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Cabala, Caminhos da Árvore, Letras e Arcanos Maiores |
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As Letras Mães |
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O texto abaixo é a transcrição autorizada pelo Autor, Joaquim A. R. Barreira, do capítulo 6. Os Caminhos - Teoria Astrológica de "Teoria Astral. Os caminhos da Árvore da Vida. Tarot Cabalístico" - Papiro Editora - Porto, Portugal - 2ª ed., 2010. [ Veja resenha] |
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Os caminhos são assim chamados porque interligam as dez Sphirot distribuindo as suas energias e emanações por toda a árvore em todas as direcções – ascendendo e descendendo, para a esquerda e para a direita. |
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No sentido descendente caminhamos do subtil para o denso, das causas para os efeitos, do abstracto para o concreto, do divino para o humano, do místico e religioso para a compreensão de toda a criação e do cosmos. |
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No sentido ascendente encontramos os métodos científicos e racionais ou seja, partimos dos efeitos para as causas e vamos progredindo sempre para conceitos mais abstractos até chegarmos às causas primeiras. |
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Colocar as 22 letras hebraicas, que correspondem a cada um dos arcanos maiores do Tarot, no caminho que lhe corresponde é tarefa complicada, exigindo muita reflexão e estudo. E isto porque existem vários sistemas que divergem de autor para autor. |
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Para começar este trabalho temos em primeiro lugar de optar entre dois esquemas de árvore da vida que embora concordando na disposição, ordem e nomes dos Sphirot, divergem na colocação de dois caminhos. |
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O sistema Luriano – Isac Luria séc. XVI |
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Existem dois caminhos na parte superior da Árvore que interligam a esfera 2 à 5 e a 3 à 4 que foram eliminados no sistema que nos nossos dias mais se usa, e elaborado por Athanasius Kircher séc. XVII. Em compensação o sistema de Kircher acrescenta à parte |
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Sistema Luriano |
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www.wikimedia.org |
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inferior da árvore dois caminhos que interligam a esfera 10 com a 7 e a 8, sendo suprimidas as ligações entre as esferas 2 e 5 e entre a 3 e 4. |
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Dir-se-ia que Isac Luria se debruçou mais sobre aspectos mais transcendentais do que com aspectos mais densos e práticos da Cabala, ou seja seguiu mais o caminho do místico do que o do cientista. |
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Para podermos tomar a decisão mais lógica e racional sobre que esquema de árvore iremos adoptar, torna-se necessária a análise desses mesmos caminhos que foram eliminados da parte superior da árvore, bem como avaliar quais as vantagens da sua substituição na parte inferior na mesma árvore. |
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Ao pensarmos no caminho do relâmpago brilhante verificamos que no sistema Luriano não existe qualquer obstáculo uma vez que ele segue o seu caminho natural em descida, ou seja começando do centro para a direita (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) com todos os canais abertos, o mesmo sucedendo no caminho de subida, começando do centro para a direita (10, 9, 7, 8, 6, 4, 5, 2, 3 e 1). |
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No sistema actual notamos que não existindo canais de ligação entre a esfera 3 e 4 na descida, e entre a esfera 5 e 2 em sentido ascendente, teremos que imaginar que esses caminhos existem para que o percurso do relâmpago brilhante possa ser possível. |
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Doutra forma, o seu trajecto teria de ser feito sem qualquer caminho, ou então através do caminho que liga a esfera 3 à 5 ou pelo que interliga a esfera 2 à 4 o que obrigaria quer num caso quer no outro a uma marcha-atrás do relâmpago o que se nos afigura muito pouco provável, lógico e inconsistente. |
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Existe no entanto uma explicação para que se tivessem eliminado esses dois caminhos que se liga à queda de “Daath” a 11ª esfera, de que falaremos mais para o fim do presente trabalho. Para já podemos dizer que a ligação entre estas esferas tão elevadas foge à compreensão de nossos mentes demasiadamente habituadas a trabalhar com emanações e energias muito mais densas. |
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Analisemos agora quanto à necessidade ou não da existência dos dois caminhos que ligam as esferas 10 à 8 e à 7, que conforme já referimos, o sistema Luriano ignora. |
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Sabemos que a esfera 10 representa a parte mais densa ou material da árvore, correspondendo no plano humano ao corpo do homem em que se inclui obviamente a sua parte cerebral. Por outro lado todos os autores concordam do que a esfera 8 é a esfera de Mercúrio, representando o mundo da razão, do raciocínio e da lógica, e que a esfera 7 simboliza Vénus que representa o plano emocional e sentimental. |
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Mais abaixo e equidistante destas esferas encontra-se Yesod a nº.9, donde se projectam como numa tela estas duas emanações, juntamente com a luz emanada do centro da árvore e do ser humano, Thiphared. |
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Uma pergunta se impõe tendo presentes as emanações das 4 esferas referidas, analisadas no sentido descendente: |
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Será que as energias oriundas das esferas de Mercúrio e Vénus do indivíduo, interferem directamente sobre o corpo humano sem que para isso seja necessário passarem pela tela interior de Yesod? |
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Caminho do Relâmpago Brilhante |
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www.esotericscience.org |
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Para que tal seja possível teremos de admitir que existem emanações e energias oriundas dos campos racional e emocional do indivíduo, que se reflectem automaticamente em seu corpo sem que para isso haja necessidade de uma projecção em Yesod. Podemos englobar aqui as reacções a que chamamos instintivas e automáticas desempenhadas pelo organismo humano e que não passa por uma análise ou síntese feita em Yesod. |
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Admitir esta hipótese equivale a dizer que nestes casos o individuo usa a sua razão e inteligência, sem necessitar interiorizar, o que o levará a ser muito mais instintivo e ou intuitivo, e a reagir muito mais rapidamente em situações de emergência ou perigo. |
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Poderemos também dizer que os automatismos e reacções instintivas do corpo respondem sem necessidade de intervenção dessas esferas menos densas, uma vez que estão incorporadas no registo genético e no ADN do corpo humano. Então essas reacções instintivas fariam parte do próprio corpo, são inatas e não necessitam de intervenção de esferas superiores. Por outro lado as esferas 7 e 8 comunicam directamente com o centro do ser Tiphared, que por sua vez tem um caminho para Yesod, que o liga seguidamente a Malkuth. |
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Estes dois últimos argumentos explicam a supressão feita destes dois caminhos no sistema Luriano.
Outra pergunta é necessária agora feita no sentido ascendente: será que as energias emanadas pelo corpo – esfera 10 – interferem directamente sobre a razão e o sentimento do indivíduo, sem que para isso seja necessário que se forme uma imagem em Yesod? |
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Aqui apenas nos resta encarar a hipótese mais simples: Sim! |
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Todos sabemos que factores exógenos e endógenos do corpo influenciam muitas vezes as nossas emoções e sentimentos, bem como determinam pensamentos e raciocínios automáticos e que escapam à reflexão e filtragem de Yesod. |
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Esta é uma das principais razões que nos levam a admitir da necessidade de inclusão destes dois caminhos, na parte inferior da árvore. |
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Outras razões que serão demonstradas mais adiante fazem-nos optar pelo sistema moderno, que se nos oferece ser mais lógico, racional, prático e harmonioso. |
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Os 22 caminhos da Árvore da Vida e suas
correspondências com as letras do alfabeto hebraico. |
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Ilustração do livro de Joaquim A. R. Barreira |
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Feita a escolha, resta-nos colocar as letras hebraicas nos seus respectivos lugares. |
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A tarefa não será fácil dado que não existe unanimidade dos entendidos e estudiosos sobre essa distribuição. |
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Por essa razão, resta-nos aproveitar de cada um dos autores aquelas que nos parecem ser as melhores ideias e a partir de bases sólidas lançarmos a nossa teoria que depois de demonstrada terá que ser comprovada pela experiência. |
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Esta Teoria, que depois de demonstrada poderá vir a ser considerada como lei, porque é simples como todas as leis devem ser, inspira-se na seguinte reflexão: |
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Sendo a árvore da vida um sistema harmonioso, equilibrado, dedutivo, lógico e esteticamente belo, os seus caminhos terão que forçosamente possuir também esses mesmos atributos. |
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1ª Lei: As três letras mães emanam de Kether |
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Os três princípios teriam que inevitavelmente de emanar do UM. |
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As 3 letras mães, Aleph, Men e Shin, representam os elementos ar, água e fogo respectivamente. A sua colocação teria com certeza de advir da primeira esfera Kether – a Coroa, e coincidir com os seus três únicos caminhos disponíveis. |
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1. ALEPH. Valor 10 (1+2+3+4 = 10) – Elemento AR – Ocupa o lugar à direita da árvore, e interliga entre a esfera 1 à 2 Chokmah – Sabedoria. É o primeiro número e corresponde a “O Mágico”. Significa a energia que dá “o começo” de tudo para o ser humano. É recto e orgulhoso, é masculino (Yang), solitário e autónomo. O número 1 é forte, autoritário e tem autoconfiança... É o símbolo da individualidade. É o início em que nada ainda está concretizado mas que dispõe de todos os elementos para começar a Obra. O ponto de partida. O símbolo do Deus Criador. |
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↓ Em sentido descendente une a esfera 1 à 2; o poder total manifesta-se ao homem em forma de Sabedoria que tudo organiza com harmonia mas a nível subliminar, ou seja sem que disso haja consciência. O homem recebe esta dádiva gratuita vindo do alto, mas ignora a sua origem. |
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↑ No sentido ascendente unindo a esfera 2 à 1, ele sabe que apenas poderá alcançar o Uno e a sua própria inclusão em tamanha magnitude se alcançar a Sabedoria que sustenta e move todo o universo que conhece e desconhece. |
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13. MEM. Valor 400 – Elemento Água – Ocupa o lugar à esquerda da árvore, e interliga a esfera 1 à 3 Binah (Compreensão) e corresponde ao arcano maior “A Morte". |
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13 "A Morte", ou seja, o fim seguido do renascimento, da transformação e da evolução. É a transformação da lagarta em borboleta, a passagem do fim para a renovação. Em determinado momento, aquilo que parece terminado modifica-se e ganha novo brilho, nova forma ou uma cor diferente. O número 13 está sempre pronto para recomeçar a vida, pois tem grande poder de regeneração e os obstáculos servem-lhe de estímulo. É uma pessoa apaixonada, que gosta de mudar sempre e tem sexualidade marcante. No entanto, o 13 também é o número da instabilidade (ligado a um recomeço). Aqueles regidos pelo número 13 não devem ter medo de utilizar sua ambição (que nem sempre é abertamente admitida) para que consigam evoluir e renascer. É ao mesmo tempo um número concreto e um número mutável secundário e tem como palavras-chave o trabalho, o esforço, o mundo material e a maturidade, embora também esteja ligado ao conceito do fim e da perdas materiais, que só são encarados sob uma óptica positiva por aqueles que sabem como expandir seus horizontes e abandonar o passado. Dessa forma, é sinónimo de um novo estado, de criatividade e de abertura espiritual, mas deve-se ter cuidado quanto ao campo profissional, uma vez que este exige uma certa continuidade e permanência. |
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↓ No sentido descendente de 1 para 3, o indivíduo recebe uma dádiva de discernimento, que lhe dá uma visão superior dos factos colocando-o em sintonia com a ordem evolutiva e construtiva a que se destina a criação, o que o fará abandonar muitas vezes conceitos egoístas, transformando-os em desejos altruístas e filantrópicos. |
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↑ No sentido ascendente existe um impulso de abandono, de desistência de tudo o que o possa agarrar à materialidade e a uma vida em que se encontrou puras ilusões. |
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21. SHIN. Valor 300 – Elemento Fogo – Situa-se no caminho central e faz a ponte entre a esfera 1 e a esfera 6 – Thiphared – Beleza, e corresponde ao arcano “O Louco”. |
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"O Louco". Augúrios de sucesso e protecção. É um Número Secundário muito criativo e muito positivo, e que traz harmonia e o sucesso que todos merecemos. Uma vitória como resultado de esforços passados, progressão positiva. É sinónimo de sorte, protecção e expressão bem sucedida. Cheios de ambição, os seres humanos influenciados por essa vibração estão sempre à procura de um nível mais elevado de consciência. Há também uma sensação de vazio interior. Este número também está relacionado à energia feminina que está presente em qualquer pessoa. A vibração do número 21 também pode corresponder a um nascimento, a um trabalho ou a um processo relacionado ou não à arte. Essas pessoas também costumam ter muitos amigos e colaboradores. |
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↓ No sentido descendente 1 – 6 – Irradiando da energia suprema que a tudo anima e ilumina e o individuo recebe essa luz que lhe ilumina a consciência possibilitando-o assim de que se reconheça como ser uno e indivisível, criado à imagem e semelhança do seu Criador; depois de se receber a Coroa será necessário ter a consciência da Beleza do nosso verdadeiro Eu que só será completa após a implantação de uma ordem superior. |
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↑ No sentido ascendente 6 – 1, a consciência do indivíduo apercebe-se que terá que se incluir num universo mais vasto de que ele se apercebe fazer parte. Existe aqui um reconhecimento interior que o que se implantou e obteve êxito foi graças à adopção de leis universais superiores, e que toda a luz e potencial vêm da Coroa, a mais elevada das esferas. |
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Como se verifica no esquema, conseguimos uma distribuição harmoniosa, estética e racionalmente equilibrada dos três principais “raios” emanados da altíssima coroa. |
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junho.10 |
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Contato com o autor do livro "Teoria Astral":
Joaquim A. R. Barreira - kimalf@gmail.com
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores |
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