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Brasil com a taça? Sim e não... |
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Na sessão de intercâmbio de experiências sobre técnicas de tiragens, em 14 de junho, aproveitamos a oportunidade e fizemos previsão em conjunto para o desempenho do Brasil na Copa FIFA de 2014. Essa tiragem, conduzida por Petrônio Tales - Pettrus, seguiu o modelo da Cruz Celta. Cada um dos cinco participantes sorteou duas cartas. |
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Após a leitura do tarólogo que conduziu a tiragem, os demais deram suas versões. |
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A tiragem das dez cartas pela Cruz Celta |
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1 - A situação. A atmosfera que
está sendo vivida. → 0. Roda da Fortuna
2 - Os obstáculos. As influências imediatas. As dificuldades da situação. → 2. A Papisa
3 - As metas. As aspirações e ideais. → 18. A Lua
4 - As raízes. As bases do passado distante que determinaram
o presente. → 13. A Morte
5 - O passado recente. Acontecimentos que acabaram de ocorrer. → 5. O Papa
6 - O futuro. As influências que tendem a se manifestar no futuro imediato. → 8. A Justiça
7 - O consulente. A condição atual. → 7. O Carro
8 - A influência do ambiente.
A imagem que a seleção-Brasil está passando. → 1. O Mago
9 - O conselho. O melhor caminho a ser adotado. → 19. O Sol
10 - O resultado final. O que esperar se o conselho for seguido. → 14. A Temperança |
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Leitura do Pettrus |
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Fazendo uma leitura dos pontos de vista social e esportivo simultaneamente, temos um prognóstico bem revelador, que mostra que estes interesses interagem, embora pareçam opostos. O âmago da questão é exatamente a instabilidade gerada pelo evento (Roda da Fortuna), de certa forma incontrolável. No entanto há uma discrição bloqueando (A Papisa), que vejo como os responsáveis pela organização buscando ocultar os problemas sociais do país. |
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No caminho do passado recente e futuro próximo, no eixo Papa-Justiça, fica claro que o Brasil quer manter uma imagem, seja como país ou como seleção, mas que é questionado quanto a ser merecedor ou não desta glória. |
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Já no consciente/inconsciente há medo e incertezas de que os desejos de vitória e sucesso não se realizem (Lua). Ao mesmo tempo existe uma necessidade antiga de mudança (Morte) que pode ser interpretada tanto no âmbito político, como esportivo, já que no campeonato de 1950, ocorrido aqui, o Brasil sofreu o trauma de perder a final em pleno Maracanã, (a morte simboliza esse sonho que foi bruscamente interrompido). |
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Apesar desse diagnóstico sombrio, o brasileiro encara a competição com foco na vitória (Carro), gerando manipulação da realidade através da mídia (Mago) e, quem sabe, até de resultados, como mutos desconfiam. |
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O conselho, nesse panorama, é usufruir os momentos de comemoração, com otimismo e alegria (Sol), aceitando a consciência da verdade, pois os contrastes ficarão mais nítidos; afinal "nada se esconde sob a luz do sol". Quanto ao resultado final, (Temperança), não vejo certeza de se ganhar a Copa, mas este resultado poderá ser combinado. Essa carta pode, ainda, simbolizar um empate, o que é impossível pelos regulmentos e que exigirá levar a uma decisão nos pênaltis, como é tradição brasileira em Copas do Mundo. |
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Avaliação do Pettrus em 14/07/2014: |
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A interpretação do desempenho do Brasil durante a Copa foi baseado em extremas ilusões (Lua), embora no íntimo soubessem que era necessária uma grande mudança de postura (Morte), tentaram manter a supremacia e experiência do “País do Futebol” (Papa), e a enorme ansiedade (Roda da Fortuna) aliada à uma tensão emocional (Papisa), obrigou-nos a encarar a realidade(Justiça), de que não mereceríamos ganhar esse campeonato. |
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Um comportamento muitas vezes arrogante (Carro), de um falso favoritismo, só gerou uma empolgação muito frágil (Mago), insuficiente para a dedicação e mudanças necessárias. O que nos restou após a eliminação, foi o bom humor, e encarar a revelação da verdade (Sol). Nada mais natural como conclusão do que a espera por 2018, tirando desta situação algum aprendizado e crescimento pessoal, mas não há nada que se possa fazer para mudar no momento (Temperança). |
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O arcano A Morte no “inconsciente” vejo também simbolizando os 2 “cortes” bruscos que a seleção sofreu, a perda de Neymar, devido à sua contusão, e o placar de 7 x 1 na derrota do jogo com a campeã Alemanha. As duas situações foram algo inesperado, que encerraram o sonho (Lua). E “escancararam” para todos a fragilidade da seleção, que se apoiava em apenas 1 jogador. A Temperança como conclusão, também significa a espera da população, pelo fim da Copa, para retomar a vida cotidiana, pois o que mais se disse em todos os lugares, é que “agora” podemos começar o ano de 2014. Bola pra frente! |
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Leitura de Teresa Aline |
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1. A situação: A Roda da Fortuna – a atmosfera é de agitação e de começo de um novo ciclo. Fim do “imagina na Copa”. |
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2. Os obstáculos: A Papisa – refreia qualquer transbordamento no inicio da nova etapa. Uma certa frieza normativa, uma forca interior poderosa, assume a dianteira. Os ânimos se acalmam. |
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3. As metas: A Lua – a nova fase se abre para a receptividade, para um repensar da terra natal, do inconsciente coletivo, do imaginário do Brasil que foi espelhado no olhar dos estrangeiros. Entre o espanto, o medo, o delírio, o amor fusional e o sonho do que possa vir a ser o futuro próximo, torna-se imperativo voltar às raizes. |
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4. As bases do passado distante: A Morte – as raízes se materializam na poderosa Morte. Trabalhadora incessante, obstinada, compulsiva. Sem o brilho e as oscilações da Lua, com os pés no chão, varre, ceifa e triunfa. Sem festividades e sem glamour, o Brasil profundo se assenta no labor da terra e nos imperativos movimentos da natureza. Nascer e morrer sempre. |
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5. O passado recente: O Papa – figura do mediador sério, daquele que tem algo a ensinar e compartilha seus pensamentos. Sábio em unir os opostos, em conciliar as divergências, representa junto com a Papisa mais um elemento de contenção de transbordamentos possíveis no girar da Roda da Fortuna. |
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6. O futuro: A Justiça – em seu papel de senhora do equilíbrio, alia-se e reforça os atributos de contenção da Papisa e do Papa. E’ ativa como a Morte e receptiva como a Lua. E olha de frente para o mundo. Faz face, julga e traz uma autoridade mental e centrada a quaisquer incertezas de percurso. |
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7. A condição atual do consulente: O Carro – sendo o consulente o Brasil na Copa, o Carro reúne atributos afins. A conquista, a viagem, a busca do triunfo, a plenitude da forca, o Eros. E a vitória. |
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8 - A influência do ambiente: O Mago – sua imagem e’ de habilidade, de flexibilidade, de astucia, de juventude, de talento, de rapidez, de que tudo é possível, de ímpeto, de ousadia, de amante do jogo e do blefe, de mestre de conhecimentos variados, inclusive do engano. |
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9. O conselho: O Sol – o caminho é o de se mostrar plenamente. De assumir sem medo e sem vacilar sua essência, sua sorte. Como a Roda da Fortuna e a Morte se transforma e transforma tudo em torno. Mas com brilho. Desaparece e volta sempre. Mas quando volta dissipa as sombras, as duvidas, traz certeza e claridade, poder. |
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10. O resultado final: A Temperança – carta da sorte por excelência, de proteção, de cura de todos os males, de reconciliação de opostos. Reconciliação que não vem somente pela aérea razão da Justiça, mas através de uma harmonização mais sutil do corpo e do espirito, da pacificação entre pensamento e desejo. Entre o pensamento de que o Brasil talvez não ganhe a Copa e o desejo de que ganhe. |
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Se o Brasil na Copa seguir o conselho e assumir o brilho do Sol, ganha. |
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Opinião de Miriam Zahn |
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[O Brasil ganhará a Copa: o Sol fala da alegria da conquista] |
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Leitura de Leila Pereira |
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O dinamismo dessa tiragem apresenta muitas forças antagônicas. Por um lado a turbulência, as manifestações nas ruas; por outro a necessidade de introspecção, de concentração, de resguardar-se, evitar o desperdício de energia. A carta da Morte aponta para a necessidade de mudança, transformação, renascimento. Cortar os excessos? Novamente o movimento? Ou agora será a introspecção? O fato de ter sido Pentacampeão ainda ressoa e talvez direcione a uma relação do que é justo, do que de fato todos os brasileiros merecem, do que é de direito: ser um vitorioso. |
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O Brasil é um dos favoritos para vencer a Copa de 2014. O time brasileiro apresenta-se com um grande potencial para vencer. O melhor caminho é acreditar na sua vitória, ser otimista em relação a essa possibilidade, a essa verdade. Mas novamente o antagonismo: é preciso equilibrar as forças internas e externas, aprender a fluir com as duas possibilidades. O que é a vitória? O que é a derrota? Ainda é cedo para afirmar sobre o sucesso ou o fracasso do time brasileiro. |
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Leitura do Constantino |
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Curioso ter saído no ponto central da tiragem a Roda da Fortuna, a mesma carta que aparece como incógnita nas tiragens de Bete Torii, Luna Solis e Abelard Gregorian, publicadas nesse painel do Clube do Tarô sobre as previsões para a Copa de 2014. Parece que muita água vai rolar e as inversões de direção poderão ocorrer, o que parece se confirmar com as viravoltas no placar de alguns jogos realizados nos primeiros dias da competição, em que venceram times que começaram a partida sofrendo gols. |
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O Sol como conselho, reforça o espirito social dos brasileiros nas trocas e no acolhimento de outros povos. Já a Temperança como previsão de resultados para o Brasil não me parece ser sinal indicador de conquista competitiva. A nossa seleção, ao que parece pela carta, poderá ter um desempenho equilibrado, relativamente harmonioso, mas ficará no "médio". Se considerarmos a figura do arcano ao pé da letra, terá que partilhar a taça... Ficará como vice? Ou apenas entre os quatro primeiros colocados?
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Avaliação do Consta em 14/07/2014: |
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Confirmando o que entendi da tiragem e do prognóstico, o Brasil ficou entre os quatro primeiros. |
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O que me chamou muito a atenção é que a energia da Temperança foi claramente manifestada nas entrevistas finais do nosso treinador, o Felipão! Ele não se deixou levar pelas críticas e, com calma e equilíbrio, valorizou ter ficado entre os quatro finalistas: "Foi o melhor resultado para a seleção brasileira nas últimas três Copas". Falou! |
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