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Tarot of the Sephiroth – Um Tarô apaixonante |
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Este baralho foi criado em 1998, em co-autoria de Josephine Mori e Jill Stockwell, com os desenhos de Dan Staroff. Editado pela U.S Games System, e só possui versão em inglês. Apresenta um pequeno guia, LWB (Little White Book). As carta possuem tamanho de 2.95 x 4.5 polegadas, ou então 7,5 x 11 cm, sendo fácil de manusear e, com cantos arredondados, parecem ser bastante duráveis. |
A arte se parece muito com a do Thoth Tarot, de Crowley, ou acaba lembrando alguns traços. São todos desenhos muito coloridos e com bastantes modificações em relação a outros baralhos.
As imagens dão em sua maior parte a idéia de movimento, como por exemplo, O Louco, que emerge da terra com aspirais de energia, em sua volta, rumo ao céu. Todas as cartas evocam elementos egípcios que acabam muitas vezes por poluir, dada a quantidade de símbolos. Alguns auxiliam, outros escondem ou modificam drasticamente a simbologia pura da carta. Assim como podem auxiliar, podem confundir de maneira excepcional.
Os desenhos têm elementos não só do tarô de Crowley, como anteriormente referido, mas também de outros: arcano VIII - Força lembra o tarô egípcio; o Sol rememora elementos do baralho de Waite. Um arcano que chama muita atenção é o XII - O Pendurado, onde está representado um homem, submerso na água, com algas em sua volta, repousando, com as mãos em sua cabeça. Em outros baralhos aparece com outro tipo de expressão, assim como os braços abertos, como pregados em uma cruz. O arcano XXI, que aparece não como "O Mundo", mas sim O Universo. |
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O Louco no Tarot of the Sephiroth |
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Publicado pela USGames |
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São elementos novos que despertam a curiosidade. Para entender bem este baralho é necessário um estudo à parte, pois aparentemente evoca elementos dispares. |
A proposta do Tarot of the Sephiroth é a de fazer uma representação facilitada da Qabalah no tarô; por isso as cartas possuem símbolos especiais, que quando unidos, pretendem formar a Árvore da Vida.
Como podemos ver em trabalhos como o de Waite a relação com a Qabalah exige um entendimento correto. O que Staroff fez com seu baralho foi incrementar às cartas um lugar na representação da Árvore da Vida. Em cada Arcano Maior, tem desenhado um caminho representado de forma bastante pratica e bem facil de ser vista. E, e em cada Arcano Menor, há uma cor em forma de esfera Sefirot para facilitar a visualização do caminho e da Sefira que corresponde. |
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As cartas têm indicações do caminho que preenchem entre duas sefiroth da Árvore da Vida |
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Essas indicações, porém, não permitem reproduzir o conjunto da Árvore, pois os caminhos do
símbolo cabalístico se entrecruzam, o que não dá para ser figurado nas cartas (Nota do editor) |
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Astrologia, Cabala, Alquimia são elementos que rondam este baralho e estão em bastante evidencia, o que facilita bastante a sua leitura, talvez confundindo ou então acrescentando.
O LWB, o livreto que acompanha o baralho, é bastante sucinto e não explora muitos detalhes sobre as cartas, nem explica sua dinâmica do jogo. Com relação às cartas dos arcanos maiores, há uma pequena descrição do desenho apresentado na carta, energia do caminho, sendo esta uma pequena significação da carta quando localizada em um caminho da arvore da vida; indica seu estado evolucionário e sua significância quando se encontra em uma esfera, ou Sefira.
Os arcanos menores, têm somente uma descrição da carta e o seu significado.
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As cartas da corte são agrupáveis pelos personagens:
Reis, Rainhas, Príncipes (Cavaleiros) e Princesas (Pajens) |
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Ess agrupamentos podem representar os quatro mundos ou os quatro níveis da Árvore da Vida (Nota editor) |
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Para uma compreensão melhor e mais estruturada é necessário adquirir o livro Guide to the Tarot of the Sephiroth, que não possui ainda tradução para o português. É recomendado para quem deseja compreender um pouco mais da história do baralho, sua relação com a Cabala (e até mesmo uma pequena explicação sobre ela), simbologias das cartas, sobre as cores, metodos de jogo.
Em suma, este baralho é um daqueles que podemos considerar que, se não formos utilizar para algum fim, será sempre bem-vindo em nossa coleção, visto seu trabalho artístico. Mais um para a coleção: ame ou odeie. |
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outubro.09 |
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