Home page

21 de dezembro de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


  1. Arierom | 2. Jaime | 3. Kelma | 4. Giancarlo | 5. Clara | 6. Adriana | 7. Leonardo  
O tarô e as feitiçarias e amarrações
 
Sete tarólogos respondem à questão de Natally Ferrari: “O que o tarô pode mostrar a respeito
de feitiçaria, atrapalhações na vida da pessoa e quem são aqueles que estão fazendo
?”
 
  1. Arierom | 2. Jaime | 3. Kelma | 4. Giancarlo | 5. Clara | 6. Adriana | 7. Leonardo  
Caçador de recompensas
  Arierom Salik  
    Nos dias de hoje, não há como praticar sortilégios com Tarô sem a tal Tarologia. Com ela entendemos como funciona a Taromancia ou simplesmente Adivinhação. Para praticar todo estudo e entendimento da Arte, temos que estudar e entender outra vertente: Metodologia. E assim saber escolher o método mais indicado para um presságio. E como é fundamental ser ético num atendimento. Há uma infinidade de conceitos moralmente aceitos e praticados por mim que para outro taromante não o são e vice versa. Penso que nos “antigamentes”, com as cartomantes, tudo isto já existia: Tarologia; Taromancia; Metodologia; Ética - de alguma forma, sem tantas definições, dicotomias racionalizadas em suas práticas, como se apresenta atualmente. Evolução? Outra função pertinente ao gênero humano também entra no contexto, como a intuição. Faz parte do pacote.
 
"Procura-se vivo ou morto"
Procurado vivo ou morto.
Recompensa $ 50.000.000
Ilustração de Gene1
      Penso que Tarô já é uma "ciência não mais oculta", porém ainda do orbe de esotéricos e similares.  A mística da coisa ainda permeia o imaginário popular, se derrama sobre crenças pessoais (também tenho meus dogmas, não se encane, caro viajante) mesclados com fundamentos filosóficos espirituais e religiosos. Julgo ser prejudicial e não apropriado, pois o Tarô é livre, libertário e libertador. Não está preso ou sob o domínio de nenhuma religião, segmento espiritual ocultista ou disciplina acadêmica, a meu ver. Mas se alguns acham que sim... aí o problema não é meu.
    Já não me causa espanto quando recebo pedido de informação sobre o meu trabalho e vêm perguntas do tipo:
    1ª - Você faz trabalho de amarração ou desmancha mandingas?
    2ª - Você receita florais? Acupuntura? Massagens? Dá passes?
    3ª - Nossa! Você cobra!?! Mas... caridade não é de graça?
    4ª - Às três da manhã me ligam: Você pode me atender agora?
    5ª - Quais seus dons paranormais?
    6ª - Que guia; mestre ascencionado; mentor você usa na consulta?
    7ª - Que tipo de ritual você pode passar pro meu problema?
    8ª - Em quanto tempo você resolve meu problema?
    9ª - Mas se você é adivinho... não descobre o meu póbrema?
    10ª - Que tipo de taroti você lê? Eu não gosto daquele Marcela, é muito feinho e está desatualizado e fora de moda...

    Penso que a causa de fatos assim não é responsabilidade daqueles que nos procuram, mas da nossa “classe” em geral. Vejo que de certa forma, mesmo sem querer, contribuo involuntariamente para isso. Ainda nos vêem como seres especiais e com super poderes astrais. E alguns egos taromânticos apreciam a tag. Que temos convênio com o destino e seus desígnios, linha direta onde o Criador além de nos atender a qualquer hora, fará através de alguma magia, alterações naquele plano que não vai ao gosto do cliente. Que a Arte pode mudar fados e fardos e fatos ao preço módico de uma consulta de hora e meia em média – com direito a retorno, feito consulta de médico, e help desk 24 horas.
    O Tarô certamente aponta, aconselha e orienta um dado momento na vida de uma pessoa, mas quem tem o poder de mudar algo é aquele que está se consultando. Nos cabe orientar, mas há fatos que não estão no script que este veio desenvolver, e geralmente o apego, vaidade e orgulho de cada um é a fonte geradora de sofrimentos: suas próprias ilusões e devaneios. E saem às vezes revoltados ao saber que ele/ela não volta e nem os ama: “Mas você não traz ele de volta... amarradinho aos meus pés?” Já respondi certa vez bem assim: “Desculpas, sou taromante, não caçador de recompensas à la Velho Oeste” Acreditem... ela não entendeu nem uma nem outra coisa. Respeitar o momento de dor do outro, não significa não usar de bom humor ou perder a esportiva. Mesmo em face de algo que os símbolos indicam não pertencerem àquela pessoa, não significa que ficará sem resposta. O Tarô tem saída para tudo que se imaginar através de seus conselhos: Faz quem pode, segue quem quer. Quem quer?
julho.09
Contato com o autor:
Arierom Salik - www.blogdetaro.com
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
 
  1. Arierom | 2. Jaime | 3. Kelma | 4. Giancarlo | 5. Clara | 6. Adriana | 7. Leonardo  
Uma reflexão
  Jaime E. Cannes  
  Inner Divinity  
    Ao invés de responder quais arcanos poderiam indicar feitiçarias e atrapalhações – coisa que algum colega fará com toda a certeza – eu prefiro lançar uma reflexão: no que exatamente você pensa estar contribuindo com alguém vendo esse tipo de coisa? Esse tipo de informação gera uma onda de pensamentos muito negativa e coloca o outro como um refém, vítima do medo. Ao invés disso seria bem mais produtivo enaltecer a necessidade de se conectar com a própria divindade interior para se tornar senhor de si mesmo em todos os níveis.
 
Imagem: "Divindade Interior"
 
in: www.selfempowermentstudio.com
julho.09
Contato com o autor:
Jaime E. Cannes - Jaime-Orkut.
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
 
  1. Arierom | 2. Jaime | 3. Kelma | 4. Giancarlo | 5. Clara | 6. Adriana | 7. Leonardo  
Os arcanos e os distintos planos de significados
  Kelma Mazziero  
     Quando o Tarô é utilizado no formato oracular (ou seja, como um jogo ou método de disposição de cartas) é possível analisar os Arcanos em planos distintos. Isso significa que, estudando e se aprofundando nas cartas, conseguimos direcionar cada vez melhor seu simbolismo para um uso prático, viável, que explique as situações e/ou pessoas no momento presente. Pode até parecer simples ou limitado, mas, compreender o momento atual e esclarecer a fase vivida já é muita informação!
     No caso perguntado, dentro de um Oráculo, é importante direcionar os atributos do Arcano para o plano espiritual a fim de analisar o que se pede. Vale ressaltar que espiritualidade não é religião nem indica qualquer crença, dogma ou segmento religioso.
     Espiritualidade é, antes de qualquer coisa, a consciência de si mesmo e a filosofia que se carrega (sua fé). Se isso é praticado através de uma religião ou dogma é opção de cada um (temos livre-arbítrio para isso).
     Sendo assim, para avaliar feitiçarias ou atrapalhações na vida, é importante saber se o consulente compartilha dessa crença e se essa possibilidade faz sentido para ele. Caso a própria pessoa busque esclarecimento desse assunto (e o tarólogo compartilhe dessa leitura) avalia-se a carta com um direcionamento espiritual para buscar esclarecimento.
     A carta por si só não diz tudo. É preciso ter um método eficiente para que se obtenha a interpretação correta. Inclusive porque um Arcano não tem uma
 
"Free Will", livre escolha
"Livre escolha"
www.i156.photobucket.com
 
determinação ou um significado fixo (se fosse dessa forma não seriam cartas contendo simbolismos), portanto é difícil assegurar que uma ou outra carta significaria algo determinado, limitando-a.
     Para concluir, vale à pena lembrar que, se as cartas não são fechadas, delimitadas nem possuem significado unilateral, mais importante que tentar afirmar que há feitiçaria ou magia para alguém num jogo, é avaliar como essa pessoa se encontra espiritualmente, como lida com sua espiritualidade e, por conseguinte, se possui equilíbrio e harmonia nesse campo da vida (favorecendo uma proteção pessoal) ou se apresenta desequilíbrio e negatividade (neste caso reforçando as próprias fragilidades que impedem de controlar e conduzir a própria vida, afetando a própria espiritualidade).
julho.09
Contato com o autor:
Kelma Mazziero: www.kelmamazziero.com.br
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
 
  1. Arierom | 2. Jaime | 3. Kelma | 4. Giancarlo | 5. Clara | 6. Adriana | 7. Leonardo  
Não misturar Tarô e Religião
  Giancarlo Kind Schmid  
 
    Costumo ressaltar com veemência a não mistura do tarô com religião. Muitos acreditam, devido ao sincretismo que vivemos em nosso país, que o tarólogo é um representante espírita, que com sua mediunidade consegue contatar os espíritos para realizar as revelações. Sou resistente nesse ponto, pois faço questão de não misturar os assuntos. Digo isso, pois ao nos depararmos com uma pergunta de teor espiritual, é automática a projeção (em cima do tarólogo) como um “mestre”, “guru” ou “bruxo”, quando em essência é apenas um leitor de símbolos.
    Mesmo que possamos indicar possíveis magias ou problemas espirituais, nosso papel normalmente será o de aconselhadores, orientando o(a) consulente a procurar o tratamento ou preparo espiritual adequado, a não ser que o praticante tenha conhecimento para tal, auxiliando a pessoa nesse sentido; de qualquer modo, não é bom misturar as coisas.
    “O Diabo” e “A Lua” normalmente são indicadores de magia. O problema é que a magia não se restringe apenas a “trabalhos espirituais ou amarrações”, há também as várias interferências mentais, vampirismos, obsessões diversas e influências radiestésicas nocivas dos ambientes. Logo, não podemos restringir-nos apenas a tais arcanos, voltando a ressaltar a importância do papel de cada arcano em cada plano, método e combinação com os demais. Ao longo desses 20 anos, detectei com freqüência que o surgimento de combinações entre os
 
O Diabo numa tiragem
Imagem encaminhada pelo Autor
 
arcanos citados acima, normalmente são indicadores de interferências espirituais (quando lidos no plano da pergunta pertinente). O “Mago” já tem a fama de ser o arcano da conexão entre o plano material e espiritual, e ganhou fama de magista a partir do século XVIII (antes carregava o título de prestidigitador ou ilusionista); já o “Diabo”, por influência cristã, é visto como o “senhor da maldade” e não raro é associado (no plano espiritual) com manipulações espirituais ou psíquicas e ainda, com feitiçaria; já a “Lua”, essa pobre coitada mal compreendida, vem sendo associada à obsessões espirituais, ocultismo, magias mais pesadas e forças invisíveis inimigas.
    No grupo dos Menores, a Rainha de Paus está associada às “feiticeiras” (o naipe de Paus está associado à espiritualidade). No Rider Waite ela está acompanhada do gato preto, animal diretamente vinculado (desde a Idade Média) à bruxaria e pactos demoníacos (pela lógica, o Rei de Paus passa a ser o representante masculino). Claro, isso não significa que toda vez que os mesmos aparecem irá indicar isso; devemos ficar atentos ao conjunto da leitura. Muito particularmente interpreto o “07 de Copas” como “interferências astrais”, e o 08 de Espadas, como sinal de “amarração”. Mas, tudo vai do contexto, pergunta e combinações diversas. Um exemplo, um “Diabo com 08 de Espadas” pode indicar “amarração espiritual” a qual não se aplica se lermos a combinação “Sol com 08 de Espadas”.
    Não existe uma regra fixa, alguns tarólogos podem encontrar em outras combinações e arcanos relações com o magismo, de acordo com suas experiências e constatações.
julho.09
Contato com o autor:
Giancarlo Kind Schmid: www.taroterapia.com.br
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
 
  1. Arierom | 2. Jaime | 3. Kelma | 4. Giancarlo | 5. Clara | 6. Adriana | 7. Leonardo  
Mandinga e armação encomendada
  Clara Sousa Silva  
O Diabo no Tarot de Koshari (?)
www.quizilla.com
      Não é muito difícil descobrir quando há um feitiço. Ao olhar essas cartas 18. A Lua, 2. A Papisa, 15. O Diabo, logo veremos que existe uma mandinga e encomendada armação para enfiar o consulente em alguns dissabores da sua vida. Atrapalhando até mesmo a sua evolução e seus atos, pois este fica preso a esses trabalhos de magia.
    A Lua em si já demonstra o feitiço, coisas mal feitas, para prejudicar a esse alguém, é neste momento que a Papisa, mostra a sua face negra da Feiticeira, pois ela esconde os seus mais profundos segredos, e tem todo o conhecimento do lado sombra, como também do lado luz da vida. E, aqui ela cai nas garras do Diabo, com toda sua maldade exposta, e repleto de crueldade e más energias.
julho.09
Clara Sousa Silva
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô : Autores
 
  1. Arierom | 2. Jaime | 3. Kelma | 4. Giancarlo | 5. Clara | 6. Adriana | 7. Leonardo  
Tarot e Feitiçaria
  Adriana Carneiro  
 
    Em minha experiência como Psicóloga e Taróloga, há mais de 10 anos, eu confesso ter um grande número de consulentes que me perguntam sobre a possibilidade de estarem sofrendo de ataques psíquicos provocados ou não por terceiros (Magia, feitiçaria, fase negativa, encantamento, amarrações ou mesmo ataques obsessores).
    E nos perguntam o porquê de tantas tentativas que enfrentam em tais fases, sejam elas de privações, afastamento de seus amores ou perdas de entes queridos, doenças etc. Querem enfim, uma explicação dos porquês de sua má fase, e se alguém em algum momento provocou essa má fase.
    Pois bem, são perguntas que nos fazem bem ali em nossos consultórios e nós por sermos tarólogos e não curandeiros ou adivinhos, nem mesmo sacerdotes competentes para retirarmos aquele mau momento da vida do consulente.
    Por vezes resistimos a investigar tais assuntos, por estar muito além de nossas próprias crenças, o que nos causa dúvidas na maneira como poderíamos investigar sem ferirmos nossos próprios valores espirituais ou culturais.
    No meu caso houve muita resistência, pois tive uma formação em Psicologia, onde acreditava que os nossos males são causados por nós mesmos, com influências do ambiente. Mas pouco a pouco fui me despindo desses preconceitos e hoje me permito investigar tais assuntos sem ferir minhas crenças e valores, o que só conseguia entender, no início de minha carreira, que o oculto era apenas nosso próprio inconsciente.
    Procuro mesmo depois de adotar esse método de tiragem quando quero investigar tal assunto, orientar meu consulente de forma que ele saiba o que fazer diante de uma confirmação. Coloco nele a necessidade de se responsabilizar por seus atos e não só atribuí-los a forças que lhes são desconhecidas ou a outrem.
    Como profissionais responsáveis, devemos orientá-los a tomarem consciência de que, se hoje está assim, um dia foi semeado algo que permitisse uma colheita negativa, não devemos, na tentativa de uma ajuda no momento da crise de nosso consulente, aproveitar da sua situação frágil e alimentá-lo de mais medos dos que venham o estar acompanhando até então.
O Método
    Encontrei esse método, muito por acaso há uns 5 anos numa casa de produtos naturais, que nos fundos da loja, havia um espaço muito simpático pra tomar um café, fazer uma leitura, e lá havia muito para se ler. Livros sobre magia, psicologia, culinária vegetariana, medicina alternativa, tarot, acupuntura, cabala e muitos assuntos que despertam muito minha atenção.
    No meio desses tantos, um, chamou a minha atenção pela resistência que tive durante muito tempo em minha vida, que era a investigação de um possível ataque de magia e um método de leitura para identificar tais ataques. Era um texto sobre uma tiragem, que segundo os autores que, não constavam no texto, eles diziam ser uma tiragem extraída da literatura de Crowley, em que seria possível identificar no método, se o consulente sofria um ataque de feitiçaria, ou algo do gênero e se era recente, se vinha de outras encarnações, se eram ataques de auto sugestão ou mesmo inveja, pragas, negatividade em excesso gerando uma fase não muito agradável.
    Resisti um pouco a adotá-lo, mas, hoje me utilizo sempre que necessário. Procuro ainda um texto ou qualquer complementação desse método para me aprofundar, só que até hoje não obtive sucesso.
    Uso meu tarot como um grande orientador de almas, um amigo e conselheiro, portanto sempre reforço ao meu consulente que ele é dono de seus atos e pode ter sido o causador de seus próprios males e, mesmo que sofra de ataques externos vindos do oculto, ele deve combatê-los internamente, elevando-se espiritualmente procurando um auto conhecimento.
    Segue adiante, parte do que li de forma muito incompleta suponho em algum livreto ou apostila sobre magia. Acho a tiragem interessante e a adoto quando há alguma duvida nesse tema.
    Nesse método, buscamos as cartas da Lua e da Justiça:
    
 
A Lua no Thoth Tarot  de Crowley-Harris
A Lua
Thoth Tarot de Crowley-Harris
 
Ajustes (A Justiça) no Thoth Tarot de Crowley-Harris
Ajustamento (A Justiça)
Thoth Tarot de Crowley-Harris
 
 
    Nessa tiragem é preciso investigar onde a carta da Lua aparece (aqui a Lua é indicadora de um ataque de magia)  se ela  aparecer numa das linhas do “quadrado” a magia aconteceu, no plano onde aparecer ou seja se foi no plano Físico(Linha 3) pressupõe-se que é algo recente e a partir das cartas que a acompanharem nessa mesma linha é possível pela investigação saber o que causou e se foi alguém  do sexo masculino ou feminino, em que condições que motivação o levou, enfim tudo depende das cartas que a acompanharem na linha que embora sejam numeradas não há uma definição para cada posição.Se complementarmos com arcanos menores temos uma maior riqueza de detalhes, eu faço como dupla dos arcanos maiores.
    São escolhidas 18 cartas e dispostas como no esquema abaixo:
 
Triângulo 1
Carma
 
Quadrado
 
10ª
 
13ª
 
16ª
  Mental
 
11ª
 
14ª
 
17ª
  Astral
 
12ª
 
15ª
 
18ª
  Físico
 
Triângulo 2
Presente
 
 
    Se a Lua parecer no quadrado, no plano Mental (linha 1 do quadrado) pode ser interpretado como inveja ou más influências de pessoas, pragas.
    Se a carta aparece no quadrado mas na linha plano Astral (linha 3 do quadrado) pode ser um ataque antigo de magia , algo de longa data, planejado por terceiros querendo prejudicar o consulente.
    Caso não apareça a carta da Lua, em linha nenhuma do quadrado e sim nos triangulos dos lados esquerdo e direito do quadrado, de certo não houve magia, ninguém está ameaçando o consulente, não há ataques exteriores.
    Se aparecer no triângulo do Carma, é bem provável que seja um ataque de obsessão ou problemas com antepassados, e não a magia propriamente dita, ou mesmo pode-se afirmar que  a pessoa afastou-se da espiritualidade e está sendo cobrada a voltar a  espiritualizar-se.
    Se a carta da Lua aparece no triangulo que  denomina-se Presente apenas passa por  uma fase que  é  negativa e, pela interpretação de cartas que a  acompanhem, podemos saber se é longa  ou não,o que a levou a estar vivenciando isso.
    A carta que alivia, e que corta a carta Lua caso apareça dentro do quadrado e nega por sua vez a possibilidade de um ataque de magia, é a carta da Justiça apenas também de surgir dentro do quadrado em quaisquer das linhas, anulando assim a carta da Lua, mesmo que em linhas diferentes.
    Se houve magia, não há mais, foi cortada!!
    Nessa tiragem, mesmo que haja uma numeração não há explicação acerca das posições numeradas, portanto venho interpretando-as de maneira que tenham uma sequência lógica.
   Se a Lua aparece no quadrado é certo dizer que houve a magia e na circunstancia que ela ocorreu, Físico, Mental ou astral.
    A Justiça, aparecendo no quadrado, cortaria a suspeita.
    E aparecendo no triângulo do Carma, a interpretação da Lua não seria magia, mas sim ou obsessão, ou uma necessidade de espiritualização,
    Se aparecer  no triangulo Presente, seria interpretado  algo como uma má fase, auto sabotagem e não a um caso de ataque de magia.
    Ainda sim, respeitando quaisquer crenças que possam ter os meus consulentes, continuo na opinião de que nós mesmos temos uma tendência a auto sabotagem, auto destruição  e esses ataques psíquicos nada mais são que nossas resistências diante das fases da vida! Não desconsiderando, o impalpável!!
julho.09
Contato com a autora:
Adriana Carneiro: www.deltapsi.blogspot.com
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
 
  1. Arierom | 2. Jaime | 3. Kelma | 4. Giancarlo | 5. Clara | 6. Adriana | 7. Leonardo  
Identificando os malefícios nas cartas
  Leonardo Chioda  
    A relação tarô-feitiçaria pode não ser alvo de muitas teorias na literatura arcana, mas para certos consulentes é uma obrigação do tarólogo dominá-la. Sobretudo em cidades do interior, entre pessoas mais simples, onde a superstição reina absoluta. Mesmo que seja um assunto relativamente negativo, é interessante exercitar a capacidade analógica das cartas
Balangandãs, ilustração de Leonardo Chioda
Balangandãs
Ilustração de Leonardo Chioda
 
para identificar males desejados e feitiçarias aos clientes. É uma questão que mesmo parecendo tola a um tarólogo pode muito bem tirar o sono de uma pessoa – independente da classe social, da crença e da experiência de vida. Quem nunca perdeu um tempo pensando em quem fala mal da gente? Ou mesmo em matutar sobre quem deseja algum mal?
    Abaixo você confere algumas associações confirmadas em atendimentos feitos por mim, mas é importante frisar que são apenas associações, nada é decretado como sendo o significado total ou final de um arcano no contexto da feitiçaria.
    1. O Mago – indica inveja e maledicência. É uma pessoa falsa que pratica a difamação.
    2. A Sacerdotisa – a bruxa e seu livro de feitiços. Já diz tudo quando se observa a figura enigmática sentada com seus olhos fixos em algum lugar (ou alguém), como que lendo rogando aquilo que está escrito em seu livro. Pessoa com inveja corrosiva, que não faz nada para mudar sua própria situação.
    6. Os Amantes – oscilações emocionais podem ser
o desejo da pessoa, que quer ver o caos na relação amorosa do consulente. Ciúmes, inveja, a pessoa sabe que não conquistará o amor do consulente ou mesmo da(o) companheira(o) do consulente.
    7. O Carro – o maledicente inveja o(s) automóvel(is) do consulente e pode desejar acidentes ou roubos. É preciso todo o cuidado possível.
    8. A Justiça – pessoa que deseja justiça acima de tudo. Crê cegamente que não merece a realidade e por isso ninguém é merecedor de algo bom ou melhor.
    9. O Eremita – quando associado a Saturno, indica a ação de um bruxo poderoso que pode lidar com sangue, morte e malefícios. Age sozinho.
    12. O Enforcado – Pessoa que se faz de vítima, mas que na verdade quer mesmo é amarrar o consulente. Magoada, quer ver tudo acontecer de ponta cabeça na vida da outra.
    13. A Morte – feitiçaria pesada, feita por quem entende do assunto. Frieza emocional, pode fazer sacrifícios animais, quer ver a destruição do consulente.
    14. A Temperança – cogita procurar algum(a) feiticeiro(a), pois pensa em fazer o mal de forma mirabolante, mas é lento na decisão e dificilmente tem coragem de seguir adiante no malefício.
    15. O Diabo – inveja, mágoa, maldade, pessoa humilhada, orgulho ferido, falta de fé; vale por todos os arcanos aqui tratados, pois tem a negatividade de todos neste contexto.
    16. A Torre – a pessoa inveja os bens materiais do consulente e quer ver sua ruína física e a perda de objetos ou imóveis caros.
    18. A Lua – pessoa emocionalmente desolada, quer ver a confusão reinar no nível afetivo do consulente, com brigas e rompimentos. É a lâmina da encruzilhada, da noite dos bruxedos. O maledicente quer ver lágrimas.
    As respostas são pertinentes quando o consulente está convicto de sua suspeita. Não somos sacerdotes, mas temos a tarefa de responder (até certo ponto) às questões impostas na mesa de leitura. Vai de cada profissional, mas não custa dar uma espiada nas associações mais nítidas que encontramos nos Arcanos Maiores. Nos Menores, a coisa complica e se especifica. Reitero que essas associações devem ser trabalhadas de forma imparcial, neutra. Um tarólogo não impõe suas crenças, mas pode confirmar ou negar as do seu consulente na leitura. No mínimo (ou no máximo), vale por curiosidade. Até porque, curiosidade é o que não falta no longínquo horizonte da cartomancia.
julho.09
Contato com o autor:
Leonardo Chioda - www.cafetarot.com.br
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
 
Para conhecer outros tópicos do mesmo tema clique nas opções abaixo:
  1. Arierom | 2. Jaime | 3. Kelma | 4. Giancarlo | 5. Clara | 6. Adriana | 7. Leonardo  
  Baralho Cigano
  Tarô Egípcio
  Quatro pilares
  Orientação
  O Momento
  I Ching
Publicidade Google
 
Todos os direitos reservados © 2005-2020 por Constantino K. Riemma  -  São Paulo, Brasil