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Combinações entre os arcanos maiores e menores |
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Cinco tarólogos falam das relações entre Arcanos Maiores e Menores: um painel, que responde à questão colocada por Danielle Vallery “sobre a interpretação de um arcano maior junto a um menor. Como eles se relacionam e se unem numa leitura?” |
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A Interação de Maiores e Menores no jogo de cartas |
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Minhas primeiras experiências com o Tarot foram com o Sacred Rose em uma das mãos e o pequeno livro de instruções acompanhava o baralho na outra. E aí, sem saber muito como fazer, usava as 78 lâminas embaralhadas para qualquer tipo de jogo que resolvesse experimentar.
Comprar livros e fazer cursos não mudou muito este procedimento, pois ele é muito comum na literatura especializada, mas eu não ficava, de todo, satisfeito, porque achava que o discurso era rico em alguns momentos e raso em outros. Foi aí que resolvi experimentar a combinação de Maiores e Menores para equalizar esta história e fui ficando cada vez mais impressionado com as possibilidades. |
Isolado nos meus estudos e práticas, tudo parecia meio revolucionário, até que a Internet revelou, tempos depois, a existência das escolas americana e européia de interpretação – em outras palavras, o uso aleatório das 78 lâminas ou o uso de um Maior com um Menor por casa, respectivamente.
Importante ressaltar que não existe uma “forma certa”. Há comunidades no Orkut que não aceitam exemplos que não atendam a esta especificação (Maior-Menor), mas esta é uma opção preferencial do moderador – e nada a mais.
Associar Maior com Menor assusta muita gente sem necessidade. Parece que a coisa fica mais complicada, mas é justamente o contrario. Os Arcanos Maiores representam os grandes temas da alma, enquanto os Arcanos Menores representam os processos através dos quais estes temas se manifestam, dependendo do naipe e estágio do ciclo criativo, no caso das cartas numeradas, e dos temperamentos, no caso das Figuras da Corte.
A presença do Menor dá foco à energia do Maior e nada melhor do que explicar isso com um exemplo.
Supondo que a síntese de uma situação |
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"Gemini cards" |
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www.melissalaunay.com |
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qualquer seja o Carro, entendemos que se trata de um momento de crescimento e evolução. O consulente se sente impelido a sair de um local ou condição em busca de outro que lhe traga maior autonomia/independência. Análise primária, de poucas palavras, mas acredito que todos concordem.
Diferentes Menores aqui podem dizer, agora, como isso se dá ou o que motiva esta (re)ação.
Um 8 de Ouros, por exemplo, indicaria que este crescimento acontece com o desenvolvimento/ aprimoramento de habilidades que são necessárias para que alcance a próxima etapa.
Acompanhado de um 5 de Espadas, existe na necessidade de superar a frustração e o sentimento de derrota. O consulente assume seus erros e acertos e segue em frente.
Com um 7 de Copas é preciso tomar cuidado com a dispersão, pois corre-se risco de não ter muito claro o que se deseja e não concentrar a sua energia em um único objetivo.
E se temos uma Figura da Corte como o Cavaleiro de Paus? Talvez para questões imediatas a coisa funcione bem, com entusiasmo, mas se o tema em pauta exigir um pouco mais... Sabemos que dar continuidade às coisas com a ajuda deste Cavaleiro é meio complicado.
Quer aprender? Repita este exercício várias vezes fora de um jogo. Imagine uma situação qualquer e um atributo (aspecto positivo, conselho, vida material, espiritualidade...). Sorteie em Arcano Maior e pense no discurso. Escreva. Depois sorteie um Menor, e outro, e outro, e outro, ... Crie frases para cada dupla. Perceba as diferentes nuances, aprimore o discurso aos poucos. O bom de anotar é porque, mais a frente, a gente revisa e vê o que mudaria.
Quer começar do básico mesmo? Pense apenas nos naipes. Tenha certeza de dominar este assunto. Eu gasto um bom tempo falando de naipes antes de entrar no significado das cartas. Poucas pessoas têm a real dimensão disso e ficam no Ouros = Dinheiro, Copas = Afeto, Espadas = Desgraça, Paus = Espiritualidade. Corra dos chavões. Os naipes estão longe de serem só isso. A partir daí, medite como a Temperança se expressa através de cada naipe, depois a Estrela, a Papisa... Não queira fazer tudo como em uma maratona, do Louco ao Mundo. Sorteie 1, 3 ou 5 cartas. Esgote-as. Explore outras em um outro dia, nomeie situações – “aquela experiência foi um Imperador com 6 de Paus”.
O desafio é grande se você resolve encarar uma combinação sem preparo, diante de um cliente (ainda que seja uma brincadeira entre amigos) que espera que você lhe diga alguma coisa. A pressão desestabiliza, naturalmente.
Eu, particularmente, acho que os jogos ficam mais interessantes assim. Usando o Tabuleiro, inclusive, contabilizo o número de cartas de cada naipe, pois esta informação, por vezes, clareia muito as coisas. Todo mundo deveria, ao menos, experimentar. |
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junho.09 |
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A leitura aos pares |
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As duas maneiras mais conhecidas para se jogar Tarô são: embaralhando ou misturando todas as 78 cartas para dispor no método escolhido, ou, separando Arcanos Maiores (22 cartas) de Arcanos Menores (56 cartas) a fim de dispor uma carta de cada grupo na casa do método de jogo escolhido. Esse assunto gera bastante polêmica em torno de qual estilo seria mais eficiente. Porém é comum percebermos que, sabendo jogar e conhecendo bem a técnica utilizada, não há preferência definida para um ou outro formato. |
No caso de combinar as cartas (associando Arcano Maior + Arcano Menor) é preciso muita prática para que se adquira a tão esperada habilidade. A compreensão do método escolhido aliada ao conhecimento do assunto e a casa de jogo interpretada já delimitarão o foco de leitura. A partir daí, analisar o Arcano Maior dentro do assunto e utilizar a direção do Arcano Menor para especificar é o mais aconselhável. Por exemplo: Numa casa específica sobre finanças de um jogo (qualquer que seja o jogo definido pelo tarólogo) a combinação de Roda da Fortuna + 8 de Espadas pode ser interpretada como uma fase de transição financeira (Roda da Fortuna) que pode levar à perda ou descontrole do próprio dinheiro (8 de Espadas). No mesmo jogo, nessa mesma casa, saindo uma configuração de Roda da Fortuna + Às de Ouros é possível ver igual transição financeira (a Roda não mudaria seu atributo de transição e alteração no âmbito material) com possibilidades de realizações |
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ou desfecho concreto (e favorável) de qualquer transação ou negociação que use o dinheiro do consulente. Sendo assim, a combinação de cartas pode ser utilizada dessa forma: com a indicação de atributo do Arcano Maior focado para o tema em questão, unindo dentro desse mesmo assunto, na casa analisada e a direção indicada pelo Arcano Menor.
É possível ver que a mesma Roda da Fortuna indica em casa financeira transição, alteração, movimento. Porém o Arcano Menor poderia direcionar essa mudança - para ganho ou dificuldade - dependendo a carta que for escolhida.
É por isso que a análise de Arcano Maior com Arcano Menor, juntos, pede estudo e prática. Não existe uma fórmula que apresente todas as combinações para todas as casas de jogos de Tarô sem que acabe retirando a espontaneidade de leitura do tarólogo. É mais importante trabalhar com a interpretação gradativamente, começando por analisar primeiro o atributo do Arcano Maior (na questão ou casa de jogo definidas) para, na sequência direcionar esse atributo usando o Arcano Menor. Naturalmente, a forma de dizer e de explicar a configuração segue o estilo e a formação de cada tarólogo. Não deve mudar o conceito, mas, certamente muda a forma de passar essa informação. Haverá situações nas quais surgirá um Arcano Maior indicando ruptura associada à Arcano Menor de crescimento; haverá situações nas quais o Arcano Maior indicará ganhos com um Arcano Menor de representação bloqueada. Uma carta nunca anula outra (tanto que é possível jogar com todas elas embaralhadas) mas, no caso de analisar em conjunto, uma complementaria a outra. É possível ter Arcano Maior que indique ruptura e ela seja bem assimilada ou pouco dramática (quando o Arcano Menor se mostra favorável ou realizador) bem como a hipótese de ter um Arcano Maior que indique crescimento e ganhos combinado a Arcano Menor que simbolize limitações, que resulte numa melhoria passageira ou limitada.
Evitando que uma carta anule a outra, que um Arcano mude o outro e buscando compreender como o Maior pode ser manifestado ou direcionado pelo Menor a leitura ficará mais clara, cada vez mais acessível. A prática trará ainda mais habilidade. E – mais importante que tudo isso – o importante é jogar com domínio e conhecimento. A forma de dispor as cartas é escolha do profissional, mas não deve jamais, mudar a qualidade das informações ali analisadas. |
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Tiragens com arcanos maiores e menores |
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Já escrevi aqui no Clube do Tarot, sobre a maneira pela qual eu fazia a interpretação das tiragens combinando, aos pares, os arcanos maiores e menores. Quando lia com os dois conjuntos em separado, interpretava o arcano maior como um identificador da experiência arquetípica do que estava ocorrendo, o “o quê”, e o menor como o desenrolar no mundo prático desse acontecimento, o “como”.
Veja A leitura em pares: complementa ou limita?
Em um outro artigo, Qual é o melhor sistema de leitura, que preparei sobre os métodos "europeu" e "americano" discuto dois modos de combinar arcanos maiores e menores.
As relações entre os quatro naipes e os arcanos maiores são igualmente considerados em Os cinco mundos interiores. Aí apresento os significados gerais dos naipes e sua interação com o quinto mundo dos arcanos maiores. |
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Arcanos Maiores x Arcanos Menores |
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Os 22 arcanos maiores são bem conhecidos, comentados e ensinados. Muita coisa já se escreveu sobre eles e em muitos casos somente eles são utilizados em uma leitura de tarô. No entanto, acredito que os arcanos menores também merecem atenção, por enriquecerem, e muito, as leituras. Podemos pensar que os arcanos maiores são os principais, os mais importantes. Eles contêm inúmeros significados inseridos em seus símbolos e imagens. Neles estão contidos os grandes mistérios e as respostas a nossas questões. São, em tese, suficientes para uma leitura de tarô. Mas considero que os arcanos menores podem nos ajudar muito nas interpretações e respostas. Eles complementam a leitura. São como as notas de rodapé de um livro, as observações e os detalhamentos em geral. Eles nos dão mais pistas a respeito do que estamos tratando, de qual a resposta mostrada e nos direcionam melhor rumo a precisão na interpretação. |
Por exemplo, em uma determinada posição sai um arcano maior indicando uma situação, o momento do consulente. Nem sempre temos como saber a respeito de que área ele está se referindo. Mas ao seu lado sai um arcano de copas, indicando que trata-se de um assunto do coração, algo ligado a vida afetiva e emocional da pessoa. Ou temos um arcano do naipe de ouros, indicando que a questão é material. Claro que nem sempre a leitura é assim tão literal. Mas ao menos vai nos indicar qual a forma de lidar com o assunto, onde isto está afetando a pessoa e nos dá detalhes a respeito da situação em geral.
E existem formas diferentes de tiragem unindo ambos arcanos – maiores e menores. Uma delas é se embaralhar separadamente, um monte de cada. Então podemos tirar um arcano maior e um menor para cada posição. Ou vários, mas sempre sabendo que teremos um maior e um menor. Neste caso, podemos pensar que o maior no dá o principal da situação, nos mostra o que está em destaque, o que é mais importante, enquanto os menores complementam e nos dão detalhes acerca da questão. Vejo que esta forma é muito boa principalmente para estudantes de tarô e iniciantes, pois ajuda a ter clareza em relação ao significado das cartas e facilita muito a leitura. Mas não é a única maneira de unir maiores e menores. |
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Naipe de Copas no Wizard Tarot |
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A outra forma é embaralharmos tudo junto. E então posicionamos aleatoriamente as cartas, conforme forem saindo na tiragem. Teremos momentos em que surgirão apenas maiores, apenas menores ou ambos misturados. Neste caso temos que fazer a leitura como um todo, podendo considerar as cartas de duas maneiras. A primeira delas é dar um peso maior às posições onde saem arcanos maiores, já que eles indicariam o que está mais importante ou evidente naquele momento. A segunda é interpretar maiores e menores exatamente da mesma maneira, conforme seus significados naturais, lendo todo o contexto do jogo. Podemos, ainda, pensar que a corte representa figuras, pessoas envolvidas nas situações, seja o próprio consulente ou pessoas ao seu redor, como mais uma maneira de se detalhar os jogos e ganhar mais precisão. Enfim, estas são algumas formas de unir arcanos maiores e menores, mas certamente existem outras.
Acredito que o mais importante de tudo é a visão que o tarólogo que fará a interpretação tem a respeito disso, como encara cada um deles e sua combinação, tudo isso aliado ao conhecimento teórico das cartas, seus significados e a intuição do profissional. Costumo utilizar ambos em minhas leituras e sinto que a interpretação fica enriquecida, repleta de significados e ganha mais qualidade. Por isso recomendo que os arcanos menores sejam sempre incluídos nas leituras de tarô. |
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21 Maiores + 1 Louco + 20 Menores = 42 cartas |
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Quando comecei a utilizar o Tarô como complemento às consultas astrológicas, recorria apenas aos 22 arcanos maiores, para os quais existe uma literatura bem ampla e aprofundada. Já no caso dos arcanos menores permanece até hoje a lacuna de estudos consistentes, com duas únicas exceções das quais tenho conhecimento: o estudo de G. O. Mebes, traduzido no Brasil por Martha Pécher, e a obra de Gareth Knight. Ambos, porém, exigem um longo caminho de assimilação do conteúdo para se tornarem aplicáveis na prática habitual de tiragem das cartas. |
Não mais me lembro quando, nem onde, ouvi ou li a sugestão de utilizar junto aos arcanos maiores apenas as figuras e os ases dos arcanos menores. Foi um bom estímulo para buscar uma nova síntese, pois o fundamento dos quatro elementos, tanto para os signos do zodíaco como para os naipes, oferece um repertório simbólico abrangente e flexível, que nos ajuda a transpor o receituário acanhado sobre os arcanos menores, tais como se encontram nos manuais disponíveis no mercado.
Cada um dos quatro ases pode ser legitimamente considerado como a síntese do naipe que representa. Cada ás encerra potencialmente, tal como uma semente, todos os atributos que se desdobram na sequência numérica até o 10. As figuras, como apresentadas por Mebes (veja o quadro em As 16 figuras da corte), permitem uma personificação gradual dos quatro elementos. Partindo do paradigma simbólico da quadruplicidade é bem possível agregar, com a experiência e o intercâmbio, um quadro confiável de significados práticos, aplicáveis à vida imediata. Em suma, essas 20 cartas (4 ases e 16 figuras) compõem um conjunto que se equilibra quantitativamente com as 22 cartas dos arcanos maiores, ou 21, se colocarmos o Louco (o zero) como mediador entre ambos os conjuntos. |
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Nessa visão, enquanto o arranjo dos 20 arcanos menores traduz a dinâmica da Quadruplicidade ou dos quatro elementos, os 21 arcanos maiores representam o Setenário ou a Lei das Oitavas em três níveis (7 x 3). É esse o quadro teórico que permite diferenciar e combinar parte dos arcanos menores com a totalidade dos maiores, num conjunto de 42 cartas embaralhadas juntas.
Para fazer um pequeno exercício lúdico, de livre pensar, posso dizer que essas 42 cartas representam um belíssimo arranjo para dar conta do atendimento àqueles que nos procuram como interlocutores de suas questões existenciais, pois 42 pode ser visto como 4 + 2 = 6.
Traduzindo esses números pelos arcanos maiores, diria que o 4, o Imperador, simboliza o bom provedor, que cuida de todos os ângulos de uma questão: ele é firme e forte. Sua atuação é enriquecida pelo 2, a Papisa, o princípio da receptividade, da reflexão e da paciência para que os processos amadureçam a seu tempo. Ambos reunidos, 4 e 2, geram o 6, os Namorados, a estrela-de-davi, o encontro amoroso do céu e da terra, o arcano da livre escolha para aceitar ou não os compromissos na vida, consigo mesmo e com os outros.
Na verdade, existe uma razão prática para eu não utilizar usualmente o baralho completo: as cartas de 2 a 10 dos quatro naipes, no tarô clássico (ou tradicional), são mais abstratas que todas as demais e é muito mais difícil que evoquem significados por si sós. Como gosto durante as consultas de estimular um certo nível de interação do cliente com as cartas e ouvir as impressões que elas provocam, a seleção das 42 cartas tem se mostrado bem adequada a esse propósito. Mais do que um recurso psicológico para avaliar as projeções pessoais, constitui um eficaz estímulo para o exercício do pensar simbólico. |
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junho.09 |
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