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Assim no Céu como na Terra... |
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...as tensões se agravam |
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Rui Sá Silva Barros |
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A triangulação de Saturno-Urano e Plutão, exercendo pressão desde o final de 2009, apresta-se à exatidão. Isto ocorre concomitantemente a outros eventos astrológicos importantes: estamos num ciclo de baixa no índice de aproximação planetária (A. Barbault), Netuno fechou seu primeiro retorno desde o avistamento, em 1846, e a grande estrela Regulus vai trocar de signo, um evento de 2.160 anos. Abaixo, dois momentos importantes da formação.
Lua Cheia de 26 de junho de 2010. Brasília, às 8h30 Saturno, exaltado em Libra, deveria reger o concerto, mas desanda pressionado por Urano e Plutão. A diplomacia fica mais pragmática, realista e conservadora, escrevi no artigo “2010: o grande jogo” [http://www.clubedotaro.com.br/site/forum/topico.asp?topico=33], e retomo reflexões. E assim foi no imbróglio europeu, depois de meses de cabeçadas, os dirigentes resolveram agir pragmaticamente e centralizaram a gestão econômica, mas o realismo teve vistas curtas empurrando o problema para adiante. O governo de Israel também foi realista: dar passagem à frota acabaria com o bloqueio, mas a ação foi um desastre. Poderíamos multiplicar os exemplos, pois todos os países e blocos importantes estão afetados pelas configurações.
Saturno esteve em Libra entre 1981/83, ocasião em que a proximidade dos planetas lentos chegou ao auge, todos perfilados entre Libra e Sagitário. Ali tomaram corpo: o predomínio do capital financeiro, com sua política econômica neoliberal e sua cultura pós-modernista, muita economia nos noticiários, nova onda de idealização das ciências (biomédicas), revolução microeletrônica na indústria e comunicações, atividade intelectual no meio-fio, ataques teóricos e práticos às religiões, atividade artística infanto-juvenil, valores em erosão etc. Estamos lidando com tudo isso novamente.
Júpiter e Urano se encontraram a 3° de Áries em 1927 e deu em: primeira transmissão de TV; primeiro voo sobre o Atlântico; primeiro filme falado; sufocada insurreição comunista na China; Stálin consolida poder no Comitê Central do PC; grande especulação com crédito barato no mercado acionário nos EUA e Europa. Agora já tivemos a primeira bactéria com DNA sintético e marcado, e outras inovações tecnológicas virão. Grupos e nações afirmarão suas identidades de forma contundente. As divergências no G-20 tendem a crescer de fato, na retórica o consenso ainda prevalecerá. Com a economia estagnada, a corrida por mercados e acessos às matérias-primas vai acelerar. Os americanos andam desesperados com a política de ajustes na Europa.
Plutão esteve em Capricórnio em meados do século XVIII quando fomentou a Revolução Liberal e a derrubada do Antigo Regime, talvez coroe sua obra neste retorno patrocinando uma plutocracia. Os Iluminatti são uma fantasia de semiletrados, mas o grupo Bildeberg é bem real, reúne-se na Espanha este ano.
Ingresso da Lua em Câncer, em 6 de agosto de 2010. Brasília, às 18h50
O fato é que a tensão, auge em agosto, se manifestará em algum canto da atividade humana, os principais candidatos são:
ECONOMIA – Estamos assistindo ao segundo round da crise da economia de dívidas e bolhas. Os que decretaram a morte do neoliberalismo devem estar catatônicos com os ajustes propostos na Europa, eles são o modelo-padrão daquela política econômica. Irlanda e Lituânia começaram ainda em 2008 e o resultado foi a queda do PIB e da arrecadação, e o aumento do desemprego e da dívida pública. É o que espera outros países. Resumo da ópera: a dívida grega é impagável! Se fosse apenas a dívida pública a coisa seria manejável, mas quando olhamos o total (empresas e famílias) é de arrepiar, os últimos anos foram uma festa de arromba. Os pacotes anunciados cobrem os bancos e fazem os trabalhadores pagar duplamente, primeiro como contribuintes e agora com empregos, salários e pensões. Greves e manifestações já ocorreram e outras estão marcadas, mas enquanto ingleses e alemães não se mexerem nada acontecerá. O Estado do bem-estar social europeu está sendo desmontado, abrindo espaço para a expansão do capital privado na educação, saúde, pensões etc. O BCE estimou em 195 bilhões de euros os ativos tóxicos nos bancos, sem especificar se já estão incluídas as dívidas públicas bichadas. Uma grande renegociação talvez seja inevitável.
Com o consumo fraco na Europa e EUA, os países asiáticos devem estimular o consumo doméstico, tarefa gigantesca para anos. A China está investindo furiosamente em terras aráveis e parcerias na exploração de matérias-primas, compra de empresas, tudo isso no exterior, África, sudeste da Ásia, e agora chegando ao Brasil. Este movimento inquieta americanos e europeus, estimula especulações nos preços dos ativos e certamente levará a um choque no futuro. Os problemas de fundo não foram ainda mencionados. A ver a reunião do G-20 no final do mês, as divergências podem se manifestar. O que é espantoso neste tempo é que os jornalistas, economistas e agências de risco, que não viram a tempestade chegar em 2007, continuam todos a postos, emitindo os clichês de sempre. Enquanto aguardam o descaminho da questão os índices acionários e matérias-primas oscilam bruscamente ao sabor de rumores e boatos.
Fila de desempregados na Espanha GEOPOLÍTICA – O cenário foi dominado pela questão da energia e armas nucleares nos últimos meses. Acordo russo-americano para redução dos arsenais, renovação do Tratado de não proliferação nuclear (com cascudos em Israel), acordo Brasil-Turquia-Irã. Uma imensa hipocrisia! O Conselho de Segurança, um vestígio da guerra fria, é um atentado contra a organização da ONU. O único caminho sensato é a abolição total de arsenais nucleares. O que fazer com Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte, que têm arsenais, mas não estão no CS nem assinam o Tratado? Malabarismos diplomáticos. Que pensar das sanções contra o Irã, que eximem petróleo (China) e a instalação de um reator e venda de armas (Rússia), só para assegurar a Israel que algo está sendo feito?
Do Mediterrâneo Oriental até a península malaia, o rastilho de pólvora instalado, e qualquer coisa impulsiva pode jogar poeira nos olhos e difundir uma rusga minúscula. As Coreias não podem chegar às vias de fato, pois a turma do deixa disso (EUA e China) não deixaria. Melhor seria que a Coreia comunista virasse uma província chinesa, a subnutrição e um problema internacional acabariam. Mais e mais os chineses sentem seus vizinhos como um estorvo. E talvez a melhor opção para os iraquianos seja a divisão do país em três com o correspondente rateio do petróleo existente. Não é animador, mas em vista do resultado das eleições (indefinida) e do recrudescimento da insurgência seja a opção menos dolorosa, dois milhões estão exilados. Os EUA podem ser alvos de novos atentados amadorísticos como os de primeiro de maio. A África do Sul, durante a Copa Mundial de futebol, pode ter contratempos com a logística frágil e ameaças de atentados. Ainda existe uma relíquia na Índia, um grupo maoísta que tenta mobilizar camponeses pobres e suicidas, e no intervalo coloca bombas em linhas ferroviárias. Israel e Irã serão objetos da próxima crônica.
Reator Nuclear no Irã CLIMA, SISMOS E VULCÕES – O inferno astral de Obama parece que vai prolongar-se. Depois do vazamento de petróleo no golfo, não dominado até agora, aproximam-se as temporadas de tempestades tropicais, furacões e tornados, que os meteorologistas preveem danosas, e a astrologia também. Uma série de sismos notável, com mais de 5 graus na ER, ocorreu este ano, a maioria em lugares fracamente povoados, com a exceção do Chile e Haiti. Uma ocorrência num lugar de importância econômica poderia ser a gota d’água, para que a economia desarranjasse de vez. Já os vulcões poderiam produzir contratempos e alguns provocar mortes e destruição em lugares povoados. Yellowstone nem pensar, seria um cataclismo, a América do Norte varrida do mapa. Colisões de meteoros e grande tempestade solar são possibilidades reais sempre presentes, mas não são astrologicamente previsíveis.
Qualquer das opções apontadas aceleraria a crise de civilização que vivemos, mas são aspectos materiais da questão. O pior está na esfera da psicologia social e no mundo intelectual. Nos últimos 30 anos a aflição e apreensão cresceram firmemente, e os resultados não são muito animadores:
OS APOCALÍPTICOS – Alguns pensam que é melhor um fim rápido, 1999, 2010 ou 2012. Se isso estivesse restrito ao bazar esotérico contemporâneo não faria muito mal, mas com a internet o assunto difundiu-se e foi incorporado à cultura popular com dezenas de filmes e centenas de documentários na TV a cabo. A partir daí contagiou a imprensa que está cada vez mais alarmista. Esta atitude só pode gerar inércia, submissão e pânico no final, e o que pode ser alterado não é. Do outro lado também há desatino, muitos cristãos tomam o livro das Revelações literalmente e esperam o Anticristo encarnado na ONU ou dirigindo um grande país, com chifres e o número 666 gravado na cabeça, o que é um triunfo da indústria cultural. Não se apercebem da gravidade da situação. Já estamos vivendo tempos apocalípticos, só que o desfecho final não será amanhã.
OS ILUMINISTAS – Para estes a humanidade está evoluindo (é verdade, mas não abram os olhos) e na hora H virá o Messias ou ETs nos salvar das embrulhadas, o sistema solar passará por um feixe de fótons e a humanidade se pacificará, ou a era de Aquário está chegando, mas que astrólogo sério defenderia que Aquário é melhor que Peixes? Os mais modestos esperam um homem providencial político, mas com a burocratização dos sistemas haveria alguma tolerância com novos Roosevelt, Churchill? Certamente há uma nostalgia sobre isso que carregou Lula ao prestígio mundial. Fosse ele líder de um país decisivo seria enquadrado rapidamente, a aura de Obama sobreviveu por um ano, se tanto. Aqui reina a preguiça: uma transformação ocorrerá sem esforço de nossa parte. O resultado final é o mesmo: inércia e submissão.
OUTRAS CONFUSÕES – A bela e sábia mitologia suméria foi instrumentalizada para contar histórias de ufólogos, e o planeta Nibiru (que ninguém nunca viu) assinalará a transformação da humanidade mudando o DNA da espécie, pavorosa fantasia e distorção. Outros garantem que a espiritualidade e a ética independem das religiões. A realidade é exatamente oposta, acabem as religiões e a espiritualidade vira um sentimentalismo cósmico vago, e a ética guiada pela razão pergunta: quanta humanidade o planeta suporta, dois bilhões de pessoas? A ciência é o novo bezerro de ouro, diante do qual se prosternam até mesmo os conhecedores: toda e qualquer exposição sobre esoterismo tradicional precisa ser vazada na linguagem da ciência vulgarizada, os disparates dão crises de urticária. O mundo intelectual desagrega-se a olhos vistos: colocar emoções em palavras substituiu o pensamento, amo de paixão, odeio de coração, me é indiferente, a isso se reduz o debate intelectual público e na internet proliferam desabafos e xingamentos dos usuários. Há mais de um século, o poeta W.B Yeats escreveu: “O dano das coisas informes é muito grande para ser contado”. Foi um profeta.
OVNIs imaginários E com tudo isso, e a inércia do sindicalismo, os governantes estão sossegados, ganhando ânimo para impor mais sacrifícios e retomar a mesma rota de destruição praticada nos últimos anos. Vivemos num delírio coletivo acreditando que os recursos naturais são infindáveis e que toda a população humana pode viver com os padrões dos europeus e americanos. Nesta questão podemos intervir, mas na vinda do Messias ou dos ETs, não. Congelar a situação atual e se conformar com bilhões de miseráveis e mal nutridos está fora de questão. É um problema gigantesco, mas este pode ser resolvido com uma intervenção humana e começando com algo modesto, como tomar a Carta dos Direitos Humanos a sério. Em suma, um lema para estes tempos: fim do escapismo e da inércia, confiança na humanidade.
REPERCUSSÕES NO BRASIL – O país também será afetado pela triangulação. A questão já foi abordada em setembro/09, na crônica “O Brasil não é para principiantes” [confira em "Simbologia/Astrologia": http://www.clubedotaro.com.br/site/r63_4_Rui-7Setembro.asp]. Atualizo. Conforme previsto, o Congresso se engraçou em ano eleitoral e resolveu distribuir presentes com o dinheiro público. A distribuição dos royalties do petróleo para municípios e estados, o atraso na votação do PL da capitalização da Petrobrás, o aumento para os aposentados e o fim do fator previdenciário. Estas benesses são remediáveis, o problema é que os próximos anos serão decisivos para a economia do país, e só Deus sabe o que será a próxima legislatura. Se o Executivo for fraco e não agir com firmeza, a onda de prosperidade passará, sem que nos sobre vintém. Plutão, regente do executivo, precisa controlar o Legislativo (Urano e Netuno, setor 11 do mapa). O Projeto Ficha Limpa já é uma manifestação do trânsito, muito modesto, mas um bom começo.
Os projetos econômicos orçados para os próximos anos já passam de um trilhão de reais. Não tem sentido o Tesouro se endividar para dar fôlego ao BNDES, vamos precisar importar capital, de preferência investimentos diretos. Notícias alarmistas sobre o déficit fiscal, o déficit no Balanço de Pagamentos, inflação e aumento no crédito foram plantadas na imprensa, manobras de rentistas querendo a Selic nos céus. Ainda há fôlego até 2012, mas as contas precisam ser postas ordem. A China tornou-se o primeiro parceiro comercial do Brasil e está chegando e comprando terras, minérios, petróleo e eletricidade. Estamos atrasados, pouca gente conhece mandarim, história ou mentalidade chinesa, nossa embaixada lá é pequena, portos no Norte ou no Pacífico são agora necessários.
Sempre soubemos da riqueza mineral do país, mas parece que é ainda maior. Toda semana uma notícia sobre a descoberta de jazida nova de todo tipo de minérios e metais. Quase em surdina reformula-se o Código de mineração e cogitam dividir o Pará em três estados para facilitar os negócios (e de quebra criar mais burocracia). Até mesmo o árido e desolado Piauí parece promissor. Tudo isto pressiona tremendamente a infraestrutura de transportes, algumas linhas ferroviárias estão sendo construídas pelo governo ou interessados, Vale à frente. São assuntos de Júpiter-Urano no setor 2 do mapa, onde se encontra Plutão. Tudo isso é positivo, mas o Brasil deve atentar para a tecnologia de ponta: bioengenharia, condutores, energias renováveis, satélites, aços especiais, química e farmacêutica, nestes setores estamos atrasados e eles serão essenciais. Por que deixamos 250 bilhões de dólares em bônus do Tesouro americano, rendendo quase nada e ajudando a financiar os desvarios deles? O que os candidatos têm a dizer sobre estas questões?
ELEIÇÕES – Em público nada, pois tudo o que é importante não pode ser discutido diante da plebe, incluída a imprensa. Ciro caiu sem estardalhaço, o PT e Dilma capitularam ante o tempo televisivo do PMDB, e Serra continua a busca pelo vice e um discurso convincente. Dois raros momentos de franqueza: Dilma sobre a Previdência e Serra sobre o Mercosul e Bolívia. A disputa será acirrada, mas se Lula convencer o eleitorado sobre a continuidade, Dilma deve levar. O PT saiu lesado desde o Mensalão e se vê em apuros no RJ, MG e PR, sua bancada federal pode minguar. Marina estreia e pode lançar o PV que ainda não tem a substância necessária para os atuais desafios ambientais no país. Consola saber que o futuro próximo da economia já está delineado e que estaremos nas mãos de 5 bancos e 20 empresas grandes, sim, é um grande oligopólio com todos os problemas que isso implica, mas pelo menos a previsibilidade está garantida. Este oligopólio financiará todos os candidatos e governará com o eleito, escolhendo a diretoria do BC, BB, CEF, BNDES, ministérios da Fazenda, Comércio, Minas e Energia. Ao eleito as batatas sociais.
RELAÇÕES EXTERNAS – O Brasil terá um papel a cumprir, mas o governo anda exagerando, não temos cacife para adentrar o terreno escorregadio do Oriente Médio. Espero que o passa-moleque de Obama, no acordo de Teerã, abra os olhos do governo brasileiro e dos turcos que amargaram outro dissabor com Israel, na abordagem da frota para Gaza. Melhor abandonar a obstinação com a vaga no CS da ONU, por que deveríamos responder pela desordem mundial, num lugar de cartas marcadas? Também é insensato o gasto enorme com armas que não darão para a saída em luta com algum país grande. Quanto aos nossos vizinhos é ridículo temer alguma coisa mais séria que invasão de fronteiras por camponeses esfomeados e narcotraficantes. Megalomania é doença, o tempo do Brasil chegará com naturalidade e um pouco de pulso e discernimento dos governantes.
Uma estagnação na Europa afetará nossas exportações, restringirá crédito e investimento direto e pressionará o câmbio. Podemos suportar por um tempo com emprego, massa salarial e consumo em ascensão. Já uma recessão séria cortará o crescimento, o país continua com um enorme contingente de pobres e miseráveis, empregos de 800 reais abundam e faltam candidatos em vagas com alta qualificação, resultado de nossa péssima Educação. Transportes e educação básica são assuntos do setor 3 do mapa, onde se encontra Saturno, regente do Ascendente brasileiro. Enquanto isso não for resolvido o país patina.
Seria bom que a triangulação provocasse uma ruptura na atual ordem de coisas, que ruma ao caos. Pena que isto signifique muito sofrimento, mas é melhor que a contenção e novo vagalhão daqui a alguns anos, este seria devastador com uma grande guerra por coroa.
--------------------------- Trabalhos anteriores de Rui Sá Silva Barros: Na seção "Simbologia / Astrologia":http://www.clubedotaro.com.br/site/r63_4_RuiSSBarros.asp Nos Fóruns: http://www.clubedotaro.com.br/site/forum/tema.asp?tema=8
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07/06/2010 19:07:43
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Bete Torii - 08/06/2010 23:00:53
Oi Rui, mais uma vez muito obrigada. E desta vez percebi um outro motivo para lhe ser grata: além de toda a imensidão de informações e genial articulação delas, suas crônicas me dão também a sensação de estar vivendo uma grande aventura humana, em tempos um tanto trágicos, mas interessantíssimos. Quem viver, verá! (ou, em melhor tradução, Quem vir viverá!) Um grande abraço.
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Marco Aurélio Fernandes - 09/06/2010 08:28:25
Oi Rui (e Consta, que colocou o artigo aqui), também sou grato, inclusive pela ótima qualidade do artigo: e os comentários da Bete são tão completos, que os endosso totalmente, nada havendo a acrescentar! Abraços especiais.
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mark lund - 09/06/2010 08:36:37
Prezado Rui, Voce escreveu: "a grande estrela Regulus vai trocar de signo, um evento de 2.160 anos".
Desculpa a minha profunda ignorância, mas Regulus vai sair de qual casa?... e entrar em qual casa?? Quando isso acontece? Obrigado Rui e Consta pela atenção de voces !
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Rui Sá Silva Barros - 09/06/2010 10:16:48
Bete e Marco: Grato pelos gentis comentários. Parece que sim, estamos vivendo tempos especiais, a velocidade e opacidade de tudo criam condições especiais para o trabalho espiritual. É duro, mas elas estão dadas e cumpre aproveitar. No momento em que tudo descamba para um FlaxFlu, manter a objetividade é difícil, mas quem tentar terá conseguido um pouco de equilibrio, tão necessário agora. Todas as crônicas insistem nisto das mais variadas maneiras. Aceitem um abraço fraterno e não se acanhem, um pouco de polêmica é sempre bem-vinda. Rui.
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Rui Sá Silva Barros - 09/06/2010 10:29:30
Prezado Mark: Regulus está deixando Leão e ingressando em Virgo. Das 4 estrelas reais persas, ela era a última em signo fixo, as demais já estão nos mutáveis. As estrelas fixas gozaram de grande prestígio na Antiguidade, mas foram um pouco relegadas ultimamente com a atenção desmesurada ao jogo planetário. O fenômeno do movimento das estrelas fixas é um efeito da precessão dos equinócios e daí o tempo (2160) para a marcha através de um signo. A entrada de Regulus em Leão assinalou a expansão de Roma ao Oriente criando o grande império mediterrâneo, processo que reverbera até hoje, pois propiciou a difusão do Cristianismo na Europa, e nosso atual conhecimento sobre os cultos de mistérios que floresceram então. Em Virgem, espero que favoreça o trabalho e um pouco de realismo de que andamos bem necessitados e uma certa dimensão espiritual virigiana que passa desapercebida: qual o significado final das mães virgens, Maria, Ísis e tantas outras? Abraços, rui.
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Barbara - 09/06/2010 13:51:04
Olá Ruy, Ola Constantino gostei muito da crônica - bem humorada tbem! tenho cá minhas divergencias sobre o papel de Saturno, e sobre regencias de Plutao, Urano e Netuno. Acho que Saturno pode segurar muitas ondas - não todas! - atraves de uma diplomacia firme e respeitada pela maioria dos paises. Me preocupo com a casa 11 do Brasil, que deve se transformar em caixa de ressonancia dos proximos eventos - até 2016, por ai. Veja que Saturno dispõe de Pluto, que transita Capricornio. O que tbem indica mais controle de aventuras plutonianas. Urano fica nas mãos de Marte, que em julho estará fraco, podendo portanto criar mais problemas. Contudo, Jupiter fica em Aries, portanto mais forte. De modos que teremos um jogo complicado, mas no fim das contas quem vai definir tudo, de novo, sao os bons e velhos Saturno e Jupiter, cada um a seu modo. O grande oligopolio que vai comandar o Brasil, sim, este é Plutao e representa os 5 bancos e as 20 empresas. Ao vencedor, as batatas mesmo!
A mudança de signo de Regulus é momentosa e especial e creio que anuncia eventos em Portugal, entre outros paises, assim como a decadencia progressiva de paises como Inglaterra. Acho que tem a ver!
sucesso, Rui! e um grande abraço Barbara
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Rui Sá Silva Barros - 09/06/2010 14:58:03
Olá Barbara: Como vai? Sobre Saturno, Deus te ouça!Ainda hoje tivemos um exemplo do que pode Saturno em Libra: sanções contra o Irã na ONU, ajuda de 750 milhões aos palestinos e pressão sobre Israel para abrir as investigações sobre a abordagem da frota para Gaza.Sobre o Oriente Médio fica para a próxima crônica. As sanções contra o Irã mostram um grande trabalho diplomático entre americanos, russos e chineses; além do que foi tornado público penso que há outras coisas não noticiadas.Em geral o esforço de contenção tem sido enorme, devido aos conflitos potenciais na situação toda.Um pouco de humor nestas situações é imperioso, o alarmismo na mídia está para lá de Saturno. Obrigado pelas dicas, aceite um abraço fraterno, rui.
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mark lund - 09/06/2010 18:06:02
Grande Rui Muitíssimo obrigado pela resposta esclarecedora... Mas continuo sem saber aproximadamente (ou exatamente?) quando que Regulus "muda de casa" ?? Só mais essa informação. Por favor. Grato !! Mark
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Rui Sá Silva Barros - 09/06/2010 19:02:23
Olá Mark: Aproximadamente em 2013, ela estará a 150 graus do equinócio da primavera (norte). Outro evento importante se aproxima: o ponto vernal real está em 6 graus de Peixes em direção a Fomalhaut a 4 do mesmo signo, mas isto ainda demora 144 anos para ficar exato. As outras estrelas mencionadas são Aldebaran em Gêmeos e Antares em Sagitário. Se você se interessa pelo assunto consulte o velho livro de Vivian Robson sobre o assunto. Abraços.rui.
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mark lund - 09/06/2010 20:01:41
Mais uma vez, muito agradecido. Vou procurar o livro da V. Robson graças a sua indicação. gde abs !
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