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Teoria Astral Os Caminhos da Árvore da Vida. Tarot Cabalístico |
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O livro de Joaquim A. R. Barreira |
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O autor português Joaquim A. R. Barreira, astrólogo e estudioso da Cabala, especializou-se em Psicologia transpessoal da escola de Carl Jung. |
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O livro Teoria Astral resultou de sua experiência no ensino do Tarô. "Trata-se de um ensaio" – diz o autor – "em que se pretende demonstrar que o verdadeiro valor do Tarot reside na sua capacidade formativa e pedagógica. Não é na sua capacidade de prever o futuro onde reside o seu maior mérito, bem pelo contrário. O que entusiasma é o seu dom de mostrar o passado, explanar o presente e mostrar a lógica sequencial do futuro quando as premissas comportamentais observadas no passado se mantêm inalteráveis". |
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A maior parte da obra está dedicada ao estudo das fontes cabalísticas: os múltiplos significados das 22 letras do alfabeto hebraico, o Tetragramaton e as sephirot da Árvore da Vida em suas relações com os 22 Arcanos Maiores do Tarô. |
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Ganha também um grande destaque o estudo dos tipos ou funções psicológicas, na visão de Carl Jung, aplicados aos arcanos maiores e menores, aos quatro naipes. |
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Resumo da Obra |
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O próprio autor, Joaquim A. R. Barreira, explica o sentido do seu trabalho: |
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O livro de Joaquim A. R. Barreira |
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Papiro Editora - Porto, Portugal
Edição de 2006 - com 274 págs. |
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Para o estudo de qualquer assunto precisamos em primeiro lugar de conhecer a sua história para localizarmos as suas raízes. Depois de uma análise de diversos fundamentos históricos sobre a origem do Tarot decidimo-nos pela hipótese egípcia já enunciada por Court de Gébelin e desenvolvida mais tarde por Éliphas Levi, que demonstrou as suas ligações à Cabala Hebraica. |
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Quando se atribuem aos 22 arcanos maiores do Tarot a simbologia das 22 letras hebraicas, e se enquadram no mesmo numero de caminhos da Árvore da Vida, ficamos com um sistema altamente fiável. Este foi o ponto de partida para esta nova Teoria. |
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Era preciso depois decidir entre o esquema de Árvore de Isac Luria (séc. XVI) e o de Athanasius Kircher séc. XVII e fundamentar as razões da escolha do esquema deste último. |
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Como se sabe as 7 letras duplas hebraicas representam os sete planetas principais. Mas acontece que muitos autores fazem ligações diversas e as suas relações diferem de autor para autor.
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Resolvemo-nos pela escolha de Mayer que confirma a ordem do Sepher Yetsirah, o que no nosso entender torna a |
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distribuição dessas sete letras muito mais harmoniosas equilibradas e racionais, como se demonstra. |
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Ao contrário do que sucede com as letras duplas, todos os grandes estudiosos aceitam a distribuição do SepherYetzirah, das 12 letras simples que correspondem aos signos de Zodíaco, pelo que tivemos aqui o nosso trabalho simplificado, adoptando idêntico critério. |
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Faltava colocar e distribuir harmoniosamente os Arcanos Maiores nos 22 Caminhos da Árvore, tarefa que se revelava difícil, uma vez que não existe um sistema uniforme. Cada autor segue a sua lógica e seu raciocínio, e não existe aqui um entendimento. |
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Verificando este facto um dia fomos inspirados pela seguinte frase: |
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Sendo a árvore da vida um sistema harmonioso, equilibrado, dedutivo, lógico e esteticamente belo, os seus caminhos terão que forçosamente possuir também esses mesmos atributos. |
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Então construímos os seguintes postulados: |
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1ª Lei – As três letras mães emanam de Kether – Se são mães deverão emanar da esfera Suprema |
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2ª Lei – O caminho de cada letra dupla sai da esfera que representa a energia do planeta respectivo. – Se a cada Sphirah se atribui um planeta, será de cada uma delas que emanará a energia respectiva, representada pelo arcano que lhe corresponende. |
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3ª Lei – Cada letra simples emana do Sphirot que representa o seu planeta regente – se cada signo do Zodíaco tem um planeta regente, e se a cada Sphirah se atribui um planeta, cada letra simples que representa um determinado signo, sairá da esfera que representa o seu planeta regente. |
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Surpreendentemente surgiu a Árvore que apresentamos neste trabalho que obedece aos três postulado e é esteticamente bela, harmoniosa, equilibrada, dedutiva e lógica. |
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Faltava demonstrar a sua aplicabilidade e a Psicologia Transpessoal de Carl Jung deu-nos a resposta, pois os seus princípios adaptam-se admiravelmente ao esquema. |
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Teoria Astral. Os caminhos da Árvore da Vida. Tarot Cabalístico. |
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Capa e contra-capa do livro de Joaquim A. R. Barreira
Papiro Editora - Porto, Portugal - 2ª edição |
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Por fim e para aguçarmos o apetite dos nossos leitores à leitura do Tarot, damos alguns conselhos, e apresentamos esquemas de leitura para que também eles possam constatar da validade da “Teoria Astral”. |
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Com este despretensioso trabalho esperamos dar um pequeno contributo para o estudo e compreensão do Tarot e dos seus belos e transcendentes arquétipos. |
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Pretendeu-se também, uniformizar algo, que em nosso entender, andava disperso. Ao mesmo tempo rendemos homenagem a esse grande cientista Carl Gustav Jung, ao fazermos uma pequena abordagem dos seus ensinamentos, que muito contribuem para o entendimento da alma humana e o seu destino existencial e transcendente. Tudo leva a crer que ainda marcará mais e mais, a antropologia, a sociologia e a psicologia, nos tempos vindouros. |
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Índice |
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1. A Origem do Tarot: teses, ilustração, a versão cabalística. |
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2. A Cabala: Gematria, as três letras mães, as sete letras duplas e as doze letras simples. Cosmos e Caos. |
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3. A Chave do Esoterismo: o primeiro e o segundo nome divino. |
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4. A Chave do Tarot: IEVE, o terceiro nome divino. O Sistema ternário. A teoria do caos-experiência. |
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5. A Árvore da Vida: as dez esferas. |
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6. Os Caminhos - Teoria astrológica: as energias planetárias, as vinte e duas letras, seus significados simbólicos e as relações com os arcanos maiores. |
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7. Psicologia Junguiana: unidade cósmica e inconsciente coletivo. O complexo de Édipo. O Self e o Ego. |
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8. A Árvore da Vida e os conceitos junguianos: o self, o ego, a sombra, a persona, anima e animus. As quatro funções e tipos psicológicos. |
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9. Arcano Menores: os quatro elementos e os naipes. Os corpos astral, emocional, mental e físico. Personagens ou figuras. As cartas numéricas. |
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10. A comunicação no tarô: telepatia? Níveis de leitura. Recomendações. Regras de interpretação. |
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11. Métodos de Leitura: o Grande Jogo ou Tema Astral. As casas astrais. Tiragem em Cruz. Tiragem de Sete. Cruz Celta. |
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12. As cores e as formas nos arcanos. |
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13. Estudos Diversos: equivalência entre número e letra; Guimátria e Numerologia. Magia e Tarot. O sistema setenário. A pirâmide, um arquétipo perfeito. A Unidade e a Dualidade. O sistema ternário. O sistema quaternário. |
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Capítulo 6. Os Caminhos - Teoria Astrológica |
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O autor autorizou a reprodução do capítulo 6 de sua obra, que cuida especificamente das correlações dos 22 caminhos da Árvores da Vida e das 22 letras do alfabeto hebraico com os 22 arcanos maiores e os símbolos astrológicos, signos e planetas. |
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Os amigos do Clube do Tarô poderão apreciar o cuidadoso e pedagógico texto de Joaquim Barreira em sua busca das ressonâncias do saber tradicional às cartas do tarô. |
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junho.10 |
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Contato com o autor do livro "Teoria Astral":
Joaquim A. R. Barreira - kimalf@gmail.com
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores |
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