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21 de novembro de 2024

Responsável: Constantino K. Riemma


Os messiânicos e provocadores em ação
Rui Sá Silva Barros
Historiador e Astrólogo
O movimento ‘volta Lula’ começou no ano passado e, com Saturno passeado no MC do mapa do Brasil e Marte fazendo uma longa estadia na casa 8, antecipando mais crises no governo; não era difícil prever que o movimento cresceria. O PT tem um belo abacaxi para descascar: trocar de candidato em junho, só se Dilma desistir, pois decapitá-la vai pegar mal: é um atestado de decepção com o atual mandato. Esse é só o começo das agruras, Lula sabe perfeitamente que a estagnação econômica, a violência e as mazelas não sumirão com um passe de mágica reluta em assumir. Por outro lado, correr o risco de mais quatro anos com Dilma, na mesma pasmaceira, será um enterro retumbante do partido em 2018. Ela anunciou reajustes no Bolsa Família e na escala do Imposto de Renda, em vão, petistas foram vaiados e impedidos de discursar no Primeiro de Maio da CUT. No dia 2 foi confirmada numa reunião do Partido e vaia no dia seguinte em evento em Minas. Saturno no céu faz quadratura ao Sol do partido em Aquário, parece que o aviso é ignorado.
A Presidente Dilma Roussef
A maré não está pra peixe
Nem tudo está perdido para o país, pois dois fatores astrológicos trazem alento: Plutão fará um longo trino ao Sol da carta natal, e o Sol progredido logo deixará Peixes passando para Áries e encontrando o Plutão natal. Dois eventos envolvendo os mesmos planetas. Para quem quer fazer uma reforma do Estado nada melhor. Para que queremos conservar 5,5 mil municípios se nem a metade consegue se sustentar? Isto nos leva à reforma tributária: diminuir a carga gradualmente, torná-la progressiva (quem ganha mais paga mais), distribuí-la melhor fortalecendo os municípios. Nos leva também aos problemas previdenciários e de assistência social, onde ocorrem desordens colossais como no caso do auxílio-desemprego, beneficiados pelo LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), etc. Acabar com o subsídio público aos partidos, sindicatos e ONGs, limitar o número de mandatos e a participação das empreiteiras nas licitações. Terminar com o programa de renda mínima para banqueiros e rentistas que é a Taxa Selic, isto se consegue alongando prazos da dívida pública. Faxinar o poder Judiciário e o Código Penal. Resumindo, acabar com o capitalismo de compadres. Como a casta política está totalmente contaminada, daí é que não sai nada mesmo, os que saíram às ruas em junho do ano passado ainda não aprenderam que ‘abaixo a corrupção’ precisa se traduzir em linguagem política.
A oportunidade está dada, mas pode ser que seja desperdiçada. Em sendo assim e prosseguindo o malabarismo de evitar inflação através de subsídios, logo estaremos no caminho que Argentina e Venezuela tomaram.
O mapa astrológico da posse de Dilma era duro, foi feito e analisado pelo Fernando no site Constelar, disto já sabíamos, mas o que me surpreendeu foi o voluntarismo e a teimosia, nem mesmo a fama de gerente resistiu. A relação com o Congresso foi desastrosa e agora os congressistas chantageiam a presidente com grande desenvoltura.  Estamos sob ameaça de apagões de água e luz por conta das incúrias dos governos, federal e estaduais. A melhor crítica aos anos do PT no governo foi feita pelo economista Reinaldo Gonçalves no artigo ‘O nacional-desenvolvimentismo às avessas’, encontrável na internet. Ele mostra com números a regressão industrial e que estamos novamente voltando à roça, exportando cereais, carnes e minérios.  Merval Pereira chegou a mencioná-lo, mas alguém deve ter dito a ele que Reinaldo era um crítico errado e nunca mais o assunto foi retomado. Como tantos outros jornalistas, Merval não entende o que lê. A situação das contas brasileiras não é calamitosa, mas pode se tornar rapidamente.
Terceira Guerra Mundial pela Ucrânia? A cruz planetária de abril já rendeu algo bombástico, o premiê do país bradou aos céus que a Rússia está começando a dita cuja, e os jornais ocidentais repetem a coisa, o velho imperialismo dos czares está de volta. A realidade é inteiramente outra: os russos perderam a Ucrânia e só querem a Criméia e a bacia do Don (leste) de volta, que a falência seja gerida pelos ocidentais. Sim, Putin é KGB, o governo é mafioso, a democracia para inglês ver etc. Tudo isto é bem sabido, como também que se a Rússia for entregue a própria sorte vai entrar num declínio lento e irreversível, e é o que o KGB quer evitar. O problema não é a Ucrânia, mas a Sibéria rica em minérios e gás; os russos não têm gente nem capital para explorá-la e o governo chinês e as multinacionais ocidentais têm planos grandiosos para a região, ainda mais agora que o Ártico está se tornando navegável. O governo russo não consegue se decidir, mas o problema vem desde Pedro, no século 17.
Mina de diamante na Sibéria
Mineração de diamantes na Sibéria
Os europeus estão dando vexame brabo. Desde o final da Segunda Guerra, eles se tornaram os criados de luxo dos mestres de Washington, mas sempre resistiram em admiti-lo. Não mais, no ano passado, a mando americano, interceptaram o avião de Evo Morales que podia estar conduzindo o famigerado Snowden, o lesa-pátria. Na crise ucraniana a coisa pegou de vez. A revolta teve início por conta de um acordo comercial com a UE, no auge da crise ministros europeus foram lá e assinaram um acordo, no dia seguinte o governo eleito foi deposto. Os europeus ficaram aparvalhados e entregaram o abacaxi para os americanos. O diretor da CIA e o vice-presidente já estiveram em Kiev para garantir a eleição do final de maio: duas velhas raposas serão os candidatos, a ficha corrida deles faria corar um bandido. Neste mês ocorrem eleições para o Parlamento europeu e parece que os partidos nacionalistas e xenófobos farão uma bela bancada, o ovo da serpente está sendo gestado, é o resultado da covardia dos dirigentes em Bruxelas.
Enquanto o vice ia a Kiev, o Manda-Chuva estava em Tóquio para garantir proteção contra os chineses, e pedir para que eles invistam em armas já que o Orçamento americano está apertado. A partir de 1927, um governo militarista e imperialista japonês fez misérias na Ásia, de nível parecido aos dos nazistas. Recentemente foram em bando a um santuário que abriga os mortos na guerra, inclusive gente condenada por crimes. Os coreanos e chineses estrilaram em vão, os dirigentes japoneses nem sequer reconhecem os crimes que cometeram e quando podem os celebram. Ou seja, Washington além de aperrear os russos, resolveu fazer o mesmo com os chineses. Ninguém irá à guerra por causa da Ucrânia falida, mas as provocações americanas estão gerando um clima beligerante. Obama deve estar desesperado, entregará o Afeganistão de volta ao Taliban, o Iraque a uma guerra civil, o acordo Israel/Palestina fez água, a economia doméstica patina sem perspectiva. Reagan tinha uma astróloga que marcava em azul ou vermelho os dias num calendário, Obama poderia ter uma conversa mais séria.
Ele mostraria que Saturno está na casa 4 (fundamentos) dos russos, em cima da conjunção Vênus/Plutão (veja o mapa na crônica anterior). Que o mesmo Saturno nos céus azucrina a conjunção Marte/Plutão na casa 7 (aliados e inimigos declarados) dos chineses, cujo Sol natal na 8 se encontra sob a pressão de Urano/Plutão/Marte nos céus. Que nos EUA, o Sol também está sofrendo tensão por parte dos mesmos planetas. Que isto tudo resulta numa situação delicada e volátil e não é hora para brincadeiras. Quanto aos europeus não perdem por esperar, a tensão começara para valer no ano que vem.
No Oriente Médio, os turcos comemoram um Primeiro de Maio em enfretamentos com a polícia. Erdogan foi acuado o ano passado com denúncias de corrupção no governo e manifestações em Istambul. Reagiu com violência controlando o Judiciário e internet, mas a insatisfação popular não acabou. Enquanto isto, Assad quer fazer eleições com o país arruinado com 2 milhões de refugiados e mais alguns milhões de deslocados. Estou surpreso que Assad esteja sobrevivendo com Saturno no céu passando pelo Sol, Júpiter e Ascendente da carta natal da dinastia. A tentativa de um acordo de paz naufragou de novo, os israelenses continuaram a promover assentamentos na Cisjordânia, a ANP perdeu a paciência e fechou acordo com o Hamas que dirige a Faixa de Gaza, os palestinos da Cisjordânia serão implacavelmente desalojados e Israel vai virar um gueto. Os militares egípcios condenaram mais de 600 membros da Irmandade Mulçumana à morte, e para arreliar o governo americano estão comprando armas da Rússia com o dinheiro que os americanos doam, mais um espinho no coração de Obama.
Economia mundial. Saiu O capital no século 21, do francês Thomas Piketty e alia, está fazendo grande barulho. Ele mostra, com uma profusão de dados, que a concentração de renda e patrimônio voltou aos níveis da Belle Époque, quando eram obscenos, com uma diferença: agora a concentração é familiar, terminou a era de oportunidades. Ele mostra detalhadamente como as políticas econômicas implantadas em 1980 levaram a este resultado. Nos últimos meses mostrei tabelas ilustrando o fenômeno. As reações foram iradas por parte dos liberais, a principiar pela revista Economist que o tachou de marxista, quando o autor é apenas um socialdemocrata bem suave. Além do mais, o autor tem alguma bagagem, cita Balzac e romancistas o que estimula mais ódio ainda. Outro dia um economista me garantiu que Ovídio foi um grego gay, exilado por atentado ao pudor e Metamorfoses era um livro de sacanagem. Eu silenciei e sorri, inútil qualquer discussão.
Charge de Francisco José Bessone
Charge de Francisco José Bessone
 
O fenômeno atingiu a China também onde o índice de Gini (que mede a desigualdade) ultrapassou o dos EUA. O governo chinês contesta a informação e está desesperado porque o Banco Mundial mostrou que o PIB chinês ultrapassou o americano em poder de paridade de compra, os chineses reclamam alegando que sua renda per capita ainda é muito baixa, o que é verdade. A tensão na sociedade chinesa só tende a subir no futuro.
O Brasil continua com desigualdade severa apesar do aumento do salário mínimo e demais programas sociais.
Acabou de sair Conta de juros grandes &Favela de Alcino F. Câmara Neto e Matias Vernengo, o título alude à Casa grande & Senzala. São economistas keynesianos fazendo uma crítica feroz ao rentismo brasileiro: ainda estamos numa situação colonial, só que agora o BC e a Selic fazem o papel da Casa grande. Por falar nisto, Armírio Fraga está de volta pontificando que precisamos enriquecer os ricos.
Alguns filmes retrataram Wall Street como o paraíso de golpistas loucos, depravados e drogaditos, o último foi o Lobo de Scorcesse. Estes tipos existem sim, mas a realidade é bem pior: Wall Street é comandada por gente como Soros, Buffett, Erian, diretores do Citi, Morgan, grandes fundos de investimento. Gente que passa por normal, tem família, não dão escândalos, e arruínam o mundo silenciosamente. Quando alguém em Hollywood tomará coragem e mostrará esta realidade?
E o clima também não ajuda, eventos extremos como secas e enxurradas prejudicam colheitas, provocam deslocamentos de populações, perdas de residências. Há notícias de bactérias super-resistentes. Netuno em Peixes, silencioso e amplo, Deus nos acuda. 
Os judeus e mulçumanos esperam o Messias, cristãos a volta de Jesus, budistas a vinda de Maytreia e os védicos a de Kalki, décimo avatar do deus Vishnu. Os políticos não têm paciência para esperar tanto e assim os russos esperam que Putin lhes restitua as antigas glórias, os americanos esperam que a economia se recupere para retomar seu esporte favorito, o de policiar o mundo (quadratura Marte/Netuno) no mapa natal, e os brasileiros a volta da pajelança com Lula. Marte retoma o movimento direto em dias, mais adiante ingressa em Escorpião e encontra Saturno, vai ser muito bonito, aqui, na Rússia, na China e EUA.
Entendendo o mulato inzoneiro. Corria o ano de 1928, Urano ingressara em Áries e dois eventos iriam alterar os rumos da música popular: a gravação elétrica que nos deu Mario Reis e Carmem Miranda, e a fundação de duas escolas de samba. Então Francisco Alves e Mario Reis compravam sambas de autores negros como Ismael Silva que diziam: Seu eu precisar algum dia, de ir ao batente, eu não sei o que será, pois vivo na malandragem e vida melhor não há, se eu precisar.  O país foi inundado por música bem humorada, brejeira e alegre com Noel, Lamartine, João de Barro e outros. Em 1932, Orestes Barbosa escreveu um livro relatando a convivência com os sambistas de morro. No ano seguinte um raio em céu azul, Silvio Caldas gravou um samba de um novato, Wilson Batista, que dizia: Lenço no pescoço/ navalha no bolso/ eu passo gingando/ provoco e desafio/ eu tenho orgulho de ser um vadio.
Foi um escândalo, o governo estava promovendo a ideologia do progresso através do trabalho, estávamos sob uma quadratura Urano/Plutão. Noel, notório boêmio e amigo de Wilson, compôs um samba rebatendo e dando início à famosa polêmica, mas isto é o de menos. Basta consultar a discografia de Francisco Alves e Mario Reis, em 1934 nada de samba de malandragem, Silvio Caldas e Orestes Barbosa compuseram Serenata: dorme a teus pés o meu ciúme / enjeitado e faminto como um cão. E o Brasil entrava numa era de valsas e serestas, os poetas parnasianos reencarnavam.
Enquanto comunistas e integralistas se pegavam nas ruas, Carlos Galhardo gravava Cortina de Veludo e Italiana (que desfiava todos os pontos turísticos da península).
Wilson Batista
Wilson Batista segurando o disco
com as músicas da Polêmica
 
Em 1937, a coisa chegou ao auge com Rosa, valsa de Pixinguinha de 1917 que recebeu versos de um mecânico: Tu és divina e graciosa, estátua majestosa, do amor por Deus esculturada... o que mostra bem como o parnasianismo tinha se consolidado nas classes populares. Foi o ano do golpe do Estado Novo. Pior ficava a situação política, mas etéreas as valsas e serestas, uma retórica oca e desbragada.
Claro que o movimento deixou algumas obras-primas: Página de dor, Chão de Estrelas, Saudades de Matão, Lábios que beijei, Céu cheio de estrelas, Eu sonhei que tu estavas tão linda e Velho Realejo (maravilhosa, versos simples e de grande impacto, arranjo perfeito, de Custódio Mesquita e Sadi Cabral, gravada por Silvio Caldas).
Wilson saíra chamuscado da polêmica, levara na cabeça Palpite Infeliz do grande Noel, mas ele era grande compositor e voltou com tudo a partir de 1939, quando o DIP já controlava e censurava músicas. Seu Oscar, Emília, Acertei no milhar são desta época.
Em 1941 uma obra-prima gravada por Morangueira: Seu Martins Vidal, eu moro no Lins e sou o tal, há muito tempo que exerço uma fiel profissão, eu não sou mais aquele antigo trapalhão... É Averiguações, um samba de breque reportando as agruras de um malandro regenerado, acusado de um roubo em Copacabana, mas o verdadeiro ladrão era uma pinta bacana. Em 1945, valsas e serestas saíram de cartaz, uma forte evidência que o movimento durou enquanto durou o período político sombrio. A carreira de Carlos Galhardo e Silvio declinou, eles estiveram profundamente envolvidos. O Estado Novo também patrocinou o samba-exaltação de profundo mau gosto Oh meu Brasil, eu te proclamo, majestade do universo.
Ismael (14/9/1905) tinha o Sol conjunto a Mercúrio do mapa natal do Brasil, ele foi preso por matar alguém defendendo a irmã. Noel (11/12/1910) tinha o Sol em Sagitário em quadratura ao Sol e Mercúrio do Brasil e a Lua em Áries (o senso de humor ferino). Wilson (3/7/1913) tinha o Sol a 10 de Câncer em oposição a Urano/Netuno do mapa do país e Marte conjunto ao Saturno natal, um símbolo do conservadorismo no país. Silvio Caldas (23/5/1908) tinha o Sol a 2° de Gêmeos e a Lua em Peixes, gravou o samba de Wilson e no ano seguinte converteu-se ao parnasianismo e bom mocismo. Carlos Galhardo (24/4/1913) tinha o Sol a 3° de Touro ativando a oposição Marte/Saturno do país, um bom símbolo para o Estado Novo.
Nisto tudo Netuno atravessava Virgem e muitos musicólogos chamam de ‘Era de ouro da MPB’ este tempo, não pelas valsas, mas pela música deliciosamente brejeira e zombeteira, eles têm razão: Conversa de botequim é praticamente um hino nacional, retrato fiel das classes populares das grandes cidades brasileiras. Patrão, o trem atrasou, por isto estou chegando agora, trago aqui um memorando da Central, o trem atrasou meia hora, o senhor não tem razão para me mandar embora... (Paquito, E. Silva, 1941).O humor ainda sobreviveu nos sambas e marchas nos carnavais da década de 1950, mas o DIP deixou um legado funesto: a música dos desfiles das escolas virou um samba do crioulo doido e não se recuperou até hoje, e pensar que Não quero mais amar a ninguém (Cartola e Carlos Cachaça) foi cantada pela Mangueira no desfile de 1936. É possível escrever uma história social do Brasil a partir da música popular, ela é claramente o atestado de inventividade de nosso povo. Todas as músicas citadas são facilmente encontráveis no Youtube.
O povo da boa vontade. Professores de Cocais do Alves (PI), Sobral (CE) e Foz do Iguaçu (PR) cansaram do vexame educacional pátrio. Reuniram-se, começaram a reivindicar melhor preparação, acompanharam as famílias dos alunos, exigiram diretores profissionais. Resultado: as notas médias destes municípios subiram substancialmente. Foram movimentos independentes. Alguém dirá: em pequenas cidades é fácil conseguir. Nada impede que se comece num bairro de uma grande cidade. As capitais dos estados incharam e parecem sufocadas por inércia e violência, barris de pólvora à espera de explosões. Aos professores vitoriosos minha grande admiração.
Contato com o autor:
Rui Sá Silva Barros é historiador, astrólogo e
estudioso da Cabala: rui.ssbarros@uol.com.br
Outros trabalhos seus no Clube do Tarô: Autores
Edição: CKR – 05/05/2014
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