|  | 
		
    	| Curso de Tarô com Betoh Simonsen |  
    |  |  
    |  |  
    | 11. A Força  |  
    |  |  
    | Se refletirmos um pouco, todos os arcanos expressam algum  tipo de força. O Mago expressa a força da criatividade; a Alta Sacerdotisa a  força da sensibilidade e compaixão; a Imperatriz a da natureza; o Imperador a  da autoridade racional; o Hierofante a espiritual e de cura; o Enamorados das  decisões; o Carro a força de conquista de novos espaços; a Justiça do equilíbrio  nas relações; o Eremita a da busca; a Roda da Fortuna a de completar um ciclo;  do Enforcado da doação, dedicação e sacrifício; a Morte da transformação; a  Temperança da harmonização; o Diabo do desejo intenso; a Torre da liberação; a  Estrela da revelação e inspiração; a Lua da imaginação e de nosso arquivo  emocional; o Sol de nossa auto-expressão; o Julgamento da aceleração de  freqüências, o Mundo de nossa obra e o Louco de nossa entrega e total desprendimento. Por que, então, um arcano específico que fala da força?  Simplesmente porque mostra como acessar qualquer força que se faça necessária  na circunstancia considerada.
 |  
    | 
        
          |  | 
              
                |  |  
                |  |  
                | 11. A Força |  
                |  |  
                | [Tarot Balbi]  |  |  | Alcançamos a Força ao conseguirmos harmonizar e  integrar nossos desejos, nossas emoções e nossa mente com a energia de nossa alma. Uma personalidade integrada pode se abrir como uma flor de  lótus à energia divina. O ego pode ser entendido como um foco aglutinador de  nossas identificações que poderíamos chamar de complexo de identidade, com a  função inicial de simplesmente sintonizar e ajustar o fluxo de nossas  disposições internas com as condições externas, uma espécie de termostato  psíquico. Evidentemente, ele ultrapassou de muito os limites da função para que  foi criado, surgindo daí o sentimento de separação, pois sua função é justamente  comparar tudo com tudo, perceber as diferenças (o que continua fazendo muito  bem), para depois procurar equalizar (o que tem procurado fazer por diversas  formas de manipulação), o que se não for feito dentro do principio do amor e do  respeito à toda criação, gera desarmonia e isolamento.
 |  |  
    | Houve uma tomada de consciência de que isto precisaria ser  equilibrado e as antigas escolas e centros de formação religiosos e militares  procuravam disciplinar o ego através da quebra da vontade, a qualquer custo. Não  foi uma idéia muito boa. Até hoje podemos perceber estas atitudes na maneira  como ainda muitos educam suas crianças, como a maior parte das pessoas domam  seus cavalos (com saudável exceção das escolas de equitação modernas, onde pode  se perceber que os cavalos são extremamente sensíveis e cooperam muito mais  quando tratados com suavidade e equilíbrio), e nas diversas formas de  manipulação através da disciplina rigorosa e culpa. Esta atitude é simbolizada por Hercules que matava o leão  da Neméia, ou São Jorge matando o dragão da Lua. Hoje, felizmente, não mais  precisamos matar o leão ou o dragão. Podemos apenas orientá-los, como a suave  dama com o infinito em sua cabeça que delicadamente repousa suas mãos na boca  do Leão; ou o menino que monta o dragão celeste na “Historia sem Fim”. Esta é a  melhor maneira de desenvolvermos nossa criatividade e força, amadurecer nosso  sentido de pessoalidade, e orientarmos nossas crianças internas e externas de  uma maneira muito mais natural e saudável, sem traumas e criando condições e  dando suporte para o pleno florescimento de cada ser.
 Hoje podemos perceber que a antiga maneira tornava os  seres demasiadamente passivos ou perigosamente rebeldes; perdiam o brilho e se  tornavam neuróticas e o aspecto natural ou selvagem era reprimido e suas  manifestações satanizadas, isto é, excluídas de qualquer possibilidade de  aceitação e integração.
 O mal foi projetado nas bestas, nos marginais, nos loucos,  nos inimigos de diversas ordens, criando um grande desserviço à consciência de  que trabalhamos em rede, e o que afeta uma parte, afeta a todas, e o que  negamos em algo ou alguém, negamos também em nos mesmos e a nos mesmos. Todos e  tudo são nossos outros eus, e é chegado o momento de abraçarmos qualquer  realidade, e então, só então, nos movimentarmos criativamente e prazerosamente  de acordo com nosso intento, que é nossa verdadeira força.
 Estamos começando a mudar. Estamos começando a nos  relacionar de uma maneira mais humana com nossos animais e a entendê-los  melhor; está começando a haver uma maior ênfase na criatividade, motivação e  vocação; estamos revendo os conceitos de insanidade, inclusive revalorizando os  estados alterados de consciência, deixando de taxar automaticamente como  patológico muitas de suas manifestações, estamos começando a rever nossa  relação com a Natureza. Estamos apenas no inicio de uma revolução aquariana de  consciência, como já podemos percebê-la.
 Agora estamos prontos para o viver e deixar  viver, trabalhar nossa auto-expressão em perfeita sinergia com nossa  consciência de grupo. Astrologicamente isto tem muito a ver com o eixo  Leão-Aquário.
 |  
    	|  |  
    	| Para continuar nos Arcanos Maiores com Betoh Simonsen escolha os links: |  
    	|  |  
    	|  |  
      |  |  
      |  |  
    	|  |  
      |  |  
      |  |  
      | out.07 |  
      |  |  
    	|  |   |  |  |   |  |