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Ser tarólogo |
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As cartas do Tarô são símbolos mágicos, capazes de acessar nossas questões e conteúdos inconscientes. Com o Tarô, podemos entender melhor nosso momento e o que se passa em nossa vida – interna e externamente.
Mas para que isso seja possível, é necessário saber interpretar este conhecimento tão antigo e especial.E é isso que faz um tarólogo: interpreta, ou traduz, símbolos que refletem aquilo que, naquele momento, precisamos saber.
E ser tarólogo não é simples. É necessário estudo, conhecimento e dedicação.É importante ter o conhecimento apropriado em relação a esta linguagem, além de muita prática.Responsabilidade e ética, qualidades tão importantes nos dias de hoje, também devem estar presentes. |
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Estudar |
Ouvir |
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[Healing with the angels oracle cards, by Doreen Virtue] |
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Aprender a interpretar os arcanos do Tarô é uma tarefa muito prazerosa, porém árdua, exigindo não apenas dedicação, como também preparo para enfrentar esta longa jornada.Ter contato com as cartas implica em uma viagem sem volta que começamos sem saber a qual destino chegaremos. Partimos do Louco e, tal qual ele, atiramo-nos a uma longa e aventurosa viagem. É, antes de tudo, um caminho de descobertas, principalmente em relação a nós mesmos. Ao aprender esta nova linguagem, caminhamos rumo ao desconhecido e, com isso, mergulhamos em nossas mais profundas questões.
É, com toda certeza, uma viagem fantástica, da qual sem dúvida retornaremos mais maduros, conscientes e evoluídos. Se é que podemos falar em voltar.
Rumamos, de fato, em direção ao futuro e ao nosso mais verdadeiro EU.
Fazendo esta jornada de forma intensa e profunda, estamos relativamente prontos para seguir em frente e, quem sabe, nos intitularmos tarólogos.
Em minha opinião, é possível a leitura das cartas de duas formas: embasando-se única e exclusivamente na teoria, ou apenas utilizando a intuição. No entanto, acredito que um bom tarólogo domina a teoria e utiliza sua intuição. Conhece a teoria, sabe o que o conteúdo de cada carta tem a dizer, mas segue também sua intuição e sensações, que geralmente são despertadas quando estamos neste caminho.
Para ser tarólogo não basta o conhecimento e a intuição, é necessária muita prática antes de fazer a leitura de taro para outras pessoas.
Devemos ter em mente o tamanho da responsabilidade que temos ao dizer algo a alguém. Justamente por isso, é preciso saber o que e como falar.
Obviamente, por razões éticas, temos que falar tudo aquilo que está dito nas cartas. Mas existem maneiras e maneiras de falar.
Temos que ter em mente que como tarólogos somos conselheiros, orientadores. Mas, antes de tudo, intérpretes.
Estamos diante do cliente interpretando as indicações de como se sente e do que tende a acontecer.
Mas cabe ao cliente, e somente a ele, decidir o que fazer com toda e qualquer informação que passarmos para ele.
Jamais podemos interferir de maneira incisiva em suas escolhas, forçando-o por um ou outro caminho.
Devemos apenas , de forma objetiva, direta e, algumas vezes sutil, orientar sobre o que não está sendo olhado e considerar todas as possibilidades presentes, sem nunca tomar uma decisão pelo outro, trazendo para si tão grande responsabilidade.
Apesar de excelentes profissionais atuando nesta área, acredito que esta seja uma grande deficiência existente na formação de um tarólogo. O saber lidar com pessoas, de forma ética e responsável.
Acredito ser a profissão de tarólogo tão séria e respeitável como qualquer outra, merecendo o devido respeito e reconhecimento. É importante que nós, tarólogos, tenhamos consciência disso, pois nossa imagem somos nós mesmos que projetamos. Assim, é fundamental estudo, prática e responsabilidade. Além da sensibilidade, indispensável para lidar com pessoas. |
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maio.08 |
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