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04 de dezembro de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


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Assim no Céu como na Terra...
...as tensões se agravam
Rui Sá Silva Barros

A triangulação de Saturno-Urano e Plutão, exercendo pressão desde o final de 2009, apresta-se à exatidão. Isto ocorre concomitantemente a outros eventos astrológicos importantes: estamos num ciclo de baixa no índice de aproximação planetária (A. Barbault), Netuno fechou seu primeiro retorno desde o avistamento, em 1846, e a grande estrela Regulus vai trocar de signo, um evento de 2.160 anos. Abaixo, dois momentos importantes da formação.


                                      Lua Cheia de 26 de junho de 2010. Brasília, às 8h30

Saturno, exaltado em Libra, deveria reger o concerto, mas desanda pressionado por Urano e Plutão. A diplomacia fica mais pragmática, realista e conservadora, escrevi no artigo “2010: o grande jogo” [http://www.clubedotaro.com.br/site/forum/topico.asp?topico=33], e retomo reflexões. E assim foi no imbróglio europeu, depois de meses de cabeçadas, os dirigentes resolveram agir pragmaticamente e centralizaram a gestão econômica, mas o realismo teve vistas curtas empurrando o problema para adiante. O governo de Israel também foi realista: dar passagem à frota acabaria com o bloqueio, mas a ação foi um desastre. Poderíamos multiplicar os exemplos, pois todos os países e blocos importantes estão afetados pelas configurações.

Saturno esteve em Libra entre 1981/83, ocasião em que a proximidade dos planetas lentos chegou ao auge, todos perfilados entre Libra e Sagitário. Ali tomaram corpo: o predomínio do capital financeiro, com sua política econômica neoliberal e sua cultura pós-modernista, muita economia nos noticiários, nova onda de idealização das ciências (biomédicas), revolução microeletrônica na indústria e comunicações, atividade intelectual no meio-fio, ataques teóricos e práticos às religiões, atividade artística infanto-juvenil, valores em erosão etc. Estamos lidando com tudo isso novamente.

Júpiter e Urano se encontraram a 3° de Áries em 1927 e deu em: primeira transmissão de TV; primeiro voo sobre o Atlântico; primeiro filme falado; sufocada insurreição comunista na China; Stálin consolida poder no Comitê Central do PC; grande especulação com crédito barato no mercado acionário nos EUA e Europa. Agora já tivemos a primeira bactéria com DNA sintético e marcado, e outras inovações tecnológicas virão. Grupos e nações afirmarão suas identidades de forma contundente. As divergências no G-20 tendem a crescer de fato, na retórica o consenso ainda prevalecerá. Com a economia estagnada, a corrida por mercados e acessos às matérias-primas vai acelerar. Os americanos andam desesperados com a política de ajustes na Europa.

Plutão esteve em Capricórnio em meados do século XVIII quando fomentou a Revolução Liberal e a derrubada do Antigo Regime, talvez coroe sua obra neste retorno patrocinando uma plutocracia. Os Iluminatti são uma fantasia de semiletrados, mas o grupo Bildeberg é bem real, reúne-se na Espanha este ano.


                      Ingresso da Lua em Câncer, em 6 de agosto de 2010.  Brasília, às 18h50


O fato é que a tensão, auge em agosto, se manifestará em algum canto da atividade humana, os principais candidatos são:

ECONOMIA – Estamos assistindo ao segundo round da crise da economia de dívidas e bolhas. Os que decretaram a morte do neoliberalismo devem estar catatônicos com os ajustes propostos na Europa, eles são o modelo-padrão daquela política econômica. Irlanda e Lituânia começaram ainda em 2008 e o resultado foi a queda do PIB e da arrecadação, e o aumento do desemprego e da dívida pública. É o que espera outros países. Resumo da ópera: a dívida grega é impagável! Se fosse apenas a dívida pública a coisa seria manejável, mas quando olhamos o total (empresas e famílias) é de arrepiar, os últimos anos foram uma festa de arromba. Os pacotes anunciados cobrem os bancos e fazem os trabalhadores pagar duplamente, primeiro como contribuintes e agora com empregos, salários e pensões. Greves e manifestações já ocorreram e outras estão marcadas, mas enquanto ingleses e alemães não se mexerem nada acontecerá. O Estado do bem-estar social europeu está sendo desmontado, abrindo espaço para a expansão do capital privado na educação, saúde, pensões etc. O BCE estimou em 195 bilhões de euros os ativos tóxicos nos bancos, sem especificar se já estão incluídas as dívidas públicas bichadas. Uma grande renegociação talvez seja inevitável.

Com o consumo fraco na Europa e EUA, os países asiáticos devem estimular o consumo doméstico, tarefa gigantesca para anos. A China está investindo furiosamente em terras aráveis e parcerias na
exploração de matérias-primas, compra de empresas, tudo isso no exterior, África, sudeste da Ásia, e agora chegando ao Brasil. Este movimento inquieta americanos e europeus, estimula especulações nos preços dos ativos e certamente levará a um choque no futuro.  Os problemas de fundo não foram ainda mencionados. A ver a reunião do G-20 no final do mês, as divergências podem se manifestar. O que é espantoso neste tempo é que os jornalistas, economistas e agências de risco, que não viram a tempestade chegar em 2007, continuam todos a postos, emitindo os clichês de sempre. Enquanto aguardam o descaminho da questão os índices acionários e matérias-primas oscilam bruscamente ao sabor de rumores e boatos.
Fila de desempregados na Espanha

GEOPOLÍTICA – O cenário foi dominado pela questão da energia e armas nucleares nos últimos meses. Acordo russo-americano para redução dos arsenais, renovação do Tratado de não proliferação nuclear (com cascudos em Israel), acordo Brasil-Turquia-Irã. Uma imensa hipocrisia! O Conselho de Segurança, um vestígio da guerra fria, é um atentado contra a organização da ONU. O único caminho sensato é a abolição total de arsenais nucleares. O que fazer com Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte, que têm arsenais, mas não estão no CS nem assinam o Tratado? Malabarismos diplomáticos. Que pensar das sanções contra o Irã, que eximem petróleo (China) e a instalação de um reator e venda de armas (Rússia), só para assegurar a Israel que algo está sendo feito?

Do Mediterrâneo Oriental até a península malaia, o rastilho de pólvora instalado, e qualquer coisa impulsiva pode jogar poeira nos olhos e difundir uma rusga minúscula. As Coreias não podem chegar às vias de fato, pois a turma do deixa disso (EUA e China) não deixaria. Melhor seria que a Coreia comunista virasse uma província chinesa, a subnutrição e um problema internacional acabariam. Mais e mais os chineses sentem seus vizinhos como um estorvo. E talvez a melhor opção para os iraquianos seja a divisão do país em três com o correspondente rateio do petróleo existente.  Não é animador, mas em vista do resultado das eleições (indefinida) e do recrudescimento da insurgência seja a opção menos dolorosa, dois milhões estão exilados. Os EUA podem ser alvos de novos atentados amadorísticos como os de primeiro de maio. A África do Sul, durante a Copa Mundial de futebol, pode ter contratempos com a logística frágil e ameaças de atentados. Ainda existe uma relíquia na Índia, um grupo maoísta que tenta mobilizar camponeses pobres e suicidas, e no intervalo coloca bombas em linhas ferroviárias. Israel e Irã serão objetos da próxima crônica.
Reator Nuclear no Irã

CLIMA, SISMOS E VULCÕES – O inferno astral de Obama parece que vai prolongar-se. Depois do vazamento de petróleo no golfo, não dominado até agora, aproximam-se as temporadas de tempestades tropicais, furacões e tornados, que os meteorologistas preveem danosas, e a astrologia também. Uma série de sismos notável, com mais de 5 graus na ER, ocorreu este ano, a maioria em lugares fracamente povoados, com a exceção do Chile e Haiti. Uma ocorrência num lugar de importância econômica poderia ser a gota d’água, para que a economia desarranjasse de vez.  Já os vulcões poderiam produzir contratempos e alguns provocar mortes e destruição em lugares povoados. Yellowstone nem pensar, seria um cataclismo, a América do Norte varrida do mapa. Colisões de meteoros e grande tempestade solar são possibilidades reais sempre presentes, mas não são astrologicamente previsíveis.

Qualquer das opções apontadas aceleraria a crise de civilização que vivemos, mas são aspectos materiais da questão. O pior está na esfera da psicologia social e no mundo intelectual. Nos últimos 30 anos a aflição e apreensão cresceram firmemente, e os resultados não são muito animadores:

OS APOCALÍPTICOS – Alguns pensam que é melhor um fim rápido, 1999, 2010 ou 2012. Se isso estivesse restrito ao bazar esotérico contemporâneo não faria muito mal, mas com a internet o assunto difundiu-se e foi incorporado à cultura popular com dezenas de filmes e centenas de documentários na TV a cabo. A partir daí contagiou a imprensa que está cada vez mais alarmista. Esta atitude só pode gerar inércia, submissão e pânico no final, e o que pode ser alterado não é. Do outro lado também há desatino, muitos cristãos tomam o livro das Revelações literalmente e esperam o Anticristo encarnado na ONU ou dirigindo um grande país, com chifres e o número 666 gravado na cabeça, o que é um triunfo da indústria cultural. Não se apercebem da gravidade da situação. Já estamos vivendo tempos apocalípticos, só que o desfecho final não será amanhã.

OS ILUMINISTAS – Para estes a humanidade está evoluindo (é verdade, mas não abram os olhos) e na hora H virá o Messias ou ETs nos salvar das embrulhadas, o sistema solar passará por um feixe de fótons e a humanidade se pacificará, ou a era de Aquário está chegando, mas que astrólogo sério defenderia que Aquário é melhor que Peixes? Os mais modestos esperam um homem providencial político, mas com a burocratização dos sistemas haveria alguma tolerância com novos Roosevelt, Churchill? Certamente há uma nostalgia sobre isso que carregou Lula ao prestígio mundial. Fosse ele líder de um país decisivo seria enquadrado rapidamente, a aura de Obama sobreviveu por um ano, se tanto. Aqui reina a preguiça: uma transformação ocorrerá sem esforço de nossa parte.  O resultado final é o mesmo: inércia e submissão.

OUTRAS CONFUSÕES – A bela e sábia mitologia suméria foi instrumentalizada para contar histórias de ufólogos, e o planeta Nibiru (que ninguém nunca viu) assinalará a transformação da humanidade mudando o DNA da espécie, pavorosa fantasia e distorção. Outros garantem que a espiritualidade e a ética independem das religiões. A realidade é exatamente oposta, acabem as religiões e a espiritualidade vira um sentimentalismo cósmico vago, e a ética guiada pela razão pergunta: quanta humanidade o planeta suporta, dois bilhões de pessoas? A ciência é o novo bezerro de ouro, diante do qual se prosternam até mesmo os conhecedores: toda e qualquer exposição sobre esoterismo tradicional precisa ser vazada na linguagem da ciência vulgarizada, os disparates dão crises de urticária. O mundo intelectual desagrega-se a olhos vistos: colocar emoções em palavras substituiu o pensamento, amo de paixão, odeio de coração, me é indiferente, a isso se reduz o debate intelectual público e na internet proliferam desabafos e xingamentos dos usuários. Há mais de um século, o poeta W.B Yeats escreveu: “O dano das coisas informes é muito grande para ser contado”. Foi um profeta.
OVNIs imaginários

E com tudo isso, e a inércia do sindicalismo, os governantes estão sossegados, ganhando ânimo para impor mais sacrifícios e retomar a mesma rota de destruição praticada nos últimos anos. Vivemos num delírio coletivo acreditando que os recursos naturais são infindáveis e que toda a população humana pode viver com os padrões dos europeus e americanos. Nesta questão podemos intervir, mas na vinda do Messias ou dos ETs, não. Congelar a situação atual e se conformar com bilhões de miseráveis e mal nutridos está fora de questão. É um problema gigantesco, mas este pode ser resolvido com uma intervenção humana e começando com algo modesto, como tomar a Carta dos Direitos Humanos a sério.  Em suma, um lema para estes tempos: fim do escapismo e da inércia, confiança na humanidade.

REPERCUSSÕES NO BRASIL – O país também será afetado pela triangulação. A questão já foi abordada em setembro/09, na crônica “O Brasil não é para principiantes”   [confira em "Simbologia/Astrologia": 
http://www.clubedotaro.com.br/site/r63_4_Rui-7Setembro.asp]. Atualizo. Conforme previsto, o Congresso se engraçou em ano eleitoral e resolveu distribuir presentes com o dinheiro público. A distribuição dos royalties do petróleo para municípios e estados, o atraso na votação do PL da capitalização da Petrobrás, o aumento para os aposentados e o fim do fator previdenciário. Estas benesses são remediáveis, o problema é que os próximos anos serão decisivos para a economia do país, e só Deus sabe o que será a próxima legislatura. Se o Executivo for fraco e não agir com firmeza, a onda de prosperidade passará, sem que nos sobre vintém. Plutão, regente do executivo, precisa controlar o Legislativo (Urano e Netuno, setor 11 do mapa). O Projeto Ficha Limpa já é uma manifestação do trânsito, muito modesto, mas um bom começo.

Os projetos econômicos orçados para os próximos anos já passam de um trilhão de reais. Não tem sentido o Tesouro se endividar para dar fôlego ao BNDES, vamos precisar importar capital, de preferência investimentos diretos. Notícias alarmistas sobre o déficit fiscal, o déficit no Balanço de Pagamentos, inflação e aumento no crédito foram plantadas na imprensa, manobras de rentistas querendo a Selic nos céus. Ainda há fôlego até 2012, mas as contas precisam ser postas ordem. A China tornou-se o primeiro parceiro comercial do Brasil e está chegando e comprando terras, minérios, petróleo e eletricidade. Estamos atrasados, pouca gente conhece mandarim, história ou mentalidade chinesa, nossa embaixada lá é pequena, portos no Norte ou no Pacífico são agora necessários.

Sempre soubemos da riqueza mineral do país, mas parece que é ainda maior. Toda semana uma notícia sobre a descoberta de jazida nova de todo tipo de minérios e metais. Quase em surdina reformula-se o Código de mineração e cogitam dividir o Pará em três estados para facilitar os negócios (e de quebra criar mais burocracia). Até mesmo o árido e desolado Piauí parece promissor. Tudo isto pressiona tremendamente a infraestrutura de transportes, algumas linhas ferroviárias estão sendo construídas pelo governo ou interessados, Vale à frente. São assuntos de Júpiter-Urano no setor 2 do mapa, onde se encontra Plutão. Tudo isso é positivo, mas o Brasil deve atentar para a tecnologia de ponta: bioengenharia, condutores, energias renováveis, satélites, aços especiais, química e farmacêutica, nestes setores estamos atrasados e eles serão essenciais. Por que deixamos 250 bilhões de dólares em bônus do Tesouro americano, rendendo quase nada e ajudando a financiar os desvarios deles? O que os candidatos têm a dizer sobre estas questões?

ELEIÇÕES – Em público nada, pois tudo o que é importante não pode ser discutido diante da plebe, incluída a imprensa. Ciro caiu sem estardalhaço, o PT e Dilma capitularam ante o tempo televisivo do PMDB, e Serra continua a busca pelo vice e um discurso convincente. Dois raros momentos de franqueza: Dilma sobre a Previdência e Serra sobre o Mercosul e Bolívia. A disputa será acirrada, mas se Lula convencer o eleitorado sobre a continuidade, Dilma deve levar. O PT saiu lesado desde o Mensalão e se vê em apuros no RJ, MG e PR, sua bancada federal pode minguar. Marina estreia e pode lançar o PV que ainda não tem a substância necessária para os atuais desafios ambientais no país. Consola saber que o futuro próximo da economia já está delineado e que estaremos nas mãos de 5 bancos e 20 empresas grandes, sim, é um grande oligopólio com todos os problemas que isso implica, mas pelo menos a previsibilidade está garantida. Este oligopólio financiará todos os candidatos e governará com o eleito, escolhendo a diretoria do BC, BB, CEF, BNDES, ministérios da Fazenda, Comércio, Minas e Energia. Ao eleito as batatas sociais.

RELAÇÕES EXTERNAS – O Brasil terá um papel a cumprir, mas o governo anda exagerando, não temos cacife para adentrar o terreno escorregadio do Oriente Médio. Espero que o passa-moleque de Obama, no acordo de Teerã, abra os olhos do governo brasileiro e dos turcos que amargaram outro dissabor com Israel, na abordagem da frota para Gaza. Melhor abandonar a obstinação com a vaga no CS da ONU, por que deveríamos responder pela desordem mundial, num lugar de cartas marcadas? Também é insensato o gasto enorme com armas que não darão para a saída em luta com algum país grande. Quanto aos nossos vizinhos é ridículo temer alguma coisa mais séria que invasão de fronteiras por camponeses esfomeados e narcotraficantes. Megalomania é doença, o tempo do Brasil chegará com naturalidade e um pouco de pulso e discernimento dos governantes.

Uma estagnação na Europa afetará nossas exportações, restringirá crédito e investimento direto e pressionará o câmbio. Podemos suportar por um tempo com emprego, massa salarial e consumo em ascensão. Já uma recessão séria cortará o crescimento, o país continua com um enorme contingente de pobres e miseráveis, empregos de 800 reais abundam e faltam candidatos em vagas com alta qualificação, resultado de nossa péssima Educação. Transportes e educação básica são assuntos do setor 3 do mapa, onde se encontra Saturno, regente do Ascendente brasileiro. Enquanto isso não for resolvido o país patina.

Seria bom que a triangulação provocasse uma ruptura na atual ordem de coisas, que ruma ao caos. Pena que isto signifique muito sofrimento, mas é melhor que a contenção e novo vagalhão daqui a alguns anos, este seria devastador com uma grande guerra por coroa.

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Trabalhos anteriores de Rui Sá Silva Barros:
Na seção "Simbologia / Astrologia":http://www.clubedotaro.com.br/site/r63_4_RuiSSBarros.asp
Nos Fóruns: http://www.clubedotaro.com.br/site/forum/tema.asp?tema=8

 
07/06/2010 19:07:43

Comentários

Emanuel J Santos - 11/06/2010 20:02:11
Magnífico. Fico sem palavras, diante da clareza e precisão das informações. Obrigado por elas.

Rui Sá Silva Barros - 13/06/2010 12:09:46
Olá Emanuel:
Grato pelo comentário gentil. Da próxima vez ache palavras e acrescente ou corrija algo, a crônica ficou muito compacta e coisas importantes acabam escapando. Aproveito a resposta para assinalar que depois da postagem ocorreram duas coisas importantes: os chineses estão fazendo greve sem repressão do governo e os alemães (arre!) resolveram protestar contra os ajustes anunciados. Aceite um abraço fraterno. Rui

josue costa teixeira - 15/07/2010 12:07:40
legal gostei,os governos continuarao dando cabeçadas!!!!isso eles fazem muito bem!!!

Rui Sá Silva Barros - 15/07/2010 17:14:10
Parece que sim, Josué.
Outros eventos importantes depois da edição da crônica: a espalhafatosa entrevista do Gal. Crystall, comandante das tropas no Afeganistão. O Pentágono é um dos pilares básicos do Estado americano e a entrevista é sintoma do mal-estar reinante. Na realidade é um estado dentro do Estado, até depto de estudos climáticos já tem. Qualquer hora destas o Pentágono pode se ver tentado a corrigir as inépcias dos civis. Outro evento importante: a constatação da riqueza mineral afegã. Com ela é possível varrer papoulas, talebãs e sociedades tribais, mas com um governo marionete é possível que o poder dos senhores da guerra saia reforçado, o que seria um disperdício formidável. Abraços fraternos, rui.

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