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  | O Tarô - Instrumento de investigação terapêutica |  
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    | Há tempos venho abordando o Tarô de  forma terapêutica em atendimentos que realizo. Essa abordagem é aceitável ao  passo que todos concordamos que o Tarô consiste em um alfabeto simbólico e que  a simbologia contida no Tarô funciona como uma ponte entre o inconsciente do  cliente com o consciente/inconsciente do tarólogo. Conhecedor da simbologia de seu  instrumento, o tarólogo realiza a leitura do método escolhido e coloca seu  cliente a par das questões ora conscientes ora inconscientes que ele mesmo, o  cliente, traz em si.
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          | Desta vez, ao invés de tentar explicar  o Tarô em sua abrangência, vou tentar explicar o Inconsciente, que é a  matéria-prima de qualquer processo, método ou instrumento terapêutico. Falamos em Inconsciente, mas poucos de  nós já parou para refletir o que ele realmente representa; se ele baseia a  consciência ou se é por ela construído; onde ele reside em nós.
 E é assim: se você for procurar sobre  o Inconsciente em material freudiano, você vai encontrar que o inconsciente é  formado pelos rejeitos do consciente. Consiste em um ‘lixão’ de tudo o que a  consciência não quis mais e fica lá, paradinho, apenas recebendo novos  depósitos residuais.
 Caso você vá procurar sobre o inconsciente  em material junguiano, a resposta será diferente. Nesta linha, primeiramente o  indivíduo nasce inconsciente, mas não
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                | Chacra frontal |  
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                | Ilustração de autor desconhecido |  |  |  |  
    | nasce vazio.  Ele traz memórias, conteúdos herdados de seus  ancestrais, ou seja, é o inconsciente que existe primeiro. Este inconsciente  junguiano também, além de trazer conteúdos herdados, produz novos outros e vai  reagrupando os conteúdos mais antigos a conteúdos recém-formados. Neste  inconsciente, encontram-se as heranças pessoais produzidas durante a vida e as  produções do próprio inconsciente. |  
    | Muito pessoalmente, não entendo que  este inconsciente junguiano seja formador da consciência, porém, acredito que  ele trabalhe interdependentemente com ela, de forma compensatória e de maneira  que haja a expansão gradativa e igualitária de ambos. E é este conceito junguiano sobre  Inconsciente que é base para o desenvolvimento das terapias holísticas,  alternativas.
 Então, retomando só um pouquinho, este  Inconsciente que utilizamos como matéria-prima para os processos terapêuticos  holísticos é o que existe desde de sempre no indivíduo e que traz em si  registros anteriores ao próprio indivíduo e que, em trabalho com a consciência,  permite que ambos se desenvolvam gradual e mutuamente e criem novos registros  que criarão outros novos registros que, por sua vez, criarão mais outros novos  registros e assim por diante.
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    | E agora? Onde fica o Inconsciente? |  
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    | Alguns pontos para o tarólogo terapeuta ter em  mente: |  
    | 1 - A realidade da Alma do consulente é um  presente contínuo. Às vezes, durante a conversa que envolve a consulta  terapêutica, o tarólogo e o cliente vão se deparar com questões muitíssimo  antigas que residem naquela Alma e que podem causar-lhe entraves. Às vezes, a  conversa terapêutica viaja pelos planos, desejos, visualizações futuras  conscientes e/ou inconscientes que aquela Alma considera viver. |  
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                | O irromper da Luz |  
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                | www.shulamite.com |  |  | 2 - As realidades da Mente/ Emoções/  Corpo que constituem a Alma são interligadas, interdependentes e interagentes. Neste segundo ponto, devemos  considerar que tudo o que existe e se manifesta no plano físico possui também  uma manifestação de energia mais sutil que pode ser chamada de campo  energético. A matéria e a energia encontram diferenciação com base na  freqüência da velocidade da luz.
 Para a ciência, o que vibra numa  freqüência abaixo da freqüência da velocidade da luz é matéria, sendo  considerado energia o que vibra acima da freqüência da velocidade da luz e, por  isso, torna-se imperceptível aos cinco sentidos humanos.
 Particularmente nos seres humanos, as  manifestações energéticas que vibram acima da freqüência da luz são as
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    | expressões da personalidade, os sentimentos, os pensamentos e os aspectos  espirituais. Tais expressões, podemos dizer, são registros do ambiente,  internalizados e digeridos por registros pré-existentes. Desta forma, a partir  da combinação do novo e do velho, surge outro registro diferenciado e  particular em cada indivíduo. |  
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    | Onde eles ficam se  não são matéria? |  
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    | Além de nosso corpo físico temos um corpo etérico que é uma cópia idêntica e  direta de nosso corpo físico. O corpo etérico interage energeticamente com o  corpo físico dando ao último sustentação, estímulo e energia. Sobrepondo-se ao corpo etérico,  vibrando em energia mais sutil, encontra-se o corpo emocional, também conhecido como corpo astral. Nele residem nossas emoções e sentimentos, bem como  nossa maneira particular de expressa-los. Nossos registros de padrões  emocionais, de padrões de reações emotivas, de padrões de desejos, medos e  ainda os registros das dores passadas ficam reservados neste corpo e este,  quando em disfunção, acaba por interferir no corpo etérico que, por sua vez,  interfere no corpo físico causando-lhe doenças.
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          | Numa faixa de freqüência acima do  corpo emocional está o corpo mental.  É através dele que a personalidade expressa seu intelecto. Pensamentos, idéias,  conhecimentos racionais e intuitivos são controlados por ele. Nele armazenam-se  padrões mentais, crenças, modelos positivos e negativos de vida que condicionam  a personalidade. Por ele, torna-se possível reprogramar e recriar a vida e a  realidade. Disfunções neste nível vão interferir progressiva e sucessivamente  no corpo emocional, no corpo etérico e, consequentemente, atingirão o corpo  físico. O registro de vivências e aprendizados  da Alma durante suas múltiplas existências bem como seus projetos de vida atual  e futuras encontram-se num corpo ainda mais sutil, conhecido como corpo causal e é através dele que o  indivíduo vai relacionar-se com e vivenciar sua espiritualidade.
 A gente está acostumado a pensar no  corpo físico, na vida material terrena como a base de toda a nossa existência.  Quando a gente se depara com um conceito como o exposto anteriormente, de que  existem vários outros corpos sobrepondo nosso corpo físico e que nosso corpo  físico, sendo o último em escala gradativa acaba por sofrer as conseqüências de  registros antepassados nesses corpos que a gente não vê, as coisas parecem  complicadas!
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                | Os chackras |  
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                | Martin Brofman Foundation www.healer.ch/po/Big.jpg
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    | Pelo menos, encontramos um local (ou  vários) para o Inconsciente morar! As terapias holísticas trabalham  primordialmente nestes corpos sutis, nestes registros energéticos, neste  Inconsciente.
 É necessário dizer que, muitas vezes,  um registro negativo que cause um desacordo entre os corpos, consegue se  densificar e atingir o corpo físico. Neste registro, as terapias holísticas já  não mais conseguem trabalhar. Porém, quando um registro mal-criado se encontra  ainda num dos corpos sutis, é possível que a terapia alternativa o reeduque, o  reprograme e harmonize os corpos.
 3 - Como a leitura do inconsciente do  cliente através do Tarô nos coloca diretamente frente ao funcionamento,  registros e ideais de todos estes corpos constituintes do indivíduo, é  interessante que o tarólogo terapeuta consiga, mais que esmiuçar os fatos da  Alma ao cliente, dar-lhe sustentação para as modificações e/ou manutenções  necessárias ao seu desenvolvimento e auto-reconhecimento enquanto agente de  seu destino.
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                | Florais de Bach |  
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                | www.indiamart.com |  |  | Assim... Muito francamente, não  acredito no atendimento terapêutico com o Tarô apenas na base da conversa. Os  padrões que a gente encontra na leitura são, em sua grande parte, rígidos e de  difícil acesso. Também, a gente conversa com o camarada, mas a audição seletiva  dele acaba separando e até desvirtuando as coisas. Nem é de se dizer que o  indivíduo não esteja aberto à terapia, como bem comumente acontece, mas o  autoboicote também é comum. Neste ponto, o apoio de um instrumento terapêutico  que fará a sustentação pós-atendimento é muito importante. Minha indicação àqueles que desejam  utilizar o Tarô para atendimentos terapêuticos é que realizem um bom curso de  Terapia Floral e conjuguem os dois instrumentos.
 
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    | A Terapia Floral é muito eficaz e  prática – a partir do curso, o próprio terapeuta poderá manipular o floral e  entrega-lo, na mesma hora, ao cliente. Este poderá ministrar o floral segundo  indicação em casa e, após a finalização do primeiro frasco, ele já sentirá mais  claramente o efeito harmônico em seus corpos. A indicação da Terapia Floral é,  principalmente, pela praticidade e eficácia. Porém, há outras terapias, tais  como Aromaterapia, Reiki, Magnified Healing, Radiestesia e Radiônica, Cristaloterapia,  Apometrias, Melkzedeck e tantas outras da mesma forma eficazes. Vai depender da  interação do terapeuta com o instrumento.
 Em meu trabalho terapêutico, utilizo o  Tarô para leitura do inconsciente e direcionador de entrevista e, como  sustentação pós-atendimento, utilizo a Mesa Radiônica, a Terapia Floral, a  Aromaterapia e o Magnified Healing.
 Mais uma última coisa, porém não menos  importante: já li algumas vezes que o tarólogo precisa definir se ele vai  seguir a linha terapêutica ou a linha divinatória. E já concordei com isso por  muito tempo. Porém, como a experiência e o fluxo e refluxo de registros  inconscientes acabam por nos tornar metamorfoses ambulantes, hoje vejo o que  era pra mim um fato com outros olhos.
 A abordagem terapêutica através do  Tarô não deixa de ser uma consulta oracular divinatória. Porém, posiciona o  cliente como agente de seu próprio destino, abraçando o livre-arbítrio com todo  amor, ao invés de posicionar este cliente como cumpridor de uma jornada  pré-determinada.
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    | novembro.09 |  
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