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21 de dezembro de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


Metagenealogia
Alejandro Jodorowsky e Marianne Costa
 
 
Tradução e apresentação de Ivana Mihanovich
Alejandro Jodorowsky entrou "por acaso" em minha vida, sutil e conturbadoramente, como O Louco tantas vezes entra. Endossou caminhos que eu já trilhara por mim mesma e expandiu minhas ferramentas de percepção, oferecendo-me um campo ainda maior de reflexão. Sua "Metagenealogia" na verdade independe do tarô, embora esse casamento resulte numa abordagem fresca e renovadora. De qualquer forma, inclui dados dos quais muitas vezes nos
Alejandro Jodorowsky
Alejandro Jodorowsky
 
esquecemos, quando procuramos compreender melhor ao outro – e a nós mesmos. Considero realmente uma contribuição fundamental, para quem procura suas próprias luzes.
Para quem não conhece, Alejandro Jodorowsky é um psicomago, termo de sua autoria. Nascido no Chile, em 1939, hoje residente em Paris, foi ator, diretor, partícipe do movimento cultural "Panico", estudou xamanismo, psicologia e esoterismo; é tarólogo, escritor, extremamente perspicaz, sensível e criativo nas formas que aplica quando procura auxiliar os outros a desfazerem seus nós e núcleos (como ele mesmo os chama) psíquicos e emocionais. Escreveu vários livros, incluindo  "Metagenealogia", em colaboração com sua (ex) esposa, Marianne Costa.
Na verdade, esse livro é um elaborado tratado sobre a compreensão mais profunda das implicações psíquicas da árvore genealógica em nossas vidas, entremeando isso com o estudo do tarô.
Dessa obra extraimos e traduzimos trechos do capítulo 1, Metagenealogia, na confluência da arte, da psicologia e da metafísica, que apresentamos a seguir. Vale como um convite para conhecer a obra do Autor.
Nem sempre fácil de encarar, como toda a sua obra, aliás, Jodorowsky indubitavelmente expõe e distingue as feridas verdadeiras das ilusórias, abrindo-nos à possibilidade de curas que, muitas vezes, imaginávamos como casos perdidos.
Contato com a tradutora:
Ivana Mihanovich é escritora, taróloga, publicitária. Publicou um livro sobre
o tarô e mantem um blog de conteúdo: ww.tarotluminar.blogspot.com.br
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
 
Limites da psicoterapia,
o supraconsciente e a integração do ego
Para curar uma doença não podemos limitar-nos apenas ao científico. O olhar de um artista equilibra o do médico, capaz de compreender os problemas biológicos, mas que carece das técnicas necessárias para detectar os valores sublimes sepultados em cada indivíduo. Para curar, é necessário que o paciente seja o que verdadeiramente é e se libere da identidade adquirida: aquilo que os outros querem que ele seja. Toda doença provém de uma ordem que recebemos na infância, obrigando-nos a realizar o que não queremos, e de uma proibição que nos obriga a não ser o que realmente somos. O mal, a depressão, os temores, resultam da falta de consciência, do esquecimento da beleza, da tirania familiar, do peso de um mundo com tradições e religiões obsoletas.
Para curar um paciente, ou seja: ajudá-lo a converter-se no que ele verdadeiramente é, há que torná-lo consciente de que não é um indivíduo isolado, mas sim fruto de, no mínimo, quatro gerações de ancestrais. É impossível conhecermo-nos se não conhecemos o legado material e espiritual da nossa árvores genealógica. As grandes teorias psicológicas do século XX emanam de geniais médicos psiquiatras, como Freud, Groddeck ou Reich. Mas com seus seguidores desenvolveu-se a crença falsa, nociva, de que para conhecer a alma humana toda busca deve inspirar-se em processos de investigação científica. Carl Gustav Jung, em 1929, conscientizou-se dessa confusão intelectual:
"O intelecto é, efetivamente, um inimigo da alma, posto ter a audácia de querer captar a herança do espírito, sendo que não o é sob nenhuma circunstância, pois o espírito é bastante superior ao intelecto, uma vez que aquele compreende não só a este último, como também ao coração [Gemüt, animo]."
O ser humano consciente não pode ser analisado como um todo fixo, um corpo-objeto sem realidade espiritual. O Inconsciente, por essência, opõe-se a toda lógica. Se é reduzido a explicações científicas ou ensinamentos acadêmicos, converte-se em cadáver. Jung acrescenta:
"Por isso sei que as universidades deixaram de atuar como portadoras de luz. As pessoas estão saciadas da especialização científica e do intelectualismo racionalista. Querem ouvir acerca de uma verdade que não estreite e sim que expanda, que não obscureça e sim que ilumine, que não escorra sobre si como água e sim que penetre, comovedora, até a medula dos ossos."
Aí está porque nenhum diploma pode garantir a qualidade de um psicoterapeuta: ajudar o outro a curar-se supõe não apenas compreender aquele que sofre, mas também colocar ao seu alcance os elementos necessários que lhe permitam mudar. O médico ou o cirurgião estabelecem seu diagnóstico e, em seguida, recorrem à prescrição de medicamentos ou à intervenção cirúrgica. Mas frequentemente o suposto terapeuta não é capaz de estabelecer um diagnóstico e, depois de ter revelado ao paciente as causas de seu trauma, e de que ele lhe pergunte: "Agora que conheço a origem dos meus problemas, que posso fazer?", não é capaz de ajudá-lo a encontrar uma resposta.
Xamã
Xamã
Pintura de autor desconhecido
 
Nas culturas primitivas, o xamã (geralmente um artista, expert também em plantas medicinais ou alucinógenas, que permitem "viajar" a outras realidades, exercendo uma ação terapêutica) é a um só tempo o curandeiro e o remédio, homem-medicina ou mulher-medicina, fonte de informação viva, que permite ao ser que sofre redescobrir seus próprios recursos.
Quando deixamos de obedecer aos ditados universitários, todos os enfoques tem algo a oferecer. Por isso nunca duvidei de estudar as filosofias orientais, a mensagem das religiões ou o esoterismo, procurando encontrar chaves de compreensão global do ser humano. Minha visão da árvore genealógica foi guiada pelas palavras de Buda,  quando assinala:  "O mundo está em
chamas! Tua casa arde! Nesse momento, não te perguntas como foi feito ou criado o mundo. Pensas apenas em salvar-te!"
Como servir e ser útil? Como fazer para entregar ao outro as chaves de sua cura e não limitarmo-nos somente a explicar-lhe o mal? Constatei que, achacados por dores físicas e morais, a maioria dos meus consulentes vivia como se a humanidade não tivesse um valor que a diferenciasse das plantas e animais, e se multiplicasse num universo carente de finalidade, que se expande pelo acaso. Então, senti-me impelido a passar da Psicogenealogia à Metagenealogia.
Baseando-me numa hipótese de trabalho essencialmente terapêutico ("Verdade é o que é útil num dado momento, num dado lugar e para um dado ser"), disse a mi mesmo: "Melhor que pensar que o universo existe pelo acaso, é afirmar que tem como finalidade a criação de Consciência".
Se bem desde Freud aceita-se a existência de uma zona mental não consciente (ou seja: não percebida pela consciência em vigília), inadequadamente chamada de "Inconsciente", e à qual se atribui a sede dos impulsos primitivos, dos traumas e lembranças, tanto pessoais como coletivos (isto é, a presença constante do passado), não são tidos em conta os projetos de futuro (aninhados na matéria desde antes do aparecimento da vida) por considerar-se que o universo desenvolve-se sem nenhuma finalidade consciente.
O espírito humano aspira acima de tudo a duas coisas: o conhecimento e a imortalidade. O Inconsciente, então, deveria ser concebido composto por duas zonas: aquela que é produto das experiências do passado – incluindo aí nossos vestígios animais, e à qual se poderia continuar chamando de Inconsciente – e essa outra, que encerra o potencial das possibilidades de mudança tendentes a desenvolver seres com Consciência cósmica, não composta absolutamente por experiências passadas, mas sim por possibilidades futuras, às quais podemos captar em estados poéticos e proféticos, e que poderia receber o nome de "Supraconsciente".
Evoluímos num planeta que participa de uma dança cósmica na qual tudo vai surgindo, desaparecendo, transformando-se. Como, então, definir a si mesmo? Para encontrar a raiz do "si mesmo", um Eu permanente na impermanência, devemos situá-lo mais além da matéria universal, para identificarmo-nos com seu centro criador, sabendo que nascemos para participar ativamente na evolução do cosmos. O "eu" individual e o "nós" cósmico não podem unir-se senão na Consciência. Um ideal ao qual a alquimia se propôs, colocando-se como tarefa espiritualizar a matéria e, ao mesmo tempo, materializar o espírito. Traduzido para uma linguagem psicológica, isto transforma-se em: o Ego (o "eu") deve integrar-se ao Inconsciente, ao mesmo tempo em que o Inconsciente deve integrar-se ao Ego. Nossa individualidade, estabelecida pela família, pela sociedade e pela cultura, torna-se parente da matéria bruta, o nigredo, a podridão ou chumbo que a Alquimia transforma em ouro, em Ser essencial, em Consciência.
A expansão da consciência,
conflito entre força criadora e força imitadora
Ao perguntar-me como realizar um trabalho que me conduzisse à mutação, pareceu-me necessário moderar os desejos em prol da saúde; eliminar as coisas passageiras e de pouco valor, para tomar consciência de minha imortalidade como organismo coletivo, alcançando a liberdade; desprender-me das amarras mentais para que nada de subjetivo me separasse da energia criadora, chegando à união. Atuando como se estivesse vivo e ao mesmo tempo, liberado dos interesses terrestres, como se estivesse morto; cessar de pertencer, de "identificar-me" ou de "definir-me".
Para desenvolver um alto nível de consciência requerem-se esforços tenazes, contínuos, intensos, implacáveis. Nesse processo devemos (deixar) morrer a nós mesmos e voltar a nascer transfigurados, não definindo-nos como racionais ou irracionais, jovens ou velhos, mulheres ou homens. Nenhum nome, nem nacionalidade alguma devem limitar nosso acontecer impessoal, para que, debaixo de nossa máscara individual, gozemos a paz do anonimato, não tenhamos barreiras entre o humano e o divino, sejamos tanto o que somos quanto o que não somos.
O Amor e o Apocalipse
Love and the Apocalypse
Foto de T. J. Scott in www.tjscottpictures.com
Completamente entregue a esses esforços, comecei a compreender que, para curar a mim mesmo e aos outros, a hipótese mais útil era considerar a cada ser humano como alguém capaz de desenvolver uma Consciência sem limites.
Se examinamos através de um microscópio um ovo fecundado, poderemos ver, na gema, um diminuto ponto vermelho que palpita: é o começo de um coração. O ritmo é anterior às vísceras. O coração existe graças à vontade de pulsar, que o formou para servir de instrumento. Vendo isso, como não compreender que o cérebro não engendra a Consciência, senão que é seu instrumento de recepção? A gênesis do que somos começa por essa Consciência, à qual, por ser impensável, todo poderosa e um mistério insondável, atrevemo-nos a chamar de "divina". Logo vem sua transformação em energia e, por fim, em órgãos materiais. Por essa razão, quando falamos das origens da árvore genealógica devemos dar-lhe, também, raízes cósmicas.
Nosso cérebro, provavelmente o objeto mais complexo do universo, tem mais de um bilhão de neurônios, células dotadas de um núcleo que funciona como um aparelho receptor-emissor em miniatura e que se unem a outras, formando redes de conexão que transmitem a informação sob forma de corrente elétrica. Chegamos ao mundo com um potencial neuronal que é do homem do futuro, mas, entretanto, com escassas conexões. Uma rede tece-se pouco a pouco em contato com nossos familiares e os conhecimentos que nos transmitem. Herdamos experiências. No entanto, sendo essas experiências limitadas, traduzem-se em idiomas "nacionais", produzindo estados mentais estancados; um mundo interior que abarca poucas conexões, uma cela cultural da qual dificilmente podemos escapar.
A energia que circula pelos neurônios, que os científicos definem como elétrica, pode muito bem ser pensada como uma manifestação da Consciência universal que tende a criar em nosso cérebro uma estrutura formada pela totalidade de conexões possíveis entre suas células: a mente grandiosa do homem do futuro. Igualmente, podemos pensar que essa misteriosa energia tende a unir a todas as consciências que povoam nosso universo. A vontade familiar-social-cultural luta para que o indivíduo obedeça à vontade dos antepassados, que, na maioria dos casos, pela acumulação de ideias, sentimentos, desejos e necessidades herdados, contraria o projeto espiritual e o submerge em baixos níveis de Consciência.
A árvore genealógica atua como uma cilada, impondo à perfeição do projeto cósmico dos descendentes seus limites materiais e psicológicos – misturando temores, rancores, frustrações, ilusões. Já no ventre da mãe o feto recebe a ordem de imitar o modelo legado pelos ascendentes. A família não aceita a criação pura e simples, vinda "do nada", sem modelo exterior.
Todo indivíduo é produto de duas forças: a força imitadora – dirigida pelo grupo familiar, atuando desde o passado – e a força criadora – manejada pela Consciência universal desde o futuro. Quando os pais limitam seus filhos obrigando-os a submeterem-se a planos, instruções ("Serás isto ou aquilo", "Te parecerás a Tal", "Vais nos obedecer e propagar nossas ideias e crenças"), desobedecem aos projetos evolutivos do futuro, submetendo a família a todo tipo de doenças físicas e mentais. A Consciência, desde os primeiros instantes de sua individuação no feto, padece desse conflito entre criar ou imitar. Quando a criança, ao nascer, apresenta poucos traços psicológicos calcados nos progenitores, podemos pensar que é a Consciência quem foi capaz de vencer a influência dos modelos que as gerações precedentes familiares desejavam embutir-lhe. Se, ao contrário, a criança converte-se na cópia de seus pais e avós, a Consciência foi derrotada. As almas criadoras são escassas, as imitadoras formam legiões. As primeiras devem aprender a comunicar-se e semear seus valores, as segundas devem liberar-se de seus moldes e aprender a criar, isto é, chegar a serem elas mesmas e não o que a família, a sociedade e a cultura querem que elas sejam.
A máscara cultural
Máscara cutural
Arte de Yasmina Alaoui & Marco Guerra
in www.anastgal.livejournal.com
 
O clã atua como um organismo. Quando um de seus membros experimenta uma mudança, todo o conjunto reage, positiva ou negativamente. Uma árvore bela que dá frutos nocivos é uma árvore ruim. Uma árvore retorcida que dá frutos saudáveis é uma boa árvore. O fato de que um indivíduo expanda sua Consciência, ao converter-se em um bom fruto, outorga à sua árvore um novo significado. Os sofrimentos dos antepassados (feridas narcisistas, humilhações, sentimentos de vergonha ou culpa) adquirem uma razão de ser. Quando a família reage, reage também a sociedade na qual ela se desenvolve. As árvores pertencem a um bosque. Cada uma delas tem dois deveres fundamentais: cumprir suas necessidades biológicas (procriação, cuidados que necessitam etc.) e integrar-se ao grupo social, obedecendo suas leis. Se cada família se afastasse do contato com as outras, entregando-se às suas tendências separatistas, a sociedade não poderia existir. É por isso que a árvore genealógica desenvolve-se prisioneira numa rede de vetos e obrigações, entre os quais, por exemplo, está o tabu do incesto, que impele o clã a misturar-se  com o resto  da  humanidade,  ao
invés de fechar-se em si mesmo. No entanto, esses vetos e obrigações podem, em certos casos, não corresponder à natureza essencial do ser.
Cada cultura impõe, baseada em seus mitos fundamentais e crenças religiosas, diferentes condutas. Em cada sociedade ou cultura pode mudar a instituição familiar, pois não existe apenas a monogamia: em algumas permite-se ao homem ter várias esposas, em outras admite-se que as mulheres vivam simultaneamente com vários homens, outras obrigam o irmão do que morreu sem filhos a casar-se com a esposa do falecido, outras que a irmã da jovem esposa falecida substitua-a no leito do viúvo. Nascemos numa cultura determinada, numa dada época, num país particular. Não seríamos os mesmos se falássemos  outro idioma, se houvéssemos nascido em outra civilização ou em outro momento histórico. Essas limitações, que dependem da memória, nos incitam a repetir esquemas, nos imprimem um ser cultural. Ao mesmo tempo, as possibilidades de futuro, que trabalham por conduzir o homem à sua mutação, transformando o sofrimento inicial em energia consciente, desenvolvem o ser essencial.
O ser cultural, formado por quem nos educa, deve aceitar as projeções que sobre ele fizeram seus familiares, impelidos pelo desejo de serem imitados, tendo que exercer tal ou qual profissão, pertencer a tal ou qual religião ou ideia política, lutar contra tal ou qual predições negativas: "Se fazes aquilo, te destruirás; Se te entregas a tal atividade, terminarás como um mendigo; Se tens relações sexuais antes do casamento, terás te convertido numa puta". Como o cérebro tende a cumprir as predições, transformadas pelo Inconsciente em ordens, atuam sobre a vida do indivíduo como maldições que exigem serem realizadas.
Ao contrário, o ser essencial, programado pelo Supraconsciente, inspira na mente aspirações sublimes (quase sempre reduzidas a simples ilusões pela memória do clã), utopias (quase sempre vividas com angústia) ou desejos de melhorar o mundo (quase sempre vividos com desesperança). A todo momento o ser cultural e o ser essencial intersectam-se, às vezes batalhando, outras vezes unindo suas forças. Bisavós, avós e pais fundem-se dentro de nós para o melhor, assim como para o pior. As forças de repetição e de criação, em sua dinâmica sem fim, impelem-nos, por sua vez, à repetição do mesmo e a consentir com o que somos autenticamente. Os indivíduos, ao mesmo tempo, podem ter de seus bisavós, avós e pais, uma visão positiva e outra negativa, convertendo-se cada familiar numa entidade dupla: uma luminosa, outra escura. Dois campos de energia que, apesar de serem opostos, são complementares. No tempo presente, o espírito que se materializa colide com a matéria que se espiritualiza, o supraconsciente com o inconsciente, o intento de realizar o futuro com o intento de repetir o passado, o ser essencial com o ser sócio-cultural, o desejo de criar com o desejo de imitar. Ao estudo da árvore genealógica, sob seus aspectos simultâneos e complementares, tesouro e armadilha, chamei de Metagenealogia.
Dado que o estudo da genealogia é essencialmente uma compreensão do significado essencial do casal humano, assim como no Tarô ao Papa complementa-o uma Papisa, ao Imperador uma Imperatriz, e ao Sol a Lua, pareceu-me fundamental que este livro fosse escrito por um casal. Já no livro "La via del Tarot" (Siruela, 2004) tive a sorte de colaborar com Marianne Costa. Pareceu-me que ela, por entender profundamente minha concepção da árvore genealógica e por tê-la praticado com pacientes ou consulentes durante mais de dez anos, era a colaboradora ideal. Sem contar com sua colaboração, esta obra nunca poderia ter sido realizada.
março.13
 
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