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  | Por que devemos escutar | 
  
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            | É oportuna a divulgação deste texto como subsídio ao trabalho de consultores, tarólogos, por lembrar que a verdadeira ajuda vai além do falar e dar recados. |  
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            | Traz um ponto de vista que contribui para a sessão de estudo Tarô e Terapias, que será realizado dia 14 de setembro de 2013, em São Paulo, com a participação de Lindalva R. de Barrro, Teca Mendonça e Constantino K. Riemma. Veja detalhes. |  |  |  | 
  
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    | Por  mais que queiramos aquietar nossas mentes estamos sempre tagarelando, mesmo em  silêncio. Está cada vez mais difícil utilizar-se da “escuta verdadeira” para se  ter uma boa compreensão e comunicação com nossos semelhantes. | 
  
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    | Obviamente  que só amamos e conhecemos verdadeiramente a quem ouvimos e para colocar em  prática “a arte de ouvir” é preciso muita dedicação, interesse e  disponibilidade. | 
  
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    | Como  então devemos escutar aqueles que estão mais próximos de nós, como os nossos  filhos e amigos mais próximos, marido e mulher e até aqueles que ainda não  conhecemos? Logicamente que não existem fórmulas preparadas para este fim, mas  devemos levar em conta que ouvir é se colocar em silêncio com outra(s)  pessoa(s), sem julgamentos e sem conselhos. Simplesmente ouvir com paciência,  numa escuta ativa, receptiva, sensível e aberta. Permanecer tranquilo,  concentrado no que se escuta, nas experiências do outro, estando totalmente  presente com o outro. | 
  
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    | Escutar é uma arte | 
  
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    | Escultura francesa de autor desconhecido | 
  
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    | Acredito  que o fator tempo seja inimigo de uma boa escuta, daí a necessidade da  disponibilidade para que a escuta seja feita com a atenção necessária. | 
  
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    | Muitas  das vezes nossos filhos querem um pouco de atenção (escuta) e estamos  distraídos o bastante para não levarmos a sério “aquele sonho que ele teve” ou  “seus anseios diários” e não conseguimos estar atentos às suas necessidades,  suas alegrias, tristezas e dúvidas. Seremos pais se nos esforçamos para sermos  casal e ou cuidadores responsáveis e somente através do nosso testemunho é que  eles entenderão que além de provedores e cumpridores de nossos deveres também  transmitimos o amor. Na realidade sabemos que não são poucos os casais e  famílias carentes de uma escuta e necessitando de uma atenção e diálogo. | 
  
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    | Para  ouvir nossos filhos vale à pena prestar atenção em nossa escuta com os nossos  companheiros porque tudo é um reflexo de como estamos na vida e fazer da escuta  um estilo de vida, um hábito e até uma necessidade vital. | 
  
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    | Para  ouvir precisamos nos conhecer, termos paz interior, tranquilidade,  disponibilidade e o mais importante: querer ouvir; ter o desejo de escutar,  acolhendo o que é dito e o não dito, pois, desta forma penetramos no íntimo dos  nossos filhos e das pessoas que ouvimos. Só assim participamos de suas vidas de  uma forma criativa e poderosa. | 
  
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    | Quando  ouvimos criativamente não ficamos simplesmente em posição de escuta, mas  refletimos com o outro, ampliamos o entendimento, pedimos detalhes do que  ouvimos, sempre com o objetivo de ajudá-lo. Deste modo estamos conhecendo o  outro e podemos cuidar dele. 
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    | Um  requisito indispensável para uma boa escuta é o senso de reverência e de  respeito para não se repetir a outros aquilo que foi escutado. De outro modo  como teremos confiança uns nos outros? | 
  
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    | Por  fim, como disse Dom Cipriano em seu artigo “Aprender a escutar” (Revista Jesus vive e é o  Senhor. Ano XXIX, nº 340):  “A escuta nunca é superficial, artificial ou estática. Ela é quente, tem calor  humano, é interessada, é participante. Procura conhecer para cuidar do outro. É  amor em ação”. | 
  
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