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Curso de Tarô com Betoh Simonsen |
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20. O Julgamento |
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A imagem mostra algumas pessoas saindo de túmulos, com um anjo tocando uma trombeta que carrega o símbolo de uma cruz templária, anunciando uma vida de novas oportunidades e possibilidades.
Algumas pessoas atribuem a esta carta o sentido de julgamento no sentido tradicional católico, o de que estaremos sendo julgados pelos nossos pecados. |
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20. O Julgamento |
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[Tarot Balbi] |
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Quando percebemos nossas vidas e nossos corpos como separados, estamos presos e fechados em nossas armaduras psíquicas, estamos presos em nossos infernos auto-criados.
Minha compreensão está distante desta linha e mais alinhada com a dos antigos gnósticos... Primeiro, podemos nos lembrar daquela expressão antiga de que nossos corpos podem ser túmulos ou templos de luz divina, dependendo de como vibrem. Podemos também nos lembrar que os sons podem ser poderosos aceleradores e harmonizadores de nossas vibrações, e o anjo mostra esta dimensão do sagrado.
Finalmente, uma informação que ainda não está muito difundida, os templários rejeitavam a ênfase na crucificação e enfatizavam a ressurreição, que é justamente a fusão com nosso corpo de luz. Sintetizando, este arcano fala da aceleração e transmutação de níveis de energias. |
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O som é o poder do Verbo, da criação, da transmutação e de liberação. Ouçam... o som das cigarras! Este é o som das estrelas, que ativa a glândula pineal, que ajuda nossa abertura para a consciência cósmica. Com este som você pode aumentar sua freqüência, e se você se sente incomodado, pode ser um sinal de que está resistindo a mudar.
Em uma leitura normal, este arcano pode estar simplesmente dizendo que aquele assunto tratado provavelmente vai melhorar. Muitas vezes, na vida em geral ou mesmo em um grupo de trabalho psíquico, há uma queda de freqüências. É claro que cada pessoa tem um campo energético, uma aura, um conjunto psíquico que interage com diversos níveis de expressões, podendo formar um campo de grupo. Este campo, assim como os campos individuais, está sujeito a constantes interferências, às vezes harmônicas e às vezes desarmônicas, de acordo com as ressonâncias empáticas ou aberturas dos participantes.
As energias dos planos sutis na maior parte das vezes não atuam diretamente em nosso plano, mas através de nossas aberturas e forças. Quais são nossas brechas mais freqüentes, através das quais outros seres se alimentam de nossas energias? Nossas culpas, nossos medos e nossas fixações. Quando caem nossas freqüências, podemos reacelerá-las meditando, orando, respirando profundamente em nossas emoções, nos movimentado ou agindo.
Primeiro, observamos e aceitamos o que está ocorrendo e, depois atuamos de uma ou mais das maneiras citadas, ou outras, como cantar, pintar ou dançar. De qualquer maneira, a aceitação de nosso vazio e não sua negação é necessariamente o ponto de partida. Uma dica: nossos medos devem ser enfrentados com ação e não com pensamentos; nossas culpas transmutando-as em sentido de responsabilidade através de uma compreensão profunda de como temos sido manipulados e de uma maior suavidade para conosco e nossas obsessões através de um trabalho de nos sentirmos centrados, de estarmos bem conosco e da criação de certo silencio interior. Quietude e movimento, simbolicamente a montanha e o vento, com uma cachoeira, é claro.
O Julgamento junto com a Imperatriz mostra como manter nossas forças naturais em um nível elevado, perfeitamente em sincronia com as forças planetárias e humanas, permitindo-nos acesso a uma fonte inesgotável de alegria, leveza e poder magnético. |
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out.07 |
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