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    | abril.2017 |  
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  | Violência na potência N |  
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    | Sessenta mil  mortes por ano é número digno de guerra civil, mas fazer algo a respeito não  passa pela cabeça de nenhuma autoridade pública mesmo que uma morte catalise a  indignação. A execução da vereadora Marielle conseguiu isto, um assassinato  premeditado e profissional, um ataque direto à intervenção do exército no Rio,  que agora está acuado para resolver a autoria do crime de qualquer jeito. Como  isto será muito difícil, alguns bodes expiatórios devem ser apresentados.  Marielle foi assassinada sob um trino de Sol a Júpiter (no MC do mapa do país)  e uma quadratura Vênus/Saturno, este em trino a sua posição original, o que nos  recorda sempre que a violência faz parte da paisagem na oposição natal  Marte/Saturno (veja o mapa do Brasil). |  
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    | A guerra às drogas é um negócio bilionário, grandes lucros rendem dividendos para políticos  e policiais prestativos. Em 50 anos de guerra, o consumo só subiu, drogas  sintéticas são lançadas anualmente. A descriminalização acabaria com a  violência, mas também com os dividendos e os interessados não querem abrir mão  disto, a solução então é propor soluções repressivas. Colocar mais polícia na  rua para lidar com o problema é o mais rematado cinismo. A intervenção foi  improvisada, se conseguir limpar a polícia já seria ótimo. A execução de  Marielle é um aperitivo do que seria uma presidência de Bolsonaro, coisa muito  improvável, execuções a granel seguidas de difamações e cobertura completa aos  dividendos do tráfico, impunidade certa. |  
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    | Marielle em  sua última reunião |  
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    | Do site Portal Vermelho |  
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    | STF e Lula — A Constituição garante que um réu  será preso após trânsito em julgado, como o país tem 4 instâncias jurídicas, os  abonados podem fazer recursos infindos e o processo prescreve. Com a Lava Jato  começou a pressão para alterar esta situação, isto demandava uma Emenda  Constitucional no Congresso. Ocorre que há uma centena de deputados e senadores  citados e, compreensivelmente, eles não votariam tal alteração. O STF resolveu  possibilitar a prisão depois do julgamento em segunda instância em 2016, quer  dizer: alterou a Constituição! Com o placar apertado de 6X5. |  
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    | Com o  transcorrer da Lava Jato começaram a apontar os abusos cometidos e alguns  juízes do STF reviram suas posições, mas a presidente Cármen Lúcia negou-se a  levar o tema ao plenário. Diante desta sequência de desvarios surgiu mais um  para remate dos males. Agora a questão não é mais abstrata, está personificada  em Lula. Se o STF conceder o Habeas Corpus a Lula, receberá uma enxurrada de  pedidos de gente que está presa, a questão geral seria resolvida de modo  enviesado e atenderia ao desejo de Romero Jucá: estancar a sangria e promover  um acordão. 
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    | No  julgamento do dia 4/4 o Sol estará em quadratura a Marte/Saturno no céu,  valores dominantes e severidade em desacordo. A cúpula política e os  empresários presos farão toda pressão pela concessão do habeas corpus que  abrirá a porta para a debandada. Mas o TSE impedirá Lula de se candidatar,  solução perfeita para os candidatos do Centrão. |  
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    | Eleições suspensas — Há quem acredite que as eleições  serão suspensas por um golpe militar ou prorrogação do mandato Temer. Isto  poderia ocorrer em duas circunstâncias: saques e depredações nas grandes  cidades, promovidas por populares ou criminosos; ou o assassinato de uma  autoridade federal. Há um elemento astrológico para pensar a respeito, Urano  começa a fazer oposição a Marte natal. Na última vez, Vargas estava aborrecido  com a Constituição de 1934 e enviou uma Lei de Segurança Nacional ao Congresso  que foi aprovada, um grupo de deputados criou a Aliança Nacional Libertadora  para combatê-la. O movimento cresceu, tomou as ruas e entrou em choque com os  integralistas. Em meados de 1935 o governo fechou os escritórios da Aliança e  prendeu os dirigentes. No final do ano o PCB teve a infeliz ideia de sublevar  alguns quartéis, operação rapidamente desbaratada. Seguiu-se uma violenta  repressão aos partidos e sindicatos populares que culminou na ditadura do  Estado Novo quando Urano alcançou Saturno natal. Pode acontecer que as eleições  se realizem e o novo governo deflagre uma intensa repressão contra a oposição  nas ruas, pois uma reforma da Previdência bem mais severa que a atual, deve ser  proposta no início do próximo mandato. Com Netuno  se opondo ao Sol natal e Plutão ingressando na casa 12, a questão das drogas,  presídios e hospitais públicos é crítica. A ver se algum candidato se lembrará  de abordar o tema na campanha.
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    | América Latina |  
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    | No início do  século 20, os europeus viam a América Latina como o lugar dos pronunciamentos  (golpes de estado) e dos calotes. Indignado com isto, o médico brasileiro Manuel  Bonfim, que fazia um curso de aperfeiçoamento na Europa, escreveu América Latina, males de origem,  tentando explicar a atual situação pelo tipo de colonização. |  
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    | A independência foi deflagrada pela invasão napoleônica em Espanha e Portugal e  teve como signo astrológico a conjunção Saturno/Netuno em Sagitário, como nos  lembrou recentemente nosso colega e amigo Fernando Fernandes; eu adicionaria  Urano ao dossiê, ele se aproximava de Netuno. A instabilidade política deveu-se  à inexistência de instituições públicas e ao forte localismo – Constituições  liberais sem o menor lastro social -, no Brasil a estabilidade só chegou em  1850 depois da Revolução Praieira, em outros países não chegou |  
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    | Não seguiram  a recomendação |  
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    | Do site Pensador |  
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    | Os países  exportavam grãos, carnes e minérios cujos preços não controlavam, não havia  capital próprio para investimento e tomavam empréstimos que não conseguiam  pagar. Qualquer crise na Europa ou EUA e as importações minguavam por aqui  trazendo penúrias alimentares inclusive. Quando os preços dos produtos  exportados subiam davam alívio e alguma esperança. Estes ciclos prosseguiram  até a Grande Depressão de 1930, então todos os governos tomaram consciência de  sua dependência e patrocinaram uma industrialização por substituição de  importações. |  
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    | Nos últimos  90 anos tivemos vários ciclos de duas políticas econômica básicas. A liberal  preconizando orçamento equilibrado, abertura comercial, carga tributária  moderada, legislação enxuta e estável, privatizações e incentivo à iniciativa  privada. Este ciclo depauperava a população e terminava pela eleição do seu  contrário.  A outra pode ser designada  por nacional-popular e previa política industrial guiada pelo Estado, criação  de empresas estatais, tarifas protecionistas, câmbio moderado facilitando  exportações, programas sociais para a população pobre. Esta opção foi levada  adiante até por ditaduras militares como no Brasil, Argentina, Peru e no México  pelo PRI e geralmente terminava com inflação e grandes dívidas, internas e  externas. |  
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    | Com 90 anos  de experiência é cristalino dizer que nenhuma das duas opções resolveu o  problema e nem forneceu estabilidade política. No momento, assistimos à  dissolução de mais um ciclo nacional-popular que se iniciou com a eleição de  Chávez em 1999 e cujo desmonte começou pela deposição do presidente de Honduras  e depois do Paraguai. E o que vem pela frente é mais do mesmo. Depois de 200  anos de independência continuamos dependentes de investimentos externos e a  crise dos anos 80 iniciou uma desindustrialização precoce na região, regredimos  à exportação de matérias-primas. |  
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    | Enquanto não ocorrer a criação de um mercado de  capitais, investimentos em infraestrutura, educação, ciência e tecnologia,  continuaremos no círculo vicioso dos voos de galinha do PIB, mercado de  trabalho muito informalizado, brutal desigualdade de renda, violência  desmesurada, instabilidade política, etc. |  
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    | O caso da Colômbia |  
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    | Capitaneados  por Bolívar, os colombianos deram o pontapé inicial no processo da  independência formando a Grã Colômbia que incluía Venezuela e Equador e que não  persistiu. O território da Colômbia tem um relevo que dificulta o transporte e  retardou a formação de um mercado nacional. |  
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    | Mapa da Colômbia |  
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    | Calculado para Bogotá, 20 de julho 1810, data da formação da Junta do Governo |  
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    | Com o  Ascendente em Áries e seu regente Marte em Câncer próximo ao FC e ao Sol, o  país foi perturbado por uma série de guerras civis durante o século XIX.  Conservadores e liberais entravam em guerra, pois quem vencesse as eleições  levava tudo e perseguia os opositores, fato sinalizado pela conjunção  Saturno/Netuno na casa 8. Exportavam ouro cuja extração minguava, depois  tabaco, café e bananas (cfe. casa 2 em Touro regida por Vênus em quadratura a  Júpiter na cúspide da casa 2). As guerras prejudicavam a agropecuária,  principalmente a guerra dos mil dias (1899/1902), depois da qual os dirigentes  procuraram uma conciliação, interrompida pela greve dos trabalhadores da United  Fruit (bananas) em 1928, reprimida de modo selvagem, com Júpiter/Urano sobre a  Lua natal. |  
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    | Em 1932, o  país já se recuperava da Depressão e o ímpeto da industrialização surgiu. O  Estado forneceu tarifas protetoras, algum crédito, câmbio moderado, mas não  teve uma política industrial e não criou empresas estatais. Em 1945 a Colômbia  tinha uma indústria leve de bens de consumo e via a ascensão de um político  liberal carismático, Jorge Gaitán, assassinado brutalmente em 1948 sob a  conjunção Saturno/Plutão em Leão que iniciou outro ciclo de violência. A  população rebelou-se e quase derrubou o governo, os camponeses tomaram armas e  teve início uma guerra de guerrilhas. Pela primeira vez o país teve uma  ditadura militar (1953/57). A revolução cubana incendiou os ânimos e na década  de 60 se formaram as FARCs e o ELN. |  
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    | Em 1958,  conservadores e liberais formaram governos de Frente Nacional, agora  preocupados com a pobreza e a rebelião, principalmente no campo. A situação  política se estabilizou, nem os movimentos guerrilheiros conseguiam mobilizar a  população para tomar o poder, nem os governos tinham coesão suficiente para  eliminar a guerrilha. Na década de 1980, surgiram o narcotráfico, que fazia  atentados em áreas urbanas desafiando o poder do Estado, e milícias  paramilitares tentando desbaratar a rede de narcotráfico e os guerrilheiros que,  para se financiar, passaram a sequestrar autoridades, a fazer mineração e  plantar coca. |  
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    | Mesmo com o  desbaratamento dos grandes cartéis e da ajuda do governo norte-americano, o  plantio de coca cresceu de 13 mil hectares (91) para 99 mil em 2007, a Colômbia  produz 80% da cocaína mundial. Por que camponeses se arriscam trocando seus  cultivos habituais pelas plantações de coca que podem ser queimadas a qualquer  momento? Porque compensa economicamente. Garcia Marquez expôs em suas obras os  paradoxos do país, e um deles é: como foi possível aturar a violência durante  60 anos sem cair numa ditadura militar? Ou ainda: como foi possível, apesar da  violência, criar uma cultura popular vibrante? |  
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    | Outro  paradoxo foi iniciar as negociações com as FARCs enquanto Plutão se opunha a  Marte natal. No momento Urano cruza o Ascendente do país e em breve Plutão se oporá  ao Sol, a paz persistirá mesmo com a atual enxurrada de refugiados venezuelanos  e eleições bem polarizadas neste ano? |  
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    | Mundo afora |  
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    | USA — Saturno faz oposição ao Sol natal (veja  o mapa dos EUA) e uma louca dança das cadeiras teve início na Casa Branca,  conselheiros econômicos e de Segurança Nacional, mais o secretário de Estado  (Relações Exteriores) foram trocados por personagens mais loquazes e  destemperados que o Big Boss, acuar a Rússia, desfazer o acordo nuclear com o  Irã e bombardear Damasco são as ideias que circulam agora. Sobretaxas no aço, alumínio  e alguns produtos chineses foram propostos ameaçando o início de uma guerra  comercial bastante tola, pois aço e alumínio não fazem nem 1% das importações,  mas as taxas elevam a inflação. Já a provocação à China pode dar em besteira da  grossa, sem contar que uma porção dos produtos importados foi fabricada por  multinacionais americanas! O Facebook envolvido no vazamento ou venda de perfis  de usuários para uma consultoria eleitoral inglesa. Ao longo do ano Saturno  estimulará o Sol, Vênus e Júpiter, sobressaltos na certa. |  
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    | Trump e T.  May em cruzada contra Putin |  
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    | Do site CNN. |  
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    | Inglaterra — Ainda os resquícios da Guerra Fria  com o envenenamento de um espião russo e sua filha exilados na ilha.  Imediatamente o governo da pérfida Albion acusou o governo russo pelas mortes  através de um potente neurotóxico desenvolvido na Rússia. O assunto é nebuloso,  a existência, e sua fórmula, deste agente tóxico foi revelada por um espião  russo exilado nos EUA na década de 1990. Desde então ninguém conseguiu  sintetizar o composto. A ficha corrida de Putin não inspira nenhuma confiança,  no entanto, é preciso cautela, pois a ideia de acuar a Rússia prospera entre os  governantes norte-americanos e ingleses desde o imbróglio ucraniano. O assunto  também serve para desviar a atenção sobre o Brexit que se arrasta e se revela  um desastre para Londres. Isto foi o resultado da passagem de Saturno por Marte  natal na casa 7, guerras e relações diplomáticas (veja o mapa da Inglaterra). |  
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    | Itália — A eleição terminou embolada, nem a  direita ou esquerda, nem o 5 Estrelas conseguiram maioria para formar um  governo. A maior votação foi do 5 Estrelas, mas a Liga (partido xenófobo)  cresceu bastante. Agora muita negociação para a formação do novo governo. A  Itália tem uma burocracia incrível, são 5 mil municipalidades, a grande maioria  não passa de 15 mil habitantes, com prefeitos, vereadores e servidores  públicos. A população envelhece rapidamente, pessoas com 30 anos moram com os  pais, pois não conseguem se sustentar. O mapa da Itália é duro, não há um só  planeta domiciliado, atualmente Júpiter ronda o Ascendente e dá um tico de  esperança (veja o mapa). |  
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    | Rússia e China  — Russos e  chineses entronizaram Putin e Xi recentemente. Quando um regime político  depende da presença física de pessoas é sinal de ditadura ou que está a caminho  de. É um sinal claro de tensão geopolítica, uma reação aos desatinos de Trump,  à expulsão de diplomatas russos nos EUA e Inglaterra, à situação da economia  mundial que vai ficando turva com as tarifas protecionistas, formação de bolhas  nas ações e bitcoins, alta de juros, etc. A temperatura política está  aumentando perigosamente no mundo. |  
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    | Simpósio no Rio — Estive lá poucos dias depois do  assassinato da vereadora, mas foi um dia feliz, a diretoria capitaneada por  Celisa passava o bastão do Sinarj para Denise, deixando um legado de  realizações importantes. O evento foi concorrido e Celisa, Fernando e Maurício  fizeram exposições detalhadas sobre nossas perspectivas, inclusive com dados e  mapas dos prováveis candidatos. Encontrei amigos, colegas e Wellington,  conhecido de tempos atrás, ele é secretário de Paiva Neto, dirigente da LBV,  instituição indispensável na filantropia e solidariedade. Para cumular minha  satisfação tive a companhia de Maurício Bernis na viagem, estimulante e  paciente. Ele é um dos mais bem-sucedidos astrólogos brasileiros, com vasta  clientela e o respeito de colegas e estudantes; ficou com o encargo de injetar  otimismo no simpósio e o fez eficientemente e com humor. |  
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    | A população  carioca enfrenta a obscura violência |  
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    | Do site Hora do Bico. |  
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