Oswald Wirth, o conhecido ocultista e cabalista suíço (1860-1943), desenhou sua primeira versão dos 22 arcanos maiores, em 1889, baseando-se no Tarô de Marselha e em outros jogos do seu tempo, mas introduzindo algumas modificações com base nos escritos de Eliphas Levi. Essas cartas foram utilizadas para ilustrar O Tarot dos Boêmios, de Papus. Wirth redesenhou suas cartas logo depois, mas essa revisão só foi publicada como ilustrações do seu livro O Tarô dos escultores da idade média (Le Tarot des imagiers du moyen-age), em 1927.
Os arcanos menores não foram desenhados por ele, mas sim criados posteriormente com o propósito imprimir um jogo de tarô completo.
A cada arcano maior é atribuída uma das 22 letras no alfabeto hebraico, a começar pela letra Aleph associada ao Mago e terminando com Tau para o Mundo e Shin, para o Louco. Essas correspondências são as usuais entre os estudiosos franceses, mas difere das atribuições convencionadas entre os escritores ingleses.
Notas e editoração de Constantino
O Louco
1. O Mago
2. A Sacerdotisa
3. A Imperatriz
4. O Imperador
5. O Hierofante
6. O Enamorado
7. O Carro
8. A Justiça
9. O Eremita
10. A Roda da Fortuna
11. A Força
12. O Pendurado
13. A Morte
14. A Temperança
15. O Diabo
16. A Torre
17. A Estrela
18. A Lua
19. O Sol
20. O Julgamento
21. O Mundo
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Oswald Wirth trabalhou os agrupamentos dos arcanos maiores, oferecendo exemplos estimuladores para o estudo de combinações em pares, grupos e tétrades. Conheça sua visão de conjunto dos arcanos: Indícios reveladores
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Flávio Alberoni, colaborador do Clube do Tarô, é um dos tarólogos que aplica a indicações dos pares dos arcanos, tal como proposto por Wirth: Leituras
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Manual do Universal Wirth Tarot. Folheto que acompanha o baralho impresso pela Editora Lo Scarabeo. Tradução de Jorge Purgly e revisão de Ivana Mihanovich: Leituras