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A Europa no centro de 2012 |
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Rui Sá Silva Barros |
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Em meados deste ano, já estava claro que o governo grego não conseguiria honrar sua dívida pública e, também, que o governo alemão praticava malabarismo dizendo que o euro era essencial, mas nada de eurobônus, intervenção maciça do BCE e nem dinheiro para o Fundo de Estabilidade. Diante disto, o mercado financeiro começou a testar a eurozona pedindo juros maiores para refinanciar Espanha e Itália, pouco depois a França e por fim o próprio governo alemão que não conseguiu vender integralmente uma rodada rotineira e pequena de títulos. A pergunta que se segue naturalmente é: o que pretende o governo alemão? Se isto for uma rota para uma eurozona restrita ao Norte, não é uma ideia brilhante, pois não consigo imaginar um governo que, tendo recriado sua moeda, honre suas dívidas em euro. A própria Alemanha sofreria um baque tremendo.
As avarias na democracia europeia são nítidas, Grécia e Itália são geridas por tecnocratas que foram diretores do banco Goldman Sachs, bem como o atual presidente do BCE (Mario Draghi). Na Grécia o número de suicídios e bebês nos orfanatos cresceu, o desemprego na Espanha vai aumentar, há retiradas substanciais nos bancos, muita gente emigrando, xenofobia em alta e outras misérias. Greves e protestos nas ruas são esperados, a polícia foi reforçada por todo o continente e não será surpresa se o Exército aparecer para manter a ordem. O Estado de bem-estar precisava mesmo de uma reforma, independente da crise, pois a distribuição demográfica atual desequilibrou o orçamento dos países. No entanto, a reforma não pode ser feita com os planos de ajustes em curso, e demitir funcionários públicos em plena estagnação econômica também não é uma ideia luminosa. A UE corre perigo de uma unificação por cima e será dirigida por gente não eleita.
Mapa astrológico do Euro Frankfurt am Main - Alemanha, 1º de janeiro de1999 - à zero hora
Do ponto de vista astrológico a situação é muita tensa e aflita. O mapa da criação do euro (1/1/1999, 0 h, Frankfurt) mostra um ascendente em 3 de Libra, Sol em 10 de Capricórnio e Vênus a 25 do mesmo signo em quadratura com Marte e Saturno, todas estas configurações sob pressão total. Já no mapa da criação da União (7/2/1992, 17h27, Maastricht) Saturno em trânsito aflige Marte natal, regente do setor 4, os fundamentos. E o mapa da fundação da moderna República Federal Alemã (23/5/1949, 4h45, Berlin) mostra um Ascendente a 10 de Capricórnio, Plutão vem aí. É um sufoco completo e não há saída fácil, pois se o BCE começar a comprar os títulos soberanos a UE só ganhará algum tempo para resolver seus problemas de fundo que são enormes. A insistência em ajustes draconianos levará à recessão e ao calote nas dívidas soberanas, com riscos de ruptura do euro e da própria União Europeia, um retrocesso colossal.
EUA, Israel, China e Irã também estarão em destaque, pois os mapas astrológicos exibem planetas importantes nos primeiros decanatos dos signos cardinais.
EUA – Como era esperado, a comissão do Congresso encarregada do plano de equilíbrio do Orçamento, não chegou a uma conclusão. Cortes automáticos no Pentágono e em assistência social estão previstos para 2013. Há eleição presidencial no ano que vem e até agora os candidatos republicanos exibem despreparo e truculência incríveis, se continuar assim Obama pode ser reeleito. O governo americano pressiona diariamente os europeus para dar fim a esta crise que já atingiu um fundo de investimento ianque, pressiona o governo israelense para não fazer mais besteira; o governo chinês com reforço de sua presença militar no Pacífico e o paquistanês com desastradas incursões aéreas. A economia continua com os preços dos imóveis em queda livre, desemprego alto e poucas perspectivas de retomada. Urano pressionará Vênus e Júpiter da carta natal.
ISRAEL – Com Saturno transitando o ascendente em Libra e Urano afligindo Vênus natal em Câncer, o governo se vê às voltas com manifestações populares e deixa vazar intenção de atacar o Irã (durante a oposição Marte e Netuno recente). Há sinais desconfortáveis na vizinhança vindos de Síria e Egito. A cada dia que passa o governo israelense se afasta mais ainda da possibilidade de paz: negociações transparentes e cooperação econômica com os vizinhos árabes.
CHINA – Com o Sol natal a 7 de Libra, a China estará sob pressão total de Urano e Plutão, enquanto escolhem os novos líderes do Estado e PCC. A estagnação da UE, maior parceira comercial, já bateu na economia chinesa, às voltas com greves, falências, inadimplências. A pressão popular vai subir e se refletir na cúpula do governo. Além de soja, os chineses passaram a importar milho e suas fontes de petróleo estão envolvidas em situações delicadas. O governo chinês observa com inquietação o cerco militar que se arma contra ele e as ameaças ao Irã, um aliado importante.
IRÃ – Com a Lua e Ascendente no início de Áries, mais turbulência à vista para o governo iraniano que patrocinou recentemente a invasão da embaixada britânica por estudantes, como se seus problemas fossem poucos. As sanções econômicas já atingem até os negócios da Guarda Revolucionária, atual sustentáculo do regime. E as divisões na cúpula do governo continuam. O retorno de manifestações populares é provável.
Podemos acrescentar a INGLATERRA à lista, pois o Sol da carta natal receberá em breve a visita de Netuno. Como era previsto, o plano de ajuste trouxe uma estagnação que pode virar recessão conforme o desenlace da crise do euro. Uma greve geral recente dá o tom para o próximo ano, pois o governo de Cameron apelou para uma receita infalível: mais do mesmo ajuste. A city de Londres é o maior paraíso fiscal do planeta e um risco permanente para a economia mundial. Os mapas astrológicos dos países estão em crônicas passadas, no fórum deste site.
ORIENTE MÉDIO – A primavera árabe continuará com avanços e recuos. Derrubar os ditadores foi relativamente fácil, construir um novo Estado é que são elas. Os egípcios descobriram que continuam sob uma ditadura militar e voltaram a ocupar a Praça Tahir. As eleições para a Constituinte (foto ao lado) começaram e vão até janeiro, os resultados iniciais dão ampla maioria aos partidos islâmicos. Creio que chegarão a um governo civil, mas o Exército deve manter algumas prerro-gativas importantes. O governo Assad, na SÍRIA, está cercado internacionalmente, até mesmo repudiado pela Liga Árabe, mas continua difícil uma transição pacífica; os russos vão obliterar qualquer plano de intervenção interna-cional. No IÊMEN o ditador abdicou, mas de uma forma que desagradou população. Em TRÍPOLI os líbios aproveitam a liberdade conquistada e vendem haxixe nas ruas, a ocidentalização será rápida, e as milícias ainda estão armadas.
BRASIL – A freada do começo do ano foi maior que a desejada pelo governo e desarmou os críticos que anunciavam catástrofes diversas. O saldo da balança comercial, os investimentos diretos e os créditos externos podem minguar em 2012, significa aperto na certa, mas nenhum abalo maior. Aproveitar para baixar a Selic, deixar o câmbio por volta de dois reais, aumentar o investimento público e calibrar o volume de crédito são metas factíveis, mas isto é pouco; o governo continua a empurrar com a barriga gargalos sérios: infraestrutura, burocracia, carga tributária e desindustrialização em alguns setores. E pelo visto nada disto será feito por conta da crise.
A decapitação de ministros deve continuar. Com Júpiter na casa 3 do mapa natal (imprensa) e Saturno na casa 9 (justiça) não haverá folga. Há poucos estados realmente republicanos no mundo e eles estão em crise. Os patrimonialistas, como o brasileiro, continuam em plena criatividade: ONGs são sustentadas por governos e ministérios tornam-se cativos de partidos da base. Nesses estados os recursos públicos pertencem aos ocupantes da hora e daí o trem da alegria na forma de corrupção, nepotismo, prevaricação e outras mazelas bem conhecidas. Isto pode ser limitado com um Estado mais enxuto, sem tantos ministérios e cargos de confiança, mas não desaparecerá enquanto o Brasil não passar por uma revolução francesa. O pior é que isto impede completamente algumas reformas necessárias, a tributária por exemplo. A carga estava em 22% no governo Itamar e chegou a 35% agora. Além do volume, a quantidade de impostos e taxas é exorbitante e a arrecadação é regressiva. Todo mundo concorda que uma reforma profunda é urgente, mas nem o Executivo e muito menos o Congresso vão cortar suas fontes de renda, fundamentais para manter o patrimonialismo rodando. Numa economia altamente oligopolizada como a brasileira, há um atalho para o crescimento do patrimônio familiar: a política. O Brasil ainda não é republicano, mas já tem todas as mazelas do capitalismo financeiro. E ainda assim tem futuro.
O vazamento de petróleo é um aviso das dificuldades técnicas da exploração do pré-sal. Aconteceu com a Chevron agora, amanhã pode ser com a Petrobrás, Total, BP ou qualquer outra. Para variar, tudo anda devagar: os navios, plataformas e equipamentos, a discussão sobre o que fazer com a receita esperada. No fim, tudo se improvisa e anda com enormes ineficiências, outra característica do estado patrimonialista.
Marte retrograda em janeiro e fica direto em abril, numa longa temporada em Virgem, signo dos trabalhadores. Ingressa em Libra em julho e estimula a quadratura Urano/Plutão. Em agosto encontra Saturno e em novembro Plutão. Júpiter atravessa velozmente Touro, em junho ingressa em Gêmeos fazendo uma rápida quadratura a Netuno, mês em que ocorre uma conjunção inferior de Vênus e Sol no mesmo signo. O gigante gasoso retrograda em outubro. Já Saturno passará quase o ano inteiro no último decanato de Libra, retrogradando de fevereiro a junho e ingressando em Escorpião em outubro. Urano avança direto em Áries e faz a primeira quadratura exata a Plutão em junho, pouco depois retrograda. Netuno ingressa definitivamente em Peixes em fevereiro e Plutão segue em Capricórnio, retrógrado entre abril e setembro. Deste breve apanhado vemos que junho e outubro se destacam.
Em resumo, crise aguda em 2012 graças à imprevidência dos dirigentes que, desde 2006 (oposição Saturno/Netuno) empurram o processo para adiante comprando tempo e aplicando receitas desastrosas. Talvez tenhamos que ir ao fundo do poço para reagirmos e organizarmos uma economia mundial mais sensata: sem desperdícios, poluição ambiental, miséria e inanição de parte considerável da humanidade. Os preços dos ativos (ações, metais, cereais e combustíveis) oscilarão bruscamente e desalinhamentos cambiais são possíveis, pois os países tentarão se proteger no caso de um agravamento da crise europeia. Acidentes naturais (terremotos, tsunamis, tornados, secas e enchentes) devem continuar e podem agravar o quadro econômico se atingirem importantes áreas industriais e agrícolas.
SIMPÓSIO – A diretoria do Sinarj (Márcia, Renato, José Maria, Carlos Hollanda, Patrícia e outros) realizou um impecável, grande e belo evento. Muito bem organizado, com uma vasta programação para todos os gostos e necessidades e onde a camaradagem imperou. Os saudosos Valdenir, Sérgio Mortari e Raul devem estar muito satisfeitos. Tive a oportunidade de rever colegas e amigos e conhecer novos. Maurício Bernis, astrólogo empresarial tarimbado, lançou recentemente “O caminho da realização com a agricultura celeste” (Ágora) nas boas casas do ramo. Ciça Bueno, que também é musicista, lançou recentemente o CD “Preciso cantar” encontrável diretamente com a astróloga no seu site. Lydia Vainer esteve em Israel e voltou maravilhada com a perfeição das velhas construções do tempo de Herodes e me contou tudo. Maura Lanari, minha querida amiga, vai se dedicar à horticultura, talvez valha a pena ler “Agricultura Nabatea”, um velho tratado sobre iniciação através da agricultura, ela está pronta para isto. Carlos Hollanda, também historiador, é editor de uma excelente revista digital “História – imagens e narrativas”, a de número 10 traz artigos sobre astrologia e tarô. Fernando Fernandes, editor do site Constelar, achou por bem me entrevistar e pacientemente me ouviu falar citando dados de memória. Tive um semestre sofrido com doenças graves na família, as horas que passei no Rio foram um verdadeiro coquetel de vitaminas. Assim parabenizo e agradeço à brava diretoria, e aproveito para deixar um recado aos colegas cariocas: a diretoria tem pique, mas precisa de ajuda para tocar todos os projetos, mãos à obra.
Netuno ingressa em Peixes e trará à tona todas as mazelas: drogadição, crise ambiental, segurança social, pico do petróleo etc. Mas também deixa no ar impulsos de solidariedade, fraternidade e misericórdia. Eles estão disponíveis, é só questão de aproveitá-los e agir. É uma oportunidade para os buscadores.
É oportuno estudar o livro do profeta Ezequiel, que narra a jornada do desespero do exílio até Jerusalém celestial, condição humana básica e, em meio à crise, uma excelente ajuda espiritual. Além disto, o livro é muito importante por outros motivos: a visão da carruagem celestial deu origem a uma importante corrente esotérica e iniciática judaica, maasé merkabah (a obra da carruagem), que tem uma ampla literatura, o livro de Enoch é dos mais conhecidos. Jesus apresentou-se diversas vezes como “O filho do Homem”, termo que foi usado pela primeira vez e de modo enfático no livro de Ezequiel, a corrente profética que ali se iniciou é uma das fontes do Cristianismo, a outra foi a corrente apocalíptica judaica, o livro de Daniel sintetiza as duas e usa o mesmo título que Jesus empregou.
A todos boas festas e feliz 2012, com paz, saúde e amor.
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04/12/2011 19:07:38
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Ozanam Thales - 05/12/2011 12:38:04
Caro Rui um abraço, Estamos felizes por mais uma análise acurada da situação mundial. Bem com relação ao Oriente Médio, a pergunta que se faz é a seguinte: Quem ganharia ou perderia com a queda do regime sírio naquela Região?? A primeira vista vemos que Turquia, Arábia Saudita e Irã, são os mais interessados. Senão vejamos. A Turquia já se coloca como o portá-voz árabe (o afastamento de Israel) já demonstra isto, manter um braço na Síria aumentaria sua influência. A Arábia Saudita é o regime que mais patrocina o fundamentalismo religioso no mundo Islâmico, comenta-se que eles estariam fornecendo armas aos rebeldes. Um Estado Sírio Sunita, seria excelente, para o REINO, pois serviria de contrapeso a influência iraniana, considerada uma heresia. E o Irã? Caso o regime caía, ele perderá e muito, pois não terá mais como influenciar o Hisbolah e consequentemente o Líbano. Verifica-se que há uma disputa pela hegemonia no mundo árabe, e desta forma posso te falar de carteirinha, que Israel, tem apoiado com (logistica, treinamento, dados de inteligência) a ditadura da Arábia Saudita como um contrapeso ao Irã. Nos Eua, não há esperança - o radicalismo dos Republicanos, ao não permitir o imposto sobre as grandes riquezas, demonstra que haverá um aumento maior da desigualdade. Com relação a Ezequiel, em breve te enviarei um texto chamado "A doutrina Secreta do Filho do Homem no Judaísmo" para sua apreciação. No mais um grande abraço, que o Eterno te ilumine. Feliz natal a vc e a toda a cristandade, e Feliz Chanuká a todos os judeus e simpatizantes. Que o Eterno, traga a paz merecida aos irmãos árabes, palestinos e israelenses. Shalom
Ozanam
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Rui Sá Silva Barros - 05/12/2011 13:26:41
Olá Ozanam: É bom vê-lo recuperado e a pleno vapor. Com certeza a queda de Assad é ruim para o Irã, apoiam o governo as minorias (alauítas, xiitas, curdos, cristãos e iraquianos refugiados) além dos comerciantes de Alepo e Damasco. Além da Arábia Saudita, também a França e a Turquia estão fornecendo armas aos rebeldes. Teme-se uma guerra civil. Para os russos seria um desastre, eles perderiam a única base naval no Mediterrâneo (Latakia). O governo conta com o apoio do Exército, até agora. Acho difícil uma intervenção, o CS da ONU vetaria (chineses e russos). Como vê não há desenlace fácil à vista. Tenho o livro de Ezequiel em alta conta, ele inaugurou uma tendência. Me mande o texto que você mencionou.Boas festas para você e os seus. E paz na Terra aos homens de boa vontade. Abraços fraternos. rui
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Rose Villanova - 06/12/2011 02:47:41
Caríssimo Rui Sempre muito bom ler suas análises e considerações. Sempre aprendi muito com você e sou eternamente grata. Gostaria imensamente que você lesse meu artigo na Constelar deste mês em que faço uma análise do mapa astrológico de Plutão. Na primeira parte, faço uma análise da "personalidade" de Plutão e na segunda um estudo dos trânsitos e progressões sobre o mapa "natal". Fiquei muito impressionada com a coincidência das suas análises com as que faço (a título de exercício) sobre o momento mundial. um grande abraço Rose
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Rui Sá Silva Barros - 06/12/2011 08:47:57
Olá Rose: Li seu artigo, está excelente! Só fiquei com uma dúvida: com um telescópio de 1930 era possível avistar Plutão enquanto o Sol estivesse acima da linha do horizonte? De resto isto não modifica os qq ao Sol e Vênus e o trino à Lua em Escorpião (ação de massa drástico). Penso que não há símbolo astrológico mais apropriado para os draconianos planos de ajustes que concluem a degradação do Estado de bem-estar social. Se isto vai gerar ditaduras é uma questão aberta, mas já anda gerando supressão de soberania e vontade popular na Europa. Escrevi sumariamente no ano passado que os idosos estavam em processo de abandono, palavra drástica para descrever o que está aí: extensão da idade para aposentar, congelamento de pensões, cortes de cuidados médicos e proliferação de casas de"repouso". Isto é um passo definido em direção à ´barbárie, quando uma civilização não sabe mais cuidar dos velhos sábios, o fim da linha está próximo. Sua análise dos trânsitos e progressões só confirmam que estamos num momento crítico, em relação ao mapa natal de Plutão e à situação mundial. Saturno é forte em Libra, portanto temos mais dez meses para exercitar o tantinho de bom senso que ainda resta, depois que ingressar em Escorpio não sei não, os diplomatas darão lugar aos drásticos. Mas é precisamente em meio a este tumulto que devemos manter o centro de gravidade pois para quem conhece as tradições sobre o final do ciclo, não há novidade nenhuma. Manter as ilusões iluministas neste momento é preparar uma grande decepção.Um beijo afetuoso e firmes para 2012.
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Rose Villanova - 06/12/2011 11:09:27
Puxa, Rui! não pensei nisso do telescópio + o Sol diurno. Quem me forneceu este mapa foi o também querido professor, Darci Lopes. Sei do seu (dele) rigor com respeito a dados precisos. Preciso perguntar a ele. Que bom que você gostou do artigo, e agradeço muito suas obeservações acrescentadas. E vamos lá... torcendo para que a humanidade e nós, demos conta do que vem por aí. E que consigamos crescer um pouquinho na direção espiritual, posto que, na material acho que chegamos no auge. Beijo pra você também
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Rui Sá Silva Barros - 06/12/2011 11:31:46
Oi Rose: Não esquente a cabeça, a posição dos planetas, aspectos, trânsitos e progressões não se alteram, o essencial permanece, o artigo capta um processo importante.Beijos.
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Nadia Oliveira - 11/12/2011 14:51:01
Oi Rui, Acho que a oposição Jup-Sat deve dar uma bela descontrolada nas coisas não? Penso no fato de Jup ainda estar retrog....e envolvido nesta oposição. beijos e saudade Nádia
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Rui Sá Silva Barros - 11/12/2011 20:19:22
Oi Nadia: Acho que a oposição já produziu um efeito no acordo "meia-boca" da UE. Conseguiram um acordo que regula os orçamentos, mas não toca no problema urgente (as dívidas públicas)nem no problema de fundo (a diferença de produtividade). A oposição será rápida, logo mais Jupiter se afasta, mas o eclipse lunar promete e o ingresso do Sol em Capricórnio também, começa a maratona de problemas previsto pela prussiana Merkel. Deus sabe que ao invés de tratar destas mazelas eu bem que gostaria de anunciar a proximidade do Reino dos Céus (Malkuth de Beriah), mas no momento não é possível.Se isto fosse bem compreendido teríamos uma revolução real no mundo. Em tempo, para quem não sabe, Nadia é excelente astróloga, ensina na Gaia (dirigida pelo nosso Robson), mantem o site ceu da semana e é atenta às questões espirituais, o que é fundamental. Netuno em Peixes dará um impulso aos buscadores de verdade, como esta querida amiga.Beijo afetuoso e firmes em 2012 quando a loucura irá ao auge.
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Renato - 18/12/2011 16:15:03
Olá Rui, muito agradecido pelas palavras de confiança e amizade. Realmente nao foi fácil montar um simpósio daquela ordem , com 43 palestrantes , vindos de diversas partes do nosso país e 5 vindos do exterior. Se reparar vc citou o nome de somente 5 pessoas e pode ter certeza que nao foram mais do que isso que chegaram junto para auxiliar neste trabalho herculeo. O que realmente nos falta é material humano pois idéias temos aos montes ! mais uma vez, muito obrigado por ter compartilhado conosco um pouco do seu saber . Abs e bom 2012 para todos nós !
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renato - 18/12/2011 16:53:19
Oi Rui, tenho uma ediçao da revista da Mountain Astrology que dá o mapa do Euro com a data de 1-jan-2002 em Bruxelas. Ele usa esta data pois é a data que a moeda efetivamente passa a circular. Me parece que em 1999 o nenem nasceu e em 2002 ele começou a andar sozinho...hehehehe...mas de qq forma o mapa de 200e tb é bem interessante pois tem uma oposiçao exata de Sol e Jupiter no grau 10 do eixo Capricornio-Cancer e a Venus a 7 graus de capricornio. Este mapa está se mostrando bem sensível aos tempos atuais, nao acha ? abs
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