|
|
|
O balão de ensaio grego |
|
Rui Sá Silva Barros |
|
|
|
As finanças globais resolveram esticar a corda para ver até onde o enforcado aguenta, se der certo a mesma terapia será aplicada ao resto da Europa e EUA. Um ano depois do primeiro pacote aconteceu o que todo economista sensato previa: recessão, queda de arrecadação, crescimento do déficit e da dívida. O novo pacote de ajuste inclui corte de funcionários públicos, de salários e benefícios sociais, privatizações em massa e aumento de impostos. É difícil prever que a economia e o consumo vão retrair e a dívida vai crescer? Mesmo em baluartes pró-mercado, como Economist e Financial Time, já dão de barato que a dívida é impagável e alguma renegociação organizada é necessária. E o mesmo pode ser dito das dívidas públicas e privadas dos demais países da UE e dos EUA, mas isto não pode ser admitido em público, os dirigentes temem um descontrole e calotes generalizados.
A soberania grega está no freezer, a estas alturas o governo grego é um comitê que gere a situação para os credores contra seu próprio povo que ocupa as ruas diariamente, tática esgotada, agora terá que partir para ações mais radicais. Neste primeiro round da luta entre Plutão e Urano, o primeiro está levando vantagem na Europa e nos levantes árabes. Pessoas não-eleitas, nos comitês diretivos da União, estão tomando decisões que afetam mais de 500 milhões de pessoas, uma das últimas foi um corte no orçamento da segurança alimentar que deixa 15 milhões de pessoas em situação vulnerável. Mansamente a democracia vai para o espaço.
A estratégia dos financistas, apoiados pelos respectivos governos, é insensata; e se insistem nesta via é porque não veem alternativa, não estão dispostos a admitir prejuízos e muito menos reformas. Os planos do G-20 para capitalização dos bancos, limites de créditos, extinção de paraísos fiscais e controle do mercado de derivativos ficaram para depois, bem depois.
Wall Street (EUA) em 1867 e agora Alguns economistas sensatos se desesperam com a maluquice e preveem grandes turbulências sociais à frente. Mas, em geral, estão equivocados no histórico do processo e na receita de solução. Eles imaginam que a ascensão do capital financeiro foi um processo ideológico patrocinado por Thatcher e Reagan e a política econômica neoliberal, eles estão enganados: esta ascensão foi a saída encontrada para o impasse e o esgotamento da industrialização do pós-guerra, como evidenciado no livro de P. Sweezy e P.Baran, O capital monopolista, lançado em 1966. Como acreditam que esta ascensão foi produzida, ela pode ser desfeita, vindo o Estado a patrocinar um novo ciclo industrial direcionado para a informática e as telecomunicações. Novo equívoco!
Estes setores já estão bem desenvolvidos, eles foram necessários para a ascensão do capital financeiro, sua rentabilidade cai pronunciadamente a cada rodada de inovações etc. Não é por aí que o capitalismo vai adiante, na realidade ele precisa de um novo produto com a densidade econômica do automóvel, cuja cadeia de produção e manutenção é enorme e gera muito emprego, salários, lucros e impostos. Nem a informática nem as telecomunicações podem oferecer tais resultados, apesar de terem gerado esta expectativa nos anos 1990. No momento a única saída é incorporar novos consumidores ao mercado dos produtos existentes, eles estão na Ásia, na África e na América Latina, mas para isto seria necessário que os governos dessem um impulso forte à distribuição de renda. É um processo lento para a atual urgência e daí a loucura das finanças. A ascensão destes consumidores provocará uma enorme pressão nos recursos naturais: terra arável, água potável, combustíveis e minérios. Nem preciso detalhar o que vai acontecer então. Em suma, é uma crise de civilização.
Os preços das matérias-primas, ações e mercados futuros estarão voláteis, à mercê da liquidez mundial e de fatores climáticos. Júpiter em Touro estimula a agropecuária, mas com os picos de seca e chuvaradas, as safras de grãos estão incertas. A pressão dos mercados sobre as dívidas na Europa se alastra, Itália e Espanha entraram na linha de alvo.
E NO SUL – Marte entrou em Gêmeos, quadratura a Netuno, provocando estragos em terra brasilis: ataque de hackers a sites do governo federal, Abílio Diniz dando golpe no sócio Casino, com respaldo do BNDES, e liquidação da cúpula do ministério dos Transportes, por vazamento de corrupção. Dona Dilma precisa se entender com os congressistas, e rápido, sob pena de ficar paralisada e ver todos os projetos se arrastando contra o tempo. Está tudo atrasado! Bilhões de dólares entraram no País a título de investimento produtivo e aqui são desviados para o mercado de renda fixa, isso quando estamos desesperados atrás de dinheiro para energia e malha viária. Inflação, câmbio, escassez de mão de obra e reajustes salariais ainda dão trabalho, o desequilíbrio entre oferta e procura (filas enormes por todos os cantos) persiste, urge a formação de um mercado de capitais de longo prazo.
Abílio Diniz Estes são problemas reais e desafiadores, mas não contentes com isso, entidades e mídias estrangeiras inventam alguns outros: bolha de crédito, bolha imobiliária, explosão de inadimplência etc. Comparados com nações ricas, estes índices são baixos, muito aquém das médias mundiais. É só terrorismo mesmo. O brasileiro Graziano foi eleito para dirigir a FAO, um belo abacaxi para descascar: um bilhão de subnutridos e passando o pires para levantar 2 bilhões de dólares para seus programas, uma bagatela na economia mundial. As estatísticas no site da FAO são um portal para o inferno: situação de terras e águas degradadas e poluídas, processos de desertificação e desmatamento. Use com cautela e não se desespere.
NO MUNDO ÁRABE – A economia vai minando o governo de Assad na Síria. Depois dos aumentos salariais para funcionários públicos e subsídios vários para acalmar a população, o Orçamento está esburacado e o governo terá problemas pela frente. Secas nos últimos anos promoveram uma desastrada migração para as cidades, além de um milhão de refugiados iraquianos que o governo ajuda a sustentar. No Egito, os militares recusaram um empréstimo do FMI porque a entidade exigia privatização de bancos e fim de subsídios no trigo e na energia. Seria um incitamento ao levante e o fim de rendimentos para altas patentes, imiscuídas em toda a economia egípcia. Além de tudo, os egípcios ainda não conseguiram recuperar o nível de turismo habitual. O governo israelense acordou para a realidade de sua degradada imagem internacional e instruiu suas embaixadas a um esforço de relações públicas com vistas à votação da criação do estado palestino em setembro, na ONU. O governo iraniano aprofunda relações com seus vizinhos, Paquistão e Afeganistão, de olho na retirada dos americanos.
NA CHINA – O governo anda exasperado com a inflação, com os desmandos de governos regionais, com a escalada da corrupção e remessa de dinheiro ao estrangeiro, com a manifestação constante de pessoas com problemas sociais. O ritmo de crescimento tem que diminuir a qualquer preço, para lástima dos países exportadores. Ano que vem tem sucessão no comando e especulações correm à solta: um dirigente regional de estilo maoísta está em ascensão popular, enquanto os quadros do partido querem alguém com ficha, burocrática e técnica, impecável. O Sol da carta natal continua sob pressão de Saturno, Plutão e Urano. Cada vez mais, os chineses terão que importar grãos e carnes, a segurança alimentar com autossuficiência já era.
O CICLO URANO-PLUTÃO Se não acontecer um grande desastre natural numa região economicamente importante, a crise econômica iniciada em 2007 deve reverberar até 2020, quando Saturno encontrar Plutão em Capricórnio. Este tempo será dominado pela quadratura Urano-Plutão que nos ocupará agora. Os planetas agem em todos os aspectos da vida humana, individuais e coletivas, mas agora vamos dar atenção ao impacto sobre a industrialização e consequências políticas.
1850 – Conjunção no final de Áries. Grande expansão na economia mundial até 1873 e grande migração europeia, especialmente para o continente americano. Máquinas a vapor, ferrovias e telégrafos espalham-se pela Europa e depois para outros continentes. Algodão e alimentos em abundância barateiam têxteis e a mesa dos trabalhadores. Bessemer inventa um processo barato pra produção de aço de boa qualidade.
1875/77 – Quadratura de Urano em Leão a Plutão em Touro. Estagnação dos lucros até 1895, especialmente na tecelagem e agricultura europeias. Protecionismo em alta, formação de cooperativas e de partidos socialistas. Expansão da educação pública e crescimento da massa de votantes. Invenção do dínamo, telefone, gramofone e do motor de combustão. Pouco depois (1882) partilha da África.
1900/02 – Oposição Urano em Sagitário a Plutão em Gêmeos. Segunda fase da revolução industrial em pleno andamento: automóveis, eletricidade e aço. Expansão das S/A: surgem grandes monopólios nos EUA gerando a lei antitruste. A ideia de seguridade social amplia-se na Europa. Trabalho controlado (taylorismo) e produção em grande escala industrial nos EUA. Descoberta a utilização das ondas de rádio.
1930/34 – Quadratura minguante de Urano em Áries e Plutão em Câncer, quando foi avistado. Crise aguda. A entrada de Urano em Áries, em 1927, sinalizou o início de uma euforia com o mercado de ações nos EUA e recuperação na Alemanha. A partir da quebra em Wall Street e das desastrosas políticas econômicas e protecionismo, a crise se alastrou pelo mundo. Países que exportavam para os EUA e Europa viram-se envoltos no turbilhão. Movimentos populares deram origem a regimes autoritários, militares e totalitários ao redor do mundo. A recuperação só ocorreu com a eclosão da Segunda Guerra, quando foram desenvolvidos os radares, os rudimentos da informática, os antibióticos e a comida embalada.
1964/8 – Nova conjunção, agora em Virgem. O grande ciclo de expansão pós-guerra, baseado em carros e eletrodomésticos, começa a arrefecer. As multinacionais se espalham pelo mundo. Déficits e inflação nos EUA (Vietnam e seguros sociais) levam à ruptura do padrão-ouro e a flutuações cambiais. Satélites dão grande impulso às telecomunicações e a exploração espacial desenvolve a informática. A liquidez começa a aparecer com destaque através do mercado de eurodólares e, depois, de petrodólares, além dos fundos de investimento e pensão. O bloco soviético experimenta um declínio econômico e perde a corrida tecnológica.
O sistema é sujeito à instabilidade e a crises. Na conjunção e oposição inicia-se um processo de expansão com abertura para investimento, novos produtos, crescimento de emprego e consumo. A concorrência barateia os preços e o rendimento cai, a economia tende à estagnação, como em 1873, ou crise aguda como em 1929, nas quadraturas. A nova conjunção de 1965, 115 anos depois, trouxe um novo cenário: as telecomunicações e a informática provocaram desemprego na indústria e reforçaram a ascensão do capital financeiro e da indústria de entretenimento. E, apesar disso, as indústrias de carros e petróleo continuam a ser as maiores, desempenhando papel fundamental. Como a massa salarial estagnou nesta fase do ciclo, recorreu-se pesadamente ao crédito para manter o consumo rodando nos países ricos. Além disso, o capitalismo ganhou, nos últimos 30 anos, uma massa de 1 bilhão de novos consumidores, principalmente na Ásia.
Os rendimentos não consumidos das empresas e famílias estão no sistema financeiro, na forma de depósitos, aplicações, investimentos em ações, mercados futuros e derivativos. O montante ultrapassa 12 vezes o PIB mundial anual. É capital em busca de valorização, e daí as bolhas e os estouros cada vez mais frequentes desde 1987. A crise que presenciamos agora é o resultado deste processo: ela poderia ser aguda, como em 1929, mas vai tomando cada vez mais a forma de estagnação, como em 1873. A partida está apenas começando, será preciso seguir Marte e Saturno, senhores de Áries e Capricórnio, configuração que reforça Plutão e, mais ainda, quando Saturno ingressar em Escorpião no ano que vem.
Com a liquidez disponível no mundo os problemas de nutrição, habitação, saúde pública e infraestrutura poderiam ser facilmente resolvidos, mas esperem sentados por isto: o capital financeiro quer retorno rápido e rentabilidade alta, produzir eletroeletrônicos descartáveis, especular com o câmbio, metais, combustíveis e cereais, ainda é mais atraente. Essa é a queda de braço que presenciamos e da qual a maioria da população humana tem as mais vagas notícias, apesar de sofrer com qualquer variação no processo.
Esther Willians, a sereia de Hollywood O sofrimento gerado por tudo isso é algo indescritível, testemunhado pelas grandes obras de arte, pelo nascimento da psicoterapia e dos psicofármacos, da drogadição em massa, violência gratuita e conflitos familiares. Houve um momento chave nisso durante a grande Depressão: o grande público virou as costas à música clássica que se produzia, porque ela refletia a agonia de forma explícita, e entregou-se aos musicais de Hollywood, com balés aquáticos ao som de melodias adocicadas. As pessoas saíam da fila do sopão e gastavam alguns cents em duas horas de hipnose e anestésico. É verdade que os europeus entregaram-se a coisas bem piores: arte nacionalista e racista, desfiles patrióticos horripilantes. Na impotência defenderam-se como podiam, agora já não precisam sair de casa. É muito compreensível a paralisia diante do horror, mas ela pode ser fatal. Coitados dos cientistas convocados para dar fim a esta loucura!
|
|
14/07/2011 17:45:24
|
Julio - 16/07/2011 21:07:27
puxa, que análise tão bem feita e bem escrita. Informação e astrologia, um enriquecendo o outro na leitura do mundo.
|
Rui Sá Silva Barros - 17/07/2011 12:21:16
Olá Julio: Obrigado pelo gentil comentário! Da próxima vez, comente, pergunte,faça objeções ou acrescente algo. A Crônica ficou compacta e concisa, complementações são bem-vindas e polêmicas civilizadas também. Aproveito para uma atualização. É inacreditável o que os republicanos estão fazendo com o problema do teto da dívida nos EUA: uma suspensão de pagamentos vai gerar um transtorno imenso, interno e externo. O pior é o argumento: nenhuma elevação de impostos, o controle do déficit deve ser feito com cortes de gastos sociais para os pobres, crianças e idosos. Não consigo imaginar um caminho mais rápido para a barbárie. Depois de 30 anos de políticas neoliberais, 0,1% da população americana controla 10% da renda nacional, enquanto a maioria viu os rendimentos estagnarem e uma fração regredir. ou seja oferecer mais doses do mesmo remédio. Creio que cheguem a um acordo, mas Obama e os democratas cederão demais. A conta chega em 2012. Abraços, rui.
|
dulcio lenzi - 18/07/2011 00:10:31
Rui quando Saturno ingressar em Escorpião no ano que vem.
|
dulcio lenzi - 18/07/2011 00:24:14
Se não acontecer um grande desastre natural numa região economicamente importante. Se acontecer sera entre 09 a 10 de 2011,qual sera seu impacto na panela de pressao.
Quando saturno vai ingressar em escorpiao em 2012.
|
Rui Sá Silva Barros - 18/07/2011 11:10:38
Olá Dulcio: Saturno ingressa em Escorpio em 10/2012, mas isto não significa um desastre natural à vista. Nunca me dediquei ao estudo astrológico destes eventos, vc encontrará no site da Constelar algum material a respeito. A crise está tomando forma de uma estagnação prolongada e dois tipos de eventos podem alterar isto: uma crise bancária com saques, falências e feriado bancário internacional e desastres naturais em áreas produtoras de cereais, petróleo e alguns centros industriais (China, Japão e Alemanha). Isto levaria a uma reformulação econômica dolorosa, mas necessária. Secas e inundações já estão provocando problemas com os cereais, mas a quebra numa região tem sido compensada por uma boa colheita em outra. Para acompanhar isto o site da FAO é ainda o melhor meio, observando o índice de preços que eles formulam.Surgiram algumas especulações sobre a segurança do sistema bancário chinês que estaria com créditos podres além da conta, mas estas análises (ocidentais) são suspeitas. A pressão dos mercados nas dívidas espanholas e italianas vai no sentido de instituir o eurobônus, um título de dívida da eurozona, mais confiável. Um vacilo da direção europeia seria um desastre, veja o mapa da UE na crônica "A Europa é um museu?" no fórum do site. Abraços, rui.
|
Rose Villanova - 18/07/2011 16:56:32
Olá, Rui Quando Plutão foi descoberto (em Câncer) tivemos o maior genocídio de todos os tempos produzido pela 2ª gerra. Creio que Plutão em Câncer, signo essencialmente da Família e consequentemente da Raça apontou exatamente para isto. Agora, Plutão está em Capricórnio, o que quer dizer que completou 180º desde que foi descoberto. O que você arriscaria dizer com relação a isso? Se Câncer é o signo da Raça (família ampliada), dentro deste simbolismo o que seria Capricórnio? E o que dentro deste meu raciocínio poderia acontecer? Creio que nos cardinais é que acontecem as coisas mais significativas em termos de trânsitos. O que você acha? Um grande abraço
|
Rui Sá Silva Barros - 18/07/2011 18:36:55
Olá Rose: Quando Plutão foi avistado já estava em meados de Câncer e quando os nazistas começaram a eliminação para valer (a solução final)em 1941 a partir da ofensiva contra a União Soviética, o planeta já estava em Leão. Plutão não é um genocida, mas certamente tem um modus operandi drástico. Em Capricórnio ele esteve em meados do século 18 e certamente ajudou no levante contra o Absolutismo, agora com seu retorno coloca um situação crítica: para prosseguir no caminho econômico neoliberal os governos precisarão tomar atitudes autoritárias. Até onde isto vai? Isto pode gerar uma grande depressão econômica, um estagnação prolongada ou revolta nas populações, ainda incipientes e desorganizadas. Aqui Saturno exercerá um grande papel e ao entrar em Escorpião no ano que vem reforçará Plutão e ao mesmo tempo Marte por sua dupla regência sobre Áries (Urano)e Escorpião. E muitos outros fatores estarão em jogo. Em poucos anos Plutão fará oposição ao Sol dos EUA e conjunção à Vênus (regente do MC) do mapa da UE. Veremos transições drásticas. Não creio em nenhum genocídio de estilo nazista no ar, mas os brancos continuam ocorrendo na África: guerras, fomes, epidemias ceifam milhões de vidas desde os anos 1970 e o resto do mundo assiste passivamente.Abraços fraternos, rui.
|
Ozanam Thales S. Teixeira - 19/07/2011 11:19:58
Olá Rui, tudo bem.
Depois eu gostaria que vc comentasse sobre os repetidos terremotos de magnitude 7 graus no pacífico (Japão e N. Zelândia), onde há fumaça pde ter fogo... Acabei de assistir o filme trabalho interno - inside job, sobre a crise de 2008, e estou pessimista, todos os responsáveis pela crise, saíram ilesos e estão ocupando cargos no governo Obama. Enquanto isso, milhares de trabalhadores e aposentados perderam seus ganhos na roleta russa do subprime. A crise talvez faça os EUA e Cia, buscarem outra guerra de saque e pirataria, este é um método utilizado p/ aplacar o complexo militar e tirar o foco das questões internas. Talvez algum país da Africa, o Sudão do Sul, já que lá têm muito petroleo e com a desculpa de defender os cristãos. Ou na pior das hipóteses os Eua pdem atacar o Irã, com isto conseguiriam o domínio do petróleo mundial ( Isto é claro aconteceria com a divisão do butim entre os 5 grandes do conselho de segurança da Onu).
Acredito que vc não contou tudo ao falar "se não houver nenhuma crise ambiental" há algo grande vindo aí e vc sabe. Hehehehehheh.
Shalom
Depois te passo os dados escaneados do nome BARROS, do dicionário sefaradi de nomes, pois é meu nobre, seus antepassados foram cristãos novos.
Ozanam
|
Rui Sá Silva Barros - 19/07/2011 16:32:11
Olá Ozanam: Conhecemos já algo sobre os movimentos das placas tectônicas e terremotos são esperados em algumas áreas: Pacífico, uma linha que segue da Turquia a Bangladesh, México e Califórnia, e acima de todas a Indonésia recente campeã mundial em sismos. Nunca me dediquei a estudos astrológicos destes eventos, se os políticos não confiam nem nas informações de geólogos e sismólogos, quanto mais nas de um astrólogo. Nem os financistas, as agências de rating e os jornalistas econômicos sofreram qualquer problema com os erros de percepção e informação cometidos antes de 2008. Qualquer mudança nesta questão seria sintoma de mudança real de rumos, o que está longe ainda. Com certeza há malucos nos EUA querendo reativar o complexo militar-industrial, o problema é que o dinheiro está curto mesmo e eles estão em 2 atoleiros que dragam uma boa dinheirama. A crise deu uma trégua ao Irã que se debate com choques na cúpula do regime e um povo jovem e sem expectativas. Não ficaria nada surpreso se um desastre geológico e/ou ambiental se abatesse no sul do México, Guatemala e Nicarágua, onde ainda vive o povo maia; mas isto seria uma tragédia humana e não econômica para o resto do mundo. Parece que além do Barros, o Silva tb é de marranos. Azar dos ibéricos que expulsaram os judeus de lá, gente industriosa, instruída e temente a Deus; sorte dos holandeses e do Império Otomano que os acolheram. A música sefardi, para ficar num exemplo, é maravilhosa e muitas outras coisa. Como todo brasileiro sou um mestiço, o que nunca me causou nenhum embaraço, muito ao contrário. Aceite um abraço fraterno. Rui.
|
rose villanova - 19/07/2011 17:18:59
oi Rui, Você tem razão, em 1941 Plutão já estava em Leão, saiu de Câncer em 1940, mas não podemos desprezar o fato de que tudo começou quando Plutão estava em Câncer e também não acho que Plutão seja um genocida, mas o fato de desejo de extermínio de uma raça é bem a cara de Plutão em Câncer. Também não posso imaginar que Plutão, agora em Capricórnio iria fazer com que se repetisse a dose de quando ele estava em Câncer, mas sendo Capricórnio significador de autoridade, governos enfim, estruturas de poder, fico imaginando o que poderia acontecer em termos de uma derrocada de todo e qualquer sistema que esteja hoje exercendo o poder no mundo. Bem lembrado sobre o Sol dos EUA e a Vênus da UE. Na verdade quando Plutão entrou em Sagitário, fiquie imaginando uma crise nos sistemas religiosos, e o que aconteceu foi justamente ao contrário, um radicalismo e fanatismo parece que se instaurou e o que vimos foi uma crise ENTRE as religiões. A briga do bem contra o mal. Poderíamos mesmo dizer que o que houve foi uma briga de poder entre as religiões. Tambem não podemos esquecer do crescimento estupendo das igrejas evangélicas. Enfim... acho que já escrevi demais. abração
|
|
|
|
|
|