a casa cansados ou estamos doentes? É como lavar a alma. A água lava e leva todas as impurezas e males. Como disse Sammet, a água acalma, purifica e lava o veneno que há em nós tornando-nos libertos! |
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Referências:
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos: mitos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 24ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009 (verbetes água, mar e ouro).
As ilustrações foram obtidas via Google Search. |
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