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  | 2016: paixões  sectárias no ar | 
  
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    | O ano será dominado pela quadratura Saturno/Netuno que já  teve sua primeira formação em novembro passado. Em março ocorrerá eclipse solar  total próximo a Netuno, abril marca o estacionamento e retrogradação de Marte  próximo a Saturno. Em maio é a vez de Júpiter participar da dança voltando ao  movimento direto em Virgem, em junho nova quadratura exata, agosto traz Marte  conjunção Saturno e em setembro última quadratura enquanto Júpiter ingressa em  Libra.  O significado geral e o impacto  nos países foram delineados na  crônica de outubro: As formas do coletivo. | 
  
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    | Resta acrescentar que o aspecto envolve religião e ética  pelos signos ativados, Sagitário e Peixes. É bom lembrar que a na última  entrada de Netuno em Peixes (1848) deu-se o fim do movimento romântico e suas  ilusões, grassou o mais crasso materialismo que se possa imaginar: o cérebro  produz pensamento como o fígado produz a bile. Vemos novamente algo disto na  COP 21 em Paris (Conferência sobre o clima), o acordo está emperrado porque não se chega a um consenso  sobre o financiamento.  Podemos ver o  mesmo problema na questão do Estado Islâmico. | 
  
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    | Raqqa, a capital da barbárie. Do site notícias.terra.com.br | 
  
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    | Foto em www.noticias.terra.com | 
  
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    | Outubro e novembro marcaram uma escalada na barbárie: avião russo, atentados em Beirute, Bagdá e  Paris, possivelmente o recente em São Bernardino na Califórnia. O mapa  astrológico francês (veja) apresenta uma quadratura Marte (Gêmeos)  e Plutão (Virgem) ativada pela entrada de Saturno em Sagitário. Há três  iniciativas básicas para combater o Estado Islâmico: parar de vender armas, de  comprar petróleo e bloquear o dinheiro no sistema bancário internacional. E aí  começa o cinismo: os franceses venderam muitas armas para a Arábia e o Qatar  que repassam parte para os combatentes sírios contra Assad, elas terminam nas  mãos do Estado Islâmico. O governo turco compra o petróleo em poder dos jihadistas e o  dinheiro em banco é intocável e sagrado como se sabe. Enquanto isto não for  resolvido, o EI não será desmantelado e os atentados prosseguirão.  Os subúrbios das grandes cidades na Europa  continuam a ser um terreno fértil para recrutar jovens jihadistas. | 
  
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    | Este tema envolve uma amarga ironia. O Estado Islâmico é o  fruto maduro da invasão americana no Iraque, mas os refugiados e atentados  ocorrem na Europa, com amigos como estes não há necessidade de inimigos. Os  europeus não dão um pio sobre este assunto escabroso e os norte-americanos  refugam em acolher refugiados. Tudo isto põe a nu o colapso político europeu.  Júpiter está em retorno no mapa da União Europeia e sofre pesada pressão por  parte de Saturno/Netuno, ele rege a casa 8 do mapa (veja. | 
  
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    | No Brasil, a  crônica de outubro já apontava a intensificação da tensão com Saturno em oposição  direta à conjunção Lua/Júpiter do mapa natal. O rompimento das barragens em  Mariana materializou o mar de lama em que vivemos desde 2014, e a expansão dos  casos de microcefalia pelo vírus Zika constitui uma metáfora sinistra da situação  do país. O abraço de afogados de Dilma e Cunha terminou quando o Sol cruzou  Saturno no céu e a Lua em Virgem fez quadratura a Saturno no céu e à conjunção  Lua/Júpiter natal. | 
  
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    | O governo corre para agilizar o processo de impeachment e  abreviar o recesso parlamentar, a oposição quer retardar para obter mobilização  popular, pois não será fácil ter maioria na Comissão de 65 deputados ou arregimentar  342 votos na Câmara dos Deputados. Até o eclipse de março o imbróglio deverá  estar encerrado. Seja qual for o resultado a recessão prosseguirá e será a  herança de Dilma.  A maioria dos  economistas concorda que o Orçamento deve ser ajustado e a dívida pública  estabilizada, depois é que são elas, os diagnósticos variam muito. Desde 1982 a  economia do país patina desesperadamente e o grau de industrialização caiu como  balão apagado, não vamos a lugar nenhum enquanto a questão não for abordada  realisticamente, ela tem várias implicações inclusive na violência intolerável  que nos assola. | 
  
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    | Eduardo Cunha e Dilma | 
  
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    | Foto em  www.tribunadainternet.com.br | 
  
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    | Estamos vivendo o auge da comédia negra: o impeachment de um  governo de quadrilha será presidido por um bandoleiro-mor, cuja ficha corrida  impressiona. Muitos dão de barato que Eduardo Cunha será cassado no Conselho de  Ética, como estamos no Brasil e o Congresso é claramente mafioso, temos que  esperar para ver. O motivo para o pedido foram as pedaladas fiscais do governo  nos últimos anos e em 2015, ocorre que no mesmo dia do anúncio do início do  processo, o Congresso aprovou o déficit fiscal de 120 bilhões em 2015,  endossando assim as pedaladas. Elas tiveram início em 1931 quando o governo  Vargas transformou o Banco do Brasil num apêndice do Tesouro Nacional, gostaram  tanto da novidade que a conservaram até hoje. | 
  
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    | A COP 21 (A 21ª Conferência do Clima) nestá em  andamento e além do problema do financiamento já mencionado, há também entraves  na questão da obrigatoriedade (vinculação), isto precisa ser aprovado pelos  Congressos dos países, o que não é fácil. Há divergências também nos prazos  para fazer revisões do tratado. Nisto tudo, há uma boa notícia: os preços dos  aparelhos solares e eólicos caíram bastante o que impulsiona sua utilização, os  países petrolíferos do Oriente Médio estão desolados, Rússia e Venezuela  também. | 
  
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    | A oposição venceu  as eleições na Argentina, o bolivarianismo desmorona por inépcia própria. A  história do populismo na América Latina é tediosa: toma-se o poder de Estado  por eleição ou golpe, pratica-se uma política assistencialista de pai dos  pobres e mãe dos ricos, quando a curva inverte é tarde, a despolitização foi  geral e irrestrita. Quando precisam de povo nas ruas não conseguem reunir 50  mil pessoas. | 
  
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    | Nascimento de Jesus | 
  
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    | Vitral de catedral européia | 
  
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    | O ano será duro, especialmente para quem se deixar levar por  boatos e ondas emocionais de sectarismo e hostilidade. Hora de manter a calma,  ouvir muito Bach e Mozart por conta da alegria serena e da perfeita  arquitetura, reler os trágicos gregos e Molière, pois a arrogância, o cinismo e  a tolice estão no auge. Ler o anônimo monge inglês, autor de A nuvem do não saber, e A douta ignorância de  Nicolau de Cusa para compreender que o núcleo de nosso ser é atemporal e toda  confusão que nos rodeia é passageira. | 
  
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    | Boas festas, um ano de iluminações e festejos. | 
   
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