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2018: o ano da Lua, do Julgamento e da Força |
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“Verdade, oh a verdade nunca é clara
Talvez, de novo ano que vem
A esperança sobreviva, debaixo do sol escaldante
Um dia você virá” |
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Arc of Space, Bruce Dickinson |
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Daqui a pouco é 2018! Como de costume, para muitas pessoas o final do ano é sinônimo de limpeza, hora de se desfazer daquilo que já não serve mais, deixando um espaço para coisas novas, pessoas novas, situações novas, enfim, uma tentativa de fazer diferente no ano que se aproxima. |
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Para fazer as previsões de 2018, dividi o ano em três arcanos: 18 A Lua, o arcano regente principal; 20, O Julgamento e 11, A Força (a soma de todos os números). Assim, é com muito prazer que apresento as mensagens que o tarô tem para todos nós para todo o ano de 2018! |
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Seja de qual área de nossas vidas estivermos falando, A Lua nos alerta que precisamos vencer nossos principais inimigos, como por exemplo, a dúvida, o medo, os maus pressentimentos, ainda que seja difícil enxergarmos nitidamente e entender de forma coerente o que se passa ao nosso redor. E mesmo que estejamos cheios de dúvidas e incertezas, este arcano nos convida a usarmos mais nossa intuição e instintos de forma que possamos tirar o melhor de cada situação que se coloca diante de nós. A Lua nos proporciona sonhos e fantasias, anseios e desejos, mas também nos adverte que precisamos encarar aquilo que há de mais sombrio e temeroso em nós e à nossa volta para que possamos manter os pés nos chão e aprender com nossos erros, livrar-nos de preconceitos e ideias preconcebidas e atingir o êxito tão desejado dos nossos planos e aspirações. |
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É interessante também aproveitarmos as forças benéficas deste arcano para melhor orientar nossas ações e dar passos mais seguros em direção a nossos objetivos: fazer planos (lua nova); os colocar em prática (lua crescente); colher seus resultados (lua cheia) e avaliar o que conseguimos (lua minguante) para podermos reiniciar nosso processo infinito de melhoramento individual, pois assim como a Lua possui seus ciclos, também nós assim funcionamos. |
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A Lua, o Mundo e a Força no Oswald Wirth Tarot |
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Aproveitando a natureza cíclica da Lua, O Julgamento nos mostra que de uma forma ou de outra, tudo se renova, e o mais importante é nunca termos as esperanças perdidas e os sonhos abandonados. Este arcano nos aconselha a olharmos para dentro de nós e avaliar se o que fizemos até aqui valeu ou não a pena; a entender que as respostas para nossos anseios não estão em outro lugar senão em nosso íntimo. É o momento de compreendermos que renascemos todos os dias para que tenhamos a oportunidade de melhorar e corrigir o que é preciso, curar nossas feridas físicas e espirituais, libertar-nos do que nos aprisiona e faz sofrer, para então podermos renascer assim como as raízes que estão sob as cinzas na terra, fazem ressurgir uma folhagem verde quando encontram a energia necessária. Ao renascermos mais fortes podemos vislumbrar nosso merecido prêmio chamado segunda chance e nos beneficiar com o crescimento e a mudança para melhor. |
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Como disse José de Alencar em A Viuvinha, capítulo XV “quando uma planta delicada nasce entre a sarça, muitas vezes o fogo queima-lhe a rama e o hastil; ela desaparece, mas não morre, que a raiz vive na terra; e às primeiras águas brota e pulula com toda a força de vegetação que incubara no tempo de sua mutilação”. |
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A Força, por sua vez, nos lembra de que mais do que dominar nossa força física, precisamos aprender a domar nossa força mental/espiritual, já que esta pode ser tão poderosa quanto aquela. Este arcano nos aconselha que saber dominar nossos instintos, nossa fúria – ainda que na maioria das vezes pareça impossível – pode nos livrar de muitos dissabores e insatisfações. Tormentas sempre existirão, mas tentar manter a calma e a serenidade já é um passo para vencermos o leão que existe dentro de nós. Isso não é tarefa das mais fáceis, mas coragem e determinação são atitudes que este arcano nos transmite. O mais importante, no final, é sabermos tirar um aprendizado de cada situação que nos tenha deixado na corda bamba ou realmente tenha-nos feito cair. Controlar nosso leão interior, colocar nossa inteligência e sabedoria acima das adversidades não serão atitudes fáceis, pois como sabemos a violência, a grosseria e a raiva muitas vezes nos cegam, e de refinados e racionais, passamos a pessoas brutas e irracionais. Contudo, num processo de retificar, avançar e recuar poderemos triunfar sobre nosso animal interior, não o matando ou reprimindo como poderíamos pensar, mas tirando deste a força que nos fará conquistar nossa energia e coragem sem perder nossa autoestima e confiança! |
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Que todos nós tenhamos um 2018 de crescimento, conquistas e triunfo! |
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Fontes consultadas |
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RILEY. Jana, Tarô dicionário & compêndio; tradução Maria de Lourdes Duarte Solte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. Versão PDF. |
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WIRTH, Oswald. Le Tarot des Imagiers du Moyen Âge (O Tarô dos escultores da idade média); tradução e comentários Maristela Bleggi Tomasini. Versão PDF. |
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https://www.tarot.com/tarot/decks/wirth. Acesso em 28/11/2017. |
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